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martes, 18 de mayo de 2010

COMUNISTAS REALIZAM MANIFESTAÇÂO HISTÓRICA EM ATENAS..MARÉ VERMELHA

Comunistas realizam manifestação histórica em Atenas..Maré vermelha

Os comunistas gregos realizaram no sábado, 15, em Atenas, uma das maiores manifestações de que há memória no país
nos últimos anos.

Mais de 100 mil pessoas exprimiram a sua determinação de resistir à ofensiva do capital.

De todos os pontos do país, chegaram a Atenas para protestar contra as duras medidas de austeridade, contra o corte dos salários e das pensões, contra o aumento de impostos e a redução dos direitos sociais, e para afirmar que existe uma solução – o poder popular e o socialismo.Desfilaram durante mais de uma hora até alcançarem a ampla praça onde teve lugar o comício, inundando as ruas da capital com um oceano de bandeiras vermelhas, entoando palavras de ordem que apelavam à unidade e à luta: «Vem connosco, há uma solução», «O vencedor tem de ser o povo, não os monopólios, «Organização, aliança, poder popular».

A convicção de que «existe uma solução, existe uma saída, chegou o momento de o povo tomar a palavra» – lema desta grandiosa jornada nacional – seria reafirmada pouco depois pela secretária-geral do KKE, Aleka Papariga, que esteve acompanhada no pequeno palco montado na praça por representantes de vários partidos comunistas que ali manifestaram a sua solidariedade aos comunistas e trabalhadores gregos.Entre estes convidados estrangeiros esteve Ângelo Alves, da Comissão Política do PCP, Erhan Nalchagi, membro do Bureau Político do Partido Comunista da Turquia, Astor Garcia, membro do Comité Executivo do Partido Comunista dos Povos de Espanha e David Para, representante do Conselho Nacional do Partido dos Trabalhadores da Bélgica.

Uma luta pelo futuro «O governo mente vergonhosamente quando diz que as medidas serão mantidas durante três ou no máximo quatro anos», acusou Papariga avisando que, «mesmo que a Grécia pudesse sair a breve prazo do ciclo da crise, as coisas não melhorariam para o povo».

E respondendo às crescentes pressões contra os comunistas por parte do governo, que procura limitar a sua acção exigindo «respeito e obediência à Constituição», a dirigente esclareceu:
«Declaramos mais uma vez claramente a nossa firme orientação desde 1918: lutar a qualquer custo não apenas pela resolução dos problemas quotidianos do povo, mas também para convencer o povo de que o seu futuro é o socialismo e o comunismo».

Lembrando que todos os governos burgueses violam normas fundamentais das suas próprias constituições, Papariga frisou que «a Constituição é um resultado da correlação de forças em cada período. Quando a situação tende para a reacção, a Constituição muda para pior. Quando a correlação de forças tende a alterar-se a favor do povo, então pode ser melhorada e tornar-se menos escandalosa; e quando o povo vencer, fará a sua própria Constituição».

E mais adiante: «Hoje não é suficiente que o povo elabore uma lista de exigências, petições e pedidos. As reivindicações, os objectivos da luta, as propostas concretas devem demonstrar a possibilidade de resolver os problemas do povo. No entanto, só poderão ganhar dinâmica e ser efectivos se fizerem parte da estratégia da luta pelo derrubamento dos monopólios, da luta pelo poder e por uma economia do povo, se estiverem ligados a uma aliança e à luta comum com o KKE», convergência que segundo se sublinha no documento não implica necessariamente total acordo com a concepção do KKE do socialismo e do comunismo.

Todavia, os comunistas gregos insistem em que «há condições objectivas que possibilitam uma organização diferente da sociedade caracterizada pela decisão do povo de transformar a propriedade dos monopólios em propriedade social.»Legenda: Vários sectores da sociedade grega convergem na necessidade de lutar por uma sociedade que socialize os monopóliosPor uma frente popular e socialDias antes da gigantesca manifestação em Atenas, a secretária-geral do KKE, Aleka Papariga, apresentou ao povo grego as propostas do partido para sair da crise.

No documento, os comunistas consideram que chegou o momento para a formação de uma «frente popular e social» para a acção política de massas, que tome uma forma diferente e permita «multiplicar as forças militantes».«As premissas de uma tal frente existem hoje como o demonstram a Frente Militante dos Trabalhadores (PAME) , o Movimento Grego Antimonopolista dos trabalhadores independentes e dos pequenos comerciantes (PASEVE), o Movimento Militante dos Camponeses (PASY), a Frente Militante dos Estudantes (MAS) e outras forças do movimento social.

Outras formações emergirão ao longo do caminho.»Esta frente deverá «reforçar a proposta alternativa de um poder e uma economia do povo, tendo como palavra de ordem central a socialização dos monopólios, a formação de cooperativas populares em sectores onde a socialização não é possível, a planificação nacional sob controlo do povo e dos trabalhadores a partir da base».O KKE considera que uma retoma da economia será sempre fraca e que tal não evitará uma nova crise cíclica ainda mais intensa do que a actual. Isto porque «a gestão da crise, seja pela UE seja pelo FMI, não pode superar as contradições da produção capitalista cuja finalidade e motor é o lucro.

Tudo o que é apresentado como um meio de resolver um problema, por exemplo a dívida da Grécia, pode exacerbar fortemente outros problemas.»Sobre a dívida da Grécia, o KKE sublinha que se trata de uma «grande farsa», já que a sua causa não é como se afirma um problema de má gestão, mas «o resultado de um declínio progressivo de longo prazo da produção industrial e agrícola, com o aprofundamento das contradições ao nível da UE e ao nível internacional».

Neste quadro de aprofundamento da crise geral do capitalismo, o KKE defende a ruptura com o sistema, considerando que o país «tem as condições prévias para constituir e desenvolver uma economia popular autónoma».«Não há senão uma única escolha: uma mudança nas relações sociais de propriedade historicamente ultrapassadas, que determinam igualmente o sistema político.» (…) «Temos desenvolvido posições e reivindicações para cada problema e questões isoladas que têm surgido.

Contudo, doravante isto não é suficiente. Uma proposta alternativa de progresso é necessária para que a luta tenha uma finalidade, um objectivo, um sentido e finalmente possa exercer pressões suplementares em todas as suas fases.»

Um abraço solidário

«Recebam um forte e caloroso abraço de Portugal, dos trabalhadores e do povo português em luta. Um abraço amigo e solidário dos comunistas portugueses e do seu Partido – o Partido Comunista Português», disse Ângelo Alves, membro da Comissão Política do PCP, que participou no comício em Atenas a convite do Partido Comunista da Grécia.

Este abraço, prosseguiu o dirigente do PCP, é «todos os dias forjado na partilha do objectivo de trilhar, por via da luta, os caminhos da real alternativa de fundo ao capitalismo e à sua crise que se aprofunda – o socialismo.»«A todos vós queremos deixar uma mensagem de estímulo e de confiança. Queremos dizer-vos que não estão sós na vossa luta. Em Portugal – confrontados com os mesmos ataques, as mesmas chantagens, as mesmas mentiras – existe também um povo e um Partido Comunista que, lado a lado com as massas trabalhadoras e populares, com o movimento sindical de classe, defendendo as conquistas da Revolução libertadora de Abril, não se verga e não desiste de lutar.»

Em Portugal existe um Partido e um povo trabalhador que, apesar da distância geográfica que nos separa, está do vosso lado na luta de classes». (…)«Aqui estamos ao vosso lado afirmando que existe uma saída. E que é por essa saída, construída pelo povo, para o povo e com o povo que os comunistas estão dispostos a fazer sacrifícios e a lutar. E sempre com uma imensa alegria, por mais difícil, longa e exigente que seja a luta de emancipação dos trabalhadores e dos povos!».

Fuente: Avante/PrensaPopularSolidaria
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Correo: pcvmirandasrp@gmail.com

ATENAS-GRECIA..GRANDIOSA MULTITUDINARIA E IMPRESIONANTE MANIFESTACIÓN DE APOYO A LOS COMUNISTAS EN ATENAS GRECIA

Atenas : grandiosa manifestación de apoyo a los comunistas…

Por: Partido Comunista de Quebec/Traducción de L·Humanité en Español

Respondiendo a los ataques orquestados por el gobierno griego contra los comunistas griegos -Partido Comunista Griego (KKE)-, vinculado a su fuerte implicación en las recientes manifestaciones y huelgas generales, más de 100.000 personas salieron a las calles de Atenas el sábado 15 de mayo en apoyo a los comunistas. Las imágenes son impresionantes; un mar de banderas rojas, con el símbolo del KKE, estaban por todas partes en esta manifestación monstruo.

Tras los incidentes trágicos del 5 de mayo, donde 3 personas murieron, como consecuencia de actos de provocación realizados por desconocidos todavía no identificados, actos de provocación de los que el Partido Comunista Griego y los sindicalistas se han desmarcado claramente, aun conociendo eso el Estado griego ha aprovechado para multiplicar los ataques contra los comunistas.

Todo el mundo sabe en Grecia que el KKE juega un papel clave en el actual movimiento de protestas en marcha. Igualmente no hay que sorprenderse de que tales ataques se multipliquen por parte de los partidos de derecha y del Estado griego contra los comunistas y el KKE.

Una nueva huelga general está convocada para el jueves, 20 de mayo. El movimiento de lucha en Grecia está lejos de debilitarse.

Traducción de J. A.

Fuente:P.C. Québec/L·Humanité en Español/PrensaPopularSolidaria
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Correo: pcvmirandasrp@gmail.com

PARTIDO COMUNISTA GRIEGO (KKE) PRESENTA SU PROPUESTA DE SOLUCIÓN PARA LA CRISIS GRIEGA

Por Aleka Papariga
Secretaria General del Partido Comunista de Grecia –KKE.

El Partido Comunista de Grecia siempre manifestó, especialmente después de 1991, que era un engaño creer en el desarrollo continuo del capitalismo, de su competitividad y productividad, que resultarían en un supuesto beneficio común para trabajadores y capitalistas. Nuestro Partido siempre apunto para la inevitable crisis económica en todas las economías capitalistas. El KKE previó la crisis y la inexorable irrupción aguda, repentina y profunda, que tornaría claras todas las contradicciones interimperialistas y sociales.

Los apologistas del sistema capitalista, entre ellos los autoproclamados defensores del viejo PASOK1 y los revisionistas, reduciendo la crisis económica a un problema de gestión, negando o encubriendo la propia base sobre la cual se asienta, el propio capitalismo.

Las condiciones de hoy exigen que nos demos cuenta de que la conciencia político-social se desenvuelve de forma acelerada, principalmente cuando se expresa en lucha organizada, planeada y con perspectivas de continuidad en el futuro. Son las condiciones de vida del pueblo, de la clase trabajadora y de las familias de bajos ingresos lo que nos preocupa y no las ganancias de los capitalistas.

Nuestra estrategia consiste en impedir la imposición de las medidas bárbaras, en tanto nos sea posible, consideradas las condiciones de hoy, para evitar que esas medidas sean legitimadas en la conciencia de las personas, para que los trabajadores se disocien del PASOK y de ND2 y de sus políticas, para reagrupar al movimiento y llevar adelante un contraataque que derrumbe el equilibrio de fuerzas políticas que están en el poder hoy, a favor del poder popular. Nosotros no somos indiferentes, ni observadores neutrales, pero en la medida en que la coyuntura política no nos permite una intervención más eficaz a favor del pueblo, queremos dar prioridad al movimiento social, fuera del Parlamento.

Ha llegado la hora para formar un frente social y popular para las acciones políticas y de masas que adquiera una forma diferente y se desarrolle a partir de las fuerzas militantes que deben ser multiplicadas; esto es, la militancia de los trabajadores del sector privado y público, de los autónomos empobrecidos de los pequeños negocios, como los artesanos y los pequeños comerciantes, de los agricultores pobres, con el refuerzo en la participación de la juventud, de los hijos de la clase trabajadora, de los que están en programas de entrenamiento, de las mujeres e inmigrantes, de los luchadores en los campos de la ciencia, del arte y de la cultura.

Por esos motivos es indispensable la unión de esas fuerzas con el Partido Comunista de Grecia –KKE-, independientemente de la concordancia, o no, de esos trabajadores en todos los puntos con nuestros Partido, o si ellos tienen dudas o diferentes puntos de vista sobre el socialismo.

Los principios de la posibilidad de construcción de ese frente existen, como se muestra por el Frente Militante de Todos los Trabajadores (PAME), del Movimiento Antimonopolista Griego de los Trabajadores Autónomos y de los Pequeños Comerciantes (PASEVE), del Movimiento Militante de todos los Campesinos (PASY), el Frente Militante de todos los Estudiantes (MAS) y otras fuerzas del movimiento social. Otras formaciones surgirán a lo largo del camino, inclusive de movimientos de masas contra la guerra imperialista, por la defensa de derechos individuales y colectivos, por la defensa de derechos democráticos, por la defensa de derechos sindicales y aquellas asociaciones que actúan en el área de los gobiernos locales.

El corazón, la sede física de esas luchas, son los centros de trabajo, las calles con pequeñas tiendas, las zonas rurales, las escuelas, las universidades, los barrios de inmigrantes, toda categoría de trabajadores, los barrios populares. El bloqueo de las nuevas medidas contrarias a los trabajadores, en especial la abolición de los contratos colectivos de trabajo con la llegada de contratos individuales, la lucha por la reducción de la jornada de trabajo y contra la flexibilización de los derechos laborales, etc., deben ser conducidas de forma enérgica, en cada centro de trabajo.

Los trabajadores deben alterar el equilibrio de las fuerzas desde abajo y esta alteración se debe expresar, tomar forma, en la medida que las luchas también se transformen en lucha política. El pueblo no debe ya de pagar, de forma continua, sometiéndose a sacrificios indescriptibles, a la ganancia de los industriales, de los dueños y constructores de navíos, de los grandes comerciantes y de los monopolios en general.

Ese frente popular y social debe tener dos objetivos interrelacionados.
El primero es la lucha que incluye la resistencia, para desgastar y minar las bárbaras medidas que el gobierno y sus aliados estar intentando hacer pasar; lucha contra la compleja maquinación que parte del sistema político burgués y de la plutocracia.

Las luchas de desgaste no son suficientes; debemos alcanzar algunas pequeñas o grandes victorias.

En tanto, la más importante tarea del frente debe ser creativa para que surja un punto de vista popular militante, traer dignidad y optimismo militantes, patriotismo de clase e internacionalismo, acción e iniciativas populares que puedan transformar al frente en una corriente de amplio espectro de cambios y de desequilibrio la correlación de fuerzas existentes.

Ese frente tiene una opción, creativa y realista. Para reforzar la propuesta alternativa del poder popular y de la economía popular tenemos como consignas principales, la socialización de los monopolios, la formación de cooperativas populares en sectores donde la socialización no sea posible, planificación nacional y control popular y de los trabajadores de abajo para arriba. Así se probara y se demostraran las posibilidades reales que aún tenemos de desarrollo del país, y no se debe perder un tiempo precioso en el debilitamiento y destrucción de esas posibilidades.
El Partido Comunista de Grecia esta incrementando sus esfuerzos para propagar esa propuesta política al mismo tiempo en que aumenta su presencia en las luchas cotidianas.

Para el día 15 de Mayo estamos organizando una movilización de carácter nacional que hará a nuestra propuesta, a nuestra iniciativa, a nuestra oposición completa a las políticas públicas de hoy, al sistema de hoy, aún más ampliamente conocidas.

Sin Ilusiones

La adhesión a las medidas tomadas no impedirá una recuperación débil de la economía griega y una nueva crisis cíclica, aún más intensa de la que estamos viviendo hoy. De ahora en adelante, el pueblo debe estar listo para generar una ruptura en el sistema y no volverse una “Ifigenia3”. Nosotros no endosamos el punto de vista de que los sacrificios del pueblo serán en vano; los sacrificios serán utilizados para mayores ganancias del capital, ellos irán para los bolsillos de los capitalistas.

La recuperación económica capitalista griega se esta tornando crecientemente difícil, aunque se torne estable para la zona del euro. La retracción de la producción industrial solo puede recuperarse con grandes dificultades.

La administración de la crisis, sea por la Unión Europea, sea por el FMI, no conseguirá superar las contradicciones de la producción capitalista, cuyo objetivo y motivación es la ganancia. El que quiera que aparezca como un medio para solucionar un problema, por ejemplo, la deuda de Grecia, puede exacerbar otros problemas. Desagregarse de la Unión Europea y la desobediencia son prerrequisitos para la mejoría de las condiciones de vida del pueblo. Cualquier modo de resistencia tiene su valor desde que tenga la perspectiva de la alternativa de poder.

Contrariamente, las reacciones desordenadas o negociaciones desunidas solamente sirven para fortalecer el proceso de explotación.

El gobierno, después de crear las condiciones que vuelven una aventura los pagos y nos llevan a la bancarrota, continuo con su plan preconstruido para apoyar un mecanismo de la Unión Europea y del FMI, continuación de una serie de incoherencias, lo que permitió al FMI, de manera profunda, aparecer frente a Europa como un autoproclamado “salvador de los pueblos”.

Las estimaciones de una ruina inminente en nuestro país son exageradas, de forma exacerbada, la situación les sirve como un modo de extorsión.
Desde los primeros momentos, nosotros reconocemos y enfatizamos que la adhesión a esos mecanismos será una realidad. El gobiernos va a encontrar capital para prestar porque ningún gobierno burgués o contra el pueblo abandonara a la clase burguesa, los empresarios del país, y no los dejara sin apoyo. El gobierno griego quiere crear el cuadro ideal para la extorsión, la atmósfera perfecta de pánico y golpe en la cual el pueblo griego aceptara rápidamente las medidas que ya fueron decididas veinte años atrás.

Por supuesto la ansiedad del gobierno respecto a las condiciones impuestas para el préstamo se enfrento a los conflictos y contradicciones reales que no tienen nada que ver con el pueblo. Grecia se encontraba en medio de la tormenta debido al hecho de que su enorme deuda fue utilizada por los países capitalistas competidores de la zona del euro y también por los EEUU, Rusia y China. Grecia llamo la atención debido a su posición y ligazones con los países del este de la Unión Europea, Eurasia e inclusive del Extremo Oriente. Grecia se convirtió en el eslabón débil de la zona del euro y para los intereses del capital y, más ampliamente, porque a través de Grecia, los países en concurrencia, liderados por grandes empresas, pueden así asociarse a la península de Europa Occidental.

No se trata de una cuestión de diferentes intereses entre los respectivos pueblos. Esos conflictos deben conducir a la unidad de acción de los pueblos porque, independientemente de cual país o de cual moneda estén en primer plano, los pueblos van a perder, en lugar de obtener, de ganar nuevas conquistas económicas.

En lo que toca a la deuda pública que será negociada mediante prestamos, combinados con el Pacto de Estabilidad y Desarrollo, o a través de una renegociación que seria tratada internamente, se trata de un embuste total, una desorientación, una utopía.

Para comenzar, la deuda no es solo un asunto de Grecia. Muchos países capitalistas, inclusive los desarrollados poseen una deuda pública siempre creciente. No se trata de una simple capacidad de administración como quieren hacer creer los partidos oportunistas y burgueses.

Es un resultado del declive gradual y de largo plazo de la industria de transformación y de la producción agrícola debido a los antagonismos agudos que ocurren a nivel de la Unión Europea y también a nivel internacional.

Los ramos industriales de energía y telecomunicaciones, así como otros ramos específicos de producción que se desarrollaron en Grecia, debido a sus limitaciones, no fueron capaces de compensar la recesión en la producción como un todo.

La deuda ocurre por las enormes rebajas fiscales dadas a las empresas, del financiamiento estatal del gran capital, de los gastos inconmensurables para el programa de armamento de la OTAN, de la competencia capitalista bajo las condiciones de la Unión Europea, de los gastos contraproducentes para los Juegos Olímpicos.

La competitividad y las contradicciones interimperialistas tienen consecuencias que llevaron a la crisis a tornarse aguda.

El dólar quiere recuperar la posición que gozaba como moneda de reserva mundial. La desvalorización del euro beneficia a Alemania que es la mayor exportadora de Europa durante un periodo en que ella está perdiendo su condición de líder mundial de exportación frente a China.
Eso tiene que ver con los flujos del capital que llevan al aumento del lucro aleatorio a través de los llamados productos de alto riesgo, o sea, los premios de seguro en obligaciones, títulos, del estado. Estos flujos son substanciales, importantes, pero ellos no son propiamente especulativos en el sentido estricto del termino y si hacen parte de la lógica del sistema.

Hay también la presión de los capitalistas que quieren hacer inversiones directas en Grecia, más quieren que sean aprobadas, primero, medidas contra el mundo del trabajo, medidas que ya fueron aplicadas en el resto de Europa, pero que aquí en Grecia vienen con retardo debido a las luchas populares inspiradas y apoyadas por el Partido Comunista de Grecia. Esos capitalistas quieren el fin de las profesiones cerradas creando las condiciones necesarias para dominar las nuevas esferas de actividad en detrimento de las capas medias, en los sectores donde los monopolios aún no han sido capaces de dominar, como en la industria de la construcción, los transportes, productos farmacéuticos, etc. Las contradicciones también se expresan entre los capitales norteamericanos, árabes, chinos y rusos que se posicionaron en la economía de Grecia considerándola un país intermedio y una especie de trampolín para sus ingresos en el mercado mundial.

Propuesta del Partido Comunista de Grecia –KKE.

El Frente democrático, Anti-imperialista, Anti-monopolista-

Poder Popular y Economía Popular.

El pueblo griego tiene que escoger entre dos caminos para el desenvolvimiento de nuestra sociedad: el camino que se esta siguiendo o el que precisa ser creado por la lucha del pueblo.

Nosotros sustentamos con hechos y pruebas, que Grecia, a pesar de los daños serios y destructivos en determinados sectores debido al dominio del capital y la competencia monopolista, en la economía agrícola, tiene los pre-requisitos indispensables para crear y desarrollar una economía popular autosuficiente.

La evolución negativa de los últimos 20 años en ciertos ramos de la producción industrial, en la economía agrícola, puede ser tratada y recuperada bajo condiciones diferentes de política económica y de política social. Aún no es tarde.

Grecia tiene un nivel satisfactorio de concentración de la producción, de medios de producción, una extensa red comercial, y un nivel especifico de desenvolvimiento de tecnologías modernas. Tiene, actualmente, una gran y experimentada fuerza de trabajo, con un mejor nivel educacional y de especialización, si se compara con las generaciones pasadas, y una importante y extensa mano de obra en los dominios de la ciencia.
Posee valiosos recursos naturales generadores de riqueza, importantes reservas de riquezas minerales que representan una ventaja en la producción industrial y de bienes de consumo.

Grecia tiene la gran ventaja de poder garantizar el abastecimiento de productos alimenticios para poder, no solo, atender las necesidades de su población, sino las demandas del comercio exterior. Posee la capacidad de producir productos modernos, maquinas, herramientas y equipamientos.

Para que la economía popular pueda existir para todos, nosotros necesitamos encontrar una solución para el problema de la propiedad, intentando satisfacer las necesidades de la población y no las necesidades de la ganancia.

La elección es única: una mudanza en las relaciones sociales de propiedad, históricamente rebasadas, que determinan el sistema político, también en lo que concierne a los medios de producción básicos y concentrados en las siguientes áreas: energía, telecomunicaciones, riqueza mineral, explotación minera, industria, abastecimiento y distribución de agua, transportes.

La socialización del sistema bancario, del sistema de extracción, transporte y gestión de los recursos naturales; comercio exterior, una red centralizada de comercio interno; construcción de casas para la población, investigación y suministro democrático de informaciones para el pueblo.

Un sistema exclusivamente público, libre y universal, de educación, salud, de bienestar y seguridad social.

Nosotros estimamos que ciertas áreas no serán incluidas en una socialización completa, nacional y universal. Completando el sector socializado, podrá formarse un sector de cooperativas de producción a nivel de la pequeña agricultura, en ramos de pequeños negocios donde la concentración tenga un nivel bajo. Su participación en las cooperativas deberá ser entendida como una elección benéfica, basada en la experiencia adquirida en el área de los monopolios.

Lo socializado, junto con el sector de las cooperativas, de producción, distribución y consumo deben, como un todo, estar incluidos en un organismo nacional de administración y planificación económica, de modo que todos los medios de producción y de fuerza de trabajo puedan ser movilizados y también que toda forma posible de cooperación económica internacional pueda ser usada con base en el beneficio mutuo. La producción nacional y los intereses de los trabajadores serán protegidos de cualquier repercusión que pueda surgir de las necesidades del comercio exterior.

La planificación central es necesaria para que se formulen la elección de los objetivos estratégicos, para priorizar los sectores y ramas de la producción, para determinar a donde nuestras fuerzas y nuestros medios deberán ser concentrados. La materialización de esa planificación necesita una distribución por ramo y por sector y, antes que cualquier otra cosa, del control administrativo de los trabajadores en cada unidad de producción o de servicio, en cada órgano administrativo.

El gobierno, como organismo del poder popular, estara obligado a asegurar la participación del pueblo en esta tarea, completamente nueva y completamente desconocida, para apoyar el movimiento popular, sustentarlo y ser monitoreado a través de nuevas instituciones de control social de los trabajadores.

El desenvolvimiento de la sociedad, a través de una planificación centralizada, es una necesidad que resulta de las exigencias de nuestro tiempo, ante todo de demandas de la humanidad que es la principal fuerza productiva. La necesidad de satisfacer las amplias demandas modernas del pueblo trabajador, la necesidad de desarrollar los medios de producción, de desarrollar la ciencia y la tecnología en beneficio del pueblo trabajador, hacen de la planificación central una necesidad vital.
El poder popular asume los acuerdos comerciales y de intercambio entre Estados, para la utilización de conocimientos tecnológicos con base en el interés mutuo.

La deuda pública será reexaminada, bajo el poder popular, teniendo como criterio principal los intereses del pueblo.

Desde su surgimiento, el poder popular tendrá que confrontarse con la reacción organizada, local e internacional. La Unión Europea y la OTAN, los acuerdos con los EEUU, no dejan mucho espacio para la maniobra a los países miembros de la Unión Europea.

Resolver este problema retirándose de la Unión Europea es inevitable tendiendo como objetivo un desarrollo autónomo, popular y una cooperación en interés del pueblo.

Es necesario intensificar nuestras actividades con base en la lucha contra estos problemas.

Luchamos incesantemente para que los trabajadores tengan conquistas inmediatas y continuaremos en esa lucha para que las medidas puedan ser impuestas por la fuerza del movimiento, medidas estas que disminuirán la gravedad de nuestros problemas actuales y serán un alivio para el pueblo.

Nosotros desarrollaremos las posiciones y las reivindicaciones para cada problema y cuestiones aisladas que surgirán. En tanto, esto no es lo suficiente hoy; una propuesta alternativa de progreso es necesaria para que la lucha tenga un objetivo, una meta, un sentido, y, finalmente para que pueda ejercer una presión suplementaria en cada fase de la lucha.

Fuente: Página del Partido Comunista de Grecia (KKE)/PrensaPopularSolidaria
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ORGANIZACIÓN COMUNISTA INTERMUNICIPAL MIRANDA CENTRO SE SOLIDARIZA CON LAS LUCHAS DE LA CLASE OBRERA Y PUEBLO DE GRECIA

La Organización Comunista Intermunicipal Miranda Centro se solidariza con las luchas de la Clase Obrera y el pueblo griego. Así los manifestó el Camarada Pedro C. León a nombre de los comunistas centromirandinos.

Dijo el camarada León, que: " Se ha convertido en algo común el ver cada día en los medios de prensa, en noticieros en radio y en TV, las noticias continuas acerca de las movilizaciones en Grecia.Para los trabajadores del mundo estas luchas son una garantía de que el imperialismo no podrá imponer sus planes contra la Clase Obrera y los Trabajadores del mundo".

Sigue el camarada León diciendo, a nombre de Comunistas Miranda Centro, que: "Estas movilizaciones en Grecia, de las cuales forma parte destacada el Partido Comunista Griego, y el PAME, la organización de los trabajadores donde militan los comunistas griegos, demuestran que los Planes de echar las consecuencias de la Crisis del Capitalismo sobre los trabajadores, desmejorándo los salarios, las condiciones de trabajo, eliminando reivindicaciones ganadas en grandes luchas, imponiendo contratos individuales y otras triquiñuelas, no van a pasar"

Para los Camaradas de la Organización Comunista Miranda Centro, señala el camarada León: "La solidaridad del Proletariado es fundamental, y por eso, desde nuestro sector, estamos manifestando nuestra solidaridad, al igual que la de todos los trabajadores que actuamos al lado de "Trabajadores en Lucha", que sirve de instrumento de orientación y ayuda a la organización de los trabajadores para la defensa de sus intereses.Igualmente estamos seguros que seguirá creciendo la conciencia que ya se ve en las consignas de las marchas en Grecia, de que la salida a los problemas de ese país como en el resto del mundo no es posible en el capitalismo, sino en la marcha al Socialismo"

Fuente:ANCOMIR/PrensaPopularSolidaria http://prensapopular-comunistasmiranda.blogspot.com Correo: pcvmirandasrp@gmail.com

BÁRBARA REPRESIÓN COLONIALISTA CONTRA LOS ESTUDIANTES EN PUERTO RICO

Desde hace casi un mes se viene desarrollan la Huelga Universitaria del movimiento estudiantil en Puerto Rico, la Colonia de Estados Unidos en el Caribe, contra la cual se han manejado todas las presiones y maniobras características del imperialismo colonizados y su gobierno títere, pero no han podido quebrar la Huelga, que cada día toma mayor fuerza.

Las autoridades del gobierno y universitarias, dispuestas a mantener sus presiones contra el movimiento estudiantil, ahora manejan a fondo la represión, la aumentan y utilizan a policías antidisturbios para rodear las entradas principales del campus universitario principal. Como otra maniobra intentan romper la huelga, impidiendo la entrada de comidas y hasta el agua a los estudiantes que se encuentran en el interior.

La huelga se planteó por los recortes a los recursos para el funcionamiento universitario que alcanzan a más de 100 millones de dólares en la universidad, en un Presupuesto que completo es todavía insuficiente. En una última Asamblea con asistencia masiva de los estudiantes, más de 3.000 de ellos ratificó en votación, por amplia mayoría, la continuación de la huelga, que además ahora plantea una lucha contra la violencia policial y contra las autoridades coloniales, donde asoma igualmente la constante en todas las luchas en Puerto Rico, el rechazo al carácter de Colonia y la lucha por la Independencia de la Isla,.

Como respuesta a la combativa Asamblea y a la disposición estudiantil de seguir con la Huelga, el gobierno ordenó ratificar la represión y profundizarla, por lo cual la policía antidisturbios tomó el control de las principales entradas al campus universitario. El campus universitartio ahora está rodeado policialmente y más parece un campo de guerra que una sede universitaria.

Desde Venezuela, por PrensaPopularSolidaria, viamos nuestra solidaridad al estudiantado de Puerto Rico en sus luchas actuales por la situación presupuestaria y en sus luchas más generales como es la lucha por la independencia de la Isla.

Fuente: PrensaPopularSolidaria
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BRUSCO CAMBIO DE LA SITUACIÓN ESTRATÉGICA EN EL MEDIO ORIENTE

Por: Thierry Meyssan* /Director de Voltairenet/18 de Mayo del 2.010

El rediseño geopolítico del «Gran Medio Oriente»orquestado por los EEUU en esa región ha fracasado, dejando el campo libre a una nueva alianza, conformada por el triángulo Teherán-Damasco-Ankara.

Y Moscú viene a llenar naturalmente la vacante que Washington había dejado. El viento ha cambiado de dirección y está soplando fuerte.

Todo el equilibrio regional ha cambiado en unos pocos meses.

Cambia la situación en el Medio Oriente con el surgimiento del triángulo Turquía-Irán-Siria

El equilibrio del Medio Oriente se ha visto enteramente modificado en el transcurso de los últimos meses. En primer lugar, han cambiado las posibilidades y las posiciones de varios actores.

Las fuerzas armadas israelíes, que durante decenios habían forjado una cadena de victorias, ya no logran controlar el teatro de operaciones. Sus ofensivas contra el Líbano (en 2006) y posteriormente contra Gaza (en 2008) demostraron el fortalecimiento de su poder destructivo, pero dejaron también constancia de que ya no pueden alcanzar los objetivos que se trazan, en los casos señalados la destrucción del Hezbollah y del Hamas.

Además, el arsenal de las fuerzas armadas israelíes, a las que Estados Unidos provee todo lo que puedan necesitar, ya no les garantiza el predominio. Sus tanques, que fueron en el pasado la principal herramienta de la blitzkrieg israelí, son ahora vulnerables a los RPG rusos. La marina de guerra israelí se encuentra ante la amenaza de los misiles tierra-mar que China proporciona al Hezbollah y que ahora cuentan con sistemas que les permiten burlar las contramedidas–sistemas de los que no disponían en 2006. Y para terminar, el predominio de la aviación israelí no resistirá por mucho tiempo ante la proliferación de los S-300 rusos que están llegando a la región.

La cuasi independencia del Kurdistán iraquí orquestada por Estados Unidos, el desarrollo económico de ese cuasi Estado bajo tutela israelí y el apoyo –demasiado visible– que Estados Unidos aporta a los separatistas kurdos del PKK han obligado a los militares turcos a un completo cambio de posición.

La alianza atlántica ya no parece garantizar la integridad territorial turca e Israel se convierte en un enemigo. Si bien Ankara trata de no incomodar a Washington, lo cierto es que el tono ha seguido subiendo en las relaciones con Tel Aviv, desde la confrontación entre Recip Erdogan y Shimon Peres en el Foro de Davos hasta el incidente diplomático relativo a la serie de televisión El Valle de los lobos.

El caos iraquí y la creación del cuasi Estado de Kurdistán han obligado a los países vecinos a ponerse de acuerdo entre sí para protegerse de la contaminación. Sobre todo porque Washington ha tratado de desestabilizarlos para mantenerlos al margen del juego en Irak. Estados Unidos e Israel han apoyado en secreto a los separatistas kurdos de Turquía (PKK), a los de Irán (Pejak) y a los de Siria.

Por consiguiente, el eje Irán-Siria se ha convertido en un triángulo Irán-Siria-Turquía cuya legitimidad histórica no tiene parangón. Desde la época de la Revolución Islámica, Irán se encuentra a la cabeza de los chiítas. Luego de la destrucción del Baas iraquí por parte de Paul Bremmer, Siria se ha convertido en líder indiscutible del sector laico. Y finalmente, Turquía, heredera del califato, es la cuna del sunnismo.

En su conjunto, estos tres Estados cubren casi todo el espectro político del Medio Oriente. Esta alianza cierra el capítulo de la política de Divide et Impera (Divide y vencerás) que las potencias coloniales habían venido aplicando para dominar esa vasta región. También pone fin, en particular, a la Fitna, o sea a la guerra civil musulmana entre sunnitas y chiítas.

Ya anteriormente el rey Abdala de Arabia Saudita había invitado al presidente iraní Ahmadinejad a hacer juntos el peregrinaje a la Meca, cuyo guardián es el propio rey Abdala, Pero Turquía es la heredera de los otomanos, y encarna por ello el sunnismo histórico. Además, para Ankara este nuevo triángulo ensancha por fin un horizonte hasta ahora estancado por los interminables aplazamientos de su entrada a la Unión Europea.

La desbaasización de Irak, o sea la abierta cacería desatada contra los antiguos cuadros administrativos del país, provocó un éxodo masivo. En 6 años más de un millón de iraquíes han sido acogidos en Siria. Esta hospitalidad árabe incluye el acceso gratuito y sin contrapartida a los establecimientos escolares e universitarios así como al sistema de salud en su conjunto. En un primer momento esta amplia oleada migratoria provocó en el país una grave crisis económica. Pero, ya digerida, le está aportando cuadros muy calificados y un nuevo dinamismo.

Los desórdenes orquestados por Estados Unidos en Yemen han obligado a la familia real saudita a apoyar la política del rey Abdala a favor de la eliminación de las tensiones con Siria e Irán. Se ha invitado por lo tanto al clan líbano-saudita Hariri a que se reconcilie con el presidente Bachar el-Assad y a que reconozca el armamento de la Resistencia libanesa como legítimo.

Como consecuencia, el ambiguo resultado de las elecciones legislativas arregladas –en las que la coalición proestadounidense conformada alrededor del clan Hariri y de la extrema derecha cristiana resultó victoriosa en cuanto a la cantidad de escaños a pesar de que la coalición encabezada por el Aoun obtuvo la mayor cantidad de votos– cambió de significado y abrió la vía a un gobierno de unión nacional, mientras que señores de la guerra como el socialista Walid Jumblatt daban un viraje de 180 grados para ponerse a favor del viento.

Pero esa evolución es frágil, ya que Washington puede tener posibilidades de desestabilizar la nueva troika. Por lo pronto, varios intentos de derrocamiento contra Bachar el-Assad por parte de generales corruptos se han visto frustrados antes de lograr tan siquiera ponerse en marcha.

Los múltiples atentados orquestados por la CIA en las provincias no persas del territorio iraní no han desembocado en revueltas separatistas, mientras que la revolución de color orquestada en Irán por la CIA y el MI6 en ocasión de la elección presidencial se vio arrollada por una marea humana. La respuesta a las protestas de varias decenas de miles de opositores que se circunscribieron a los barrios del norte de Teherán fue una gigantesca manifestación en la que se congregaron 5 millones de personas.

Finalmente, Washington parece no contar ya con la posibilidad de utilizar nuevamente al Gladio para instaurar una dictadura militar en Turquía. Por un lado, porque la nueva generación de generales turcos ya no tiene la obsesión del kemalismo y, por otra parte, porque el gobierno demócrata-musulmán del AKP se ha dedicado a desmantelar el Ergenekon (la actual versión del Gladio turco).

También es posible que Washington y Tel Aviv inventen nuevos pretextos para justificar acciones militares. Por ejemplo, ya han venido sugiriendo desde el año 2007 que Israel descubrió y bombardeó un centro de investigación militar nuclear en Siria y que Irán está llevando a cabo un amplio programa de la misma naturaleza. Más recientemente, esas mismas potencias acusaron a Siria de haber introducido cohetes Scud en el Líbano.

Esas acusaciones no resisten sin embargo el más somero análisis, al igual que las que el secretario de Estado Colin Powell entregara en el pasado al Consejo de Seguridad de la ONU sobre las supuestas armas iraquíes de destrucción masiva. Las diferentes inspecciones de la AIEA no han encontrado otra cosa que evidencias de actividades civiles y la fuerza de paz de la ONU en el Líbano desmintió la presencia de cohetes Scud en ese país.

Fuente: Voltairenet/PrensaPopularSolidaria
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LOS SINDICALISTAS RUMANOS COMIENZAN A SALIR A LA CALLE

Mas de 400 sindicalistas se han manifestado frente al Palacio Victoria, sede del gobierno rumano, silbando y pidiendo la dimision del gobierno Boc, por la situación a la que ha llevado al pais y las injustas medidas adoptadas para paliar sus efectos, principalmente haciendo recaer el coste de la crisis sobre los trabajadores y pensionistas (siguiendo las recetas impuestas por el FMI).

Tambien el Palacio Cotroceni, sede del Presidente de la Republica, ha tenido la visita espontantea, habitual en los ultimos dias, de mas de 100 personas. Se trataba de sindicalistas del transporte publico y de funcionarios del estado, que portaban pancartas con mensajes contra los dirigentes del pais, como "!Jos Basescu!"(Abajo Basescu).Otros mensajes aparecidos en las pancartas de las manifestaciones de los ultimos dias han sido del estilo siguiente: "Mai am un singur dor, de Boc nu vreau sa mor" (Solo tengo un deseo, no morir por culpa de Boc), o "Fie pâinea cât de rea, tot ne luaţi un sfert din ea" (Aunque el pan sea malo, nos quitan un cuarto -en referencia a la reduccion de un 25% de los salarios publicos-).

Las confederaciones sindicales han anunciado un gran mitin en la Plaza Victoria para mañana miercoles, en la que ya han asegurado su participacion mas de 60000 personas.Según los líderes de las principales centrales sindicales, las medidas del gobierno en sus negociaciones con el FMI deben ser reemplazados con otras.

En el gran acto de protesta que tendrá lugar mañana frente al Palacio Victoria, sede del Gobierno rumano, se espera que participen alrededor de 60 mil personas, de todas las categorías sociales: mineros, empleados de la empresa de ferrocarril, pensionistas, estudiantes y otros, para expresar su descontento con las medidas del gobierno.

La congelación y reduccion de las pensiones y el recorte de los salarios en un 25%, son medidas que van en contra del Código de Trabajo de Rumania.Por su parte, el Presidente del sindicato Fratia (Hermandad), Marius Petcu, al igual que su colega, el lider del mayor sindicato del país, "Cartel ALFA", Bogdan Hossu, señalaron en una entrevista con el canal Realitatea TV que las condiciones del préstamo con el FMI tendrán que ser renegociadas.

Añadieron que el movimiento social rumano se va a radicalizar en las próximas semanas, debido a las medidas que el Gobierno desea tomar para paliar una crisis que los capitalistas han provocado, y que el gobierno intenta hacer pagar a los trabajadores.En el mitin se pedirá seguramente la convocatoria de una huelga (greva en rumano) general si las medidas del gobierno no se retiran.

Fuente:Un Vallekano en Rumania/ PrensaPopularSolidaria http://prensapopular-comunistasmiranda.blogspot.com Correo: pcvmirandasrp@gmail.com

CARAVANA Y CONCENTRACIÓN POPULAR FRENTE AL TSJ POR LA LIBERTAD DEL LUCHADOR SOCIAL JUAN MONTOYA "JUANCHO" MIÉRCOLES 19 A LAS 10 AM

Con el título de "En Venezuela el Pueblo pide la Libertad Plena para el Luchador Social Juan Montoya "Juancho""", ha circulado con fecha 12/05/2.o10, y firmada por los Colectivos Revolucionarios Venezolanosla "Declaración Pública Número Uno (No. 1), en la cual se refieren a la detención del dirigente social Juan Montoya "Juancho", a quien se le mantiene detenido, a pesar de que los señalamientos y acusaciones que se le imputan adolecen de consistencia jurídica, tanto que ya fueron desmontados jurídicamente por la defensa que tiene Juan Montoya.-

El movimiento popular agrupado en los Colectivos Revolucionarios, luchadores por la democratización en toda su dimensión del Proceso Bolivariano que lidera el Presidente Hugo Chávez, desarrolla una permanente actividad de solidaridad, en la cual se ha planificado y se realizará una Caravana desde el 23 de Enero y una Concentración al frente del Tribunal Supremo de Justicia a las 10 de la mañana (10 am) del Miércoles 19 de Mayo de 2.010.

Para los Colectivos del 23 de Enero se ha fijado la Concentración a las 8,30 am, en el Gimnasio Libertador, Zona F, para de allí dirigirse en Caravana al TSJ. La Concentración general de todos los Colectivos será Frente al T.S.J. , al Final de la Av. Baralt, a las 10 de la mañana, (10_ am). Será entregado un Documento exigiendo la Libertad de Juan Montoya "Juancho"

La lucha por la Libertad de Juan Montoya, constituye una expresión actual de los Colectivos Revolucionarios populares de lucha social y defensa de la Revolución y por el avance consecuente hacia el Socialismo.

EXIGIMOS:: LIBERTAD PLENA PARA JUAN MONTOYA, "JUANCHO"

Fuente: PrensaPopularSolidaria
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