martes, 26 de abril de 2011

QUE GRANDE DECEPÇÃO HUGO CHAVES ! ! !

terça-feira, 26 de abril de 2011
QUE GRANDE DECEPÇÃO HUGO CHAVES ! ! !

CHÁVEZ ENTREGA MILITANTE AO ESTADO TERRORISTA COLOMBIANO, PERDE A CONFIANÇA DA ESQUERDA E NÃO GANHARÁ A DA DIREITA

NOTA POLÍTICA DO PCB)

O Partido Comunista Brasileiro (PCB) manifesta sua indignação com a recente detenção, em Caracas, do militante colombiano Joaquim Pérez Becerra, quando chegava de um vôo procedente da Alemanha, e sua posterior extradição ilegal e ignóbil para a Colômbia.

Ex-vereador da União Patriótica no município de Corinto, Estado de Valle Cauca, e um dos poucos sobreviventes do extermínio de mais de 5.000 militantes dessa organização, promovido nos anos noventa pelo estado terrorista colombiano, Perez foi obrigado a fugir das perseguições na Colômbia e se exilar na Suécia. Sua esposa foi seqüestrada pelos grupos paramilitares. Atualmente, Pérez é diretor do portal de notícias ANNCOL, especializado em informações alternativas sobre a luta do povo colombiano.

O PCB se soma à indignação generalizada de todas as forças progressistas do mundo em relação à detenção e à extradição arbitrárias, feitas de comum acordo com o serviço de inteligência colombiano (subordinado à CIA), violando todos os princípios democráticos, jurídicos e de respeito aos direitos humanos. Pérez tem cidadania e uma vida legal na Suécia, onde exerce o jornalismo.

A entrega à Colômbia de um cidadão procurado pelos serviços de inteligência desse país é uma verdadeira sentença de morte, dada a selvageria e brutalidade com que são tratados os prisioneiros políticos do estado colombiano, que se transformou, como Israel no Oriente Médio, em uma grande base militar do imperialismo norte-americano contra a América Latina.

É um erro grave Chávez imaginar que, cedendo a pressões, diminuirá a oposição que lhe movem a burguesia venezuelana e o imperialismo. Pelo contrário: quanto mais cede, mais lhe farão novas exigências. Só vai agradar o capital se puser fim à revolução bolivariana. E mesmo assim não será perdoado, mas humilhado. O exemplo da Líbia mostra que não basta fazer concessões.

Além disso, há uma questão de princípio. Mais do que um erro, trata-se de uma traição. Como um governo que se diz revolucionário pode entregar um militante de esquerda às forças mais reacionárias da América Latina, sabendo que seu destino será a tortura ou mesmo a morte nas sinistras prisões colombianas? Como um governante que se diz revolucionário pode colaborar com os serviços secretos colombianos e norte-americanos?

E esta não é a primeira concessão de Chávez nesta questão de princípio. Primeiro, extraditou para os cárceres espanhóis militantes bascos refugiados na Venezuela. Depois, repatriou para a Colômbia militantes das FARC e do ELN.

O PCB – com a autoridade de ter apoiado com independência política, até agora, o governo Chávez e, principalmente, o processo de mudanças na Venezuela - faz um chamado a todas as forças progressistas, às organizações sociais e da juventude, às organizações populares e aos defensores dos direitos humanos em nosso continente e ao povo venezuelano, em particular, no sentido de expressarmos firme repúdio à detenção e extradição do companheiro Joaquim Pérez Becerra.

A estas torpes decisões de entregar militantes a seus verdugos, soma-se agora uma obscura negociação em curso em Caracas, envolvendo Chávez, Manoel Zelaya, o ditador hondurenho (Porfírio Lobo) e o presidente da Colômbia (Santos), com o objetivo de legitimar o golpe de estado em Honduras, com o reconhecimento do governo de fato por parte da OEA, em troca de algumas concessões no campo da democracia burguesa.

Trata-se claramente de uma inflexão do governo Chávez à direita, rendendo-se aos setores corruptos e anticomunistas e aos novos burgueses que o cercam e, sobretudo, ao capital e ao imperialismo. O destino da chamada revolução bolivariana está agora nas mãos do povo venezuelano, sobretudo dos trabalhadores e do proletariado em geral.

Fica aqui nossa solidariedade militante aos povos venezuelano e colombiano, às suas organizações revolucionárias e, nomeadamente, ao Movimento Continental Bolivariano (MCB) e à Agência de Notícias ANNCOL, que continuarão contando com o nosso Partido na luta emancipatória de todos os oprimidos da América Latina.

Toda solidariedade aos que lutam!

PCB – Partido Comunista Brasileiro

Comissão Política Nacional

Rio de Janeiro, 26 de abril de 2011

Veja a Página do PCB – www.pcb.org.br

Partido Comunista Brasileiro – Fundado em 25 de Março de 1922

Postagem e comentario de: Luiz Navarro
Quando Hugo Chaves propôs que as FARC´s, entregassem as armas o PCB, manifestou-se, apontando o grave êrro na proposta do Chaves. Ficou meio obscuro o objetivo de tal proposta e uma desconfiança no ar haja vista, os assassinatos dos militantes da União Patriótica, que acreditaram na seriedade do Governo Colombiano. A credibilidade de Hugo Chaves, com as esquerdas, cai por terra praticamente sem recuperação com este ato de traição a causa.
É claro Hugo Chaves, não perdes por esperar uma breve punhalada nas costas de teus novos amigos, mas tua farsa açendeu a chama da liberdade do povo Venezuelano e Latino Americano, que jamais se aqpagará.

Fuente: PCB/PrensaPopularSolidaria
http://prensapopular-comunistasmiranda.blogspot.com
Correo: pcvmirandasrp@gmail.com

PARTIDO COMUNISTA BRASILEIRO PROTESTA ENTREGA DE PERIODISTA JOAQUÍN PÉREZ BECERRA AL ESTADO TERRORISTA COLOMBIANO

PCB: Chávez entrega militante al estado terrorista colombiano, pierde la confianza de la izquierda y no ganará la de la derecha

Partido Comunista Brasileiro (PCB)
NOTA POLÍTICA

El Partido Comunista Brasileño (PCB) manifiesta su indignación con la reciente detención, en Caracas, del militante colombiano Joaquim Pérez Becerra, cuando llegaba de un vuelo procedente de Alemania, y su posterior extradición ilegal y abominable para Colombia.

Ex-concejal de la Unión Patriótica en el municipio de Corinto, Estado de Valle Cauca, y uno de los pocos supervivientes del exterminio de más de 5.000 militantes de esa organización, promovido en los años noventa por el estado terrorista colombiano.

Pérez fue obligado a huir de las persecuciones en Colombia y a exilarse en Suecia. Su esposa fue secuestrada por los grupos paramilitares. Actualmente, Pérez es director del portal de noticias ANNCOL, especializado en informaciones alternativas sobre la lucha del pueblo colombiano.

El PCB se suma a la indignación generalizada de todas las fuerzas progresistas del mundo en relación a la detención y a la extradición arbitrarias, hechas de común acuerdo con el servicio de inteligencia colombiano (subordinado a la CIA), violando todos los principios democráticos, jurídicos y de respeto a los derechos humanos. Pérez tiene ciudadanía y una vida legal en Suecia, donde ejerce el periodismo.

La entrega a Colombia de un ciudadano buscado por los servicios de inteligencia de ese país es una verdadera sentencia de muerte, dada la violencia y brutalidad con que son tratados los prisioneros políticos del estado colombiano, que se transformó, como Israel en Oriente Medio, en una gran base militar del imperialismo norteamericano contra América Latina.

Es un error grave el de Chávez imaginar que, cediendo a las presiones, disminuirá la oposición que le hacen la burguesía venezolana y el imperialismo. Por el contrario, mientras más cede, más nuevas exigencias le harán. Sólo le va a agradar al capital si ponga fin a la revolución bolivariana. Y aún así no será perdonado, sino humillado. El ejemplo de Libia muestra que no basta con hacer concesiones.

Además de eso, hay una cuestión de principio. Más que un error, se trata de una traición. ¿Cómo un gobierno que se dice revolucionario puede entregar un militante de izquierda a las fuerzas más reaccionarias de América Latina, sabiendo que su destino será la tortura, o incluso la muerte, en las siniestras prisiones colombianas? ¿Cómo un gobernante que se dice revolucionario puede colaborar con los servicios secretos colombianos y norteamericanos?

Y esta no es la primera concesión de Chávez en esta cuestión de principios. Primero, extraditó para las cárceles españolas a militantes vascos refugiados en Venezuela. Después, repatrió para Colombia a militantes de las FARC y del ELN.

El PCB – con la autoridad de haber apoyado con independencia política, hasta ahora, el gobierno Chávez y, principalmente, el proceso de cambios en Venezuela - hace un llamado a todas las fuerzas progresistas, a las organizaciones sociales y de la juventud, a las organizaciones populares y a los defensores de los derechos humanos en nuestro continente, y al pueblo venezolano, en particular, en el sentido de expresar el firme repudio a la detención y extradición del compañero Joaquim Pérez Becerra.

A estas torpes decisiones de entregar militantes a sus verdugos, se suma ahora una oscura negociación en curso en Caracas, que envuelve a Chávez, a Manuel Zelaya, al dictador hondureño (Porfirio Lobo) y al presidente de Colombia (Santos), con el objetivo de legitimar el golpe de estado en Honduras, con el reconocimiento del gobierno de hecho por parte de la OEA, en pago de algunas concesiones en el campo de la democracia burguesa.

Se trata claramente de una inflexión del gobierno de Chávez a la derecha, rindiéndose a los sectores corruptos y anticomunistas y a los nuevos burgueses que lo cercan y, sobre todo, al capital y al imperialismo. El destino de la llamada revolución bolivariana está ahora en las manos del pueblo venezolano, sobre todo de los trabajadores y del proletariado en general.

Queda aquí nuestra solidaridad militante a los pueblos venezolano y colombiano, a sus organizaciones revolucionarias y, expresamente, al Movimiento Continental Bolivariano (MCB) y a la Agencia de Noticias ANNCOL, que continuarán contando con nuestro Partido en la lucha emancipadora de todos los oprimidos de América Latina.

¡Toda solidaridad a los que luchan!

PCB – Partido Comunista Brasileño

Comisión Política Nacional

Ivan Pinheiro – Secretario General

Edmilson Costa – Secretario de RR II

Rio de Janeiro, 26 de abril de 2011

Fuente: PCB/Tribuna Popular/PrensaPopularSolidaria
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Correo: pcvmirandasrp@gmail.com

PERIODISTA DE ANNCOL DETENIDO EN MAIQUETÍA DENUNCIA INTENTOS DE INTIMIDACIÓN

Periodista colombiano denuncia intentos de intimidación

Prensa Latina.- El periodista colombiano Joaquín Pérez Becerra, detenido el domingo último, negó hoy tener vínculos con guerrilleros y asoció su captura a intentos de intimidación contra la agencia de prensa Anncol.

Integrante de la Agencia de Noticias Nueva Colombia (Anncol), con sede en Estocolmo, el comunicador es señalado como presunto dirigente de un frente internacional de las Fuerzas Armadas Revolucionarias de Colombia (FARC) en Europa.

De cara a las imputaciones oficiales, el profesional señaló que su apresamiento constituye un proceso político y aseguró que no pertenece a ningún grupo guerrillero.

"Tratan de asustar a la gente que trabaja en Anncol (...) Este es un juicio contra la libre expresión y el desarrollo de los medios alternativos y utilizan esa herramienta para justificarlo", expresó el detenido.

Como medio alternativo, Anncol suele divulgar noticias sobre el conflicto armado en esta nación suramericana, la violencia interna y las transgresiones a los derechos humanos.

Según el presidente Juan Manuel Santos, Pérez Becerra "es el cabecilla del frente internacional de las FARC en Europa" y "responsable" durante muchísimos años de difundir "mala propaganda" sobre la situación en Colombia.

Circulado por la Policía internacional (Interpol) a solicitud de Bogotá, el reportero fue detenido el pasado 23 de abril en el Aeropuerto Internacional Simón Bolívar, en el estado venezolano de Vargas.

El Ministerio de Interior y Justicia del vecino país precisó que la captura se produjo tras el arribo a la instalación aérea en vuelo comercial procedente de Frankfurt, Alemania.

Fuente:Prensa Latina/PrensaPopularSolidaria
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Correo: pcvmirandasrp@gmail.com

BRUJAS, LOBOS Y SANTOS

Por: Edgar Rubio Marcano

Joaquín Pérez Becerra está en manos del enemigo. Es decir, en manos del gobierno pro-imperialista, oligárquico y paramilitar de Colombia. Lo inconcebible es que haya sido entregado por un gobierno revolucionario, democrático y progresista. Una cosa es la diplomacia y los acuerdos entre gobiernos con posiciones políticas distintas, en aras mejorar las relaciones económicas y comerciales. Pero otra muy distinta es hacer concesiones que golpeen al movimiento revolucionario internacional en nombre de esos acuerdos.

El gobierno colombiano calificó a este periodista de “terrorista”. Pero Joaquín Pérez Becerra, como es sabido, fue dirigente de la Unión Patriótica (UP), y concejal por esa organización política cuyos dirigentes fueron asesinados en las décadas de los 80 y 90. Pérez Becerra sobrevivió a este genocidio, y en 1994 se asiló en Suecia, víctima de la persecución. En la actualidad dirigía la agencia de noticias Anncol, un portal con clara posición de izquierda, que entre sus informaciones, cuelga también noticias de las FARC.

Eso no lo convierte en terrorista, más allá de que las FARC sean consideradas como tales por la seguridad de Colombia y el departamento de estado norteamericano, que emprendió una cruzada antiterrorista bajo cuya bandera ha invadido pueblos y emplazado bases militares en todo el planeta, pero que acaba de dejar en libertad a Luis Posada Carriles, terrorista confeso con un alto prontuario criminal que no hace falta explicar aquí.

Es lamentable que Pérez Becerra haya sido deportado a Colombia tan a la ligera. Un error político y un error diplomático, por cuanto hace diez años había renunciado a la ciudadanía colombiana. Algo debe estar ocurriendo, pues hace unos días el gobierno venezolano cayó en otro error: estudiar la posibilidad de reincorporar a Honduras a la OEA. No es de revolucionarios hacer esfuerzos por legitimar gobiernos pro-imperialistas. ¡Que se legitimen ellos mismos! ¡Que el lobo se entienda con el águila!.

A esta hora, toda la represión de la seguridad colombiana, bajo la directriz del señor Santos, debe estar cayendo sobre Joaquín Pérez Becerra. Tocará ahora al pueblo colombiano hacer presión por su liberación y el respeto a su vida.

Los revolucionarios y revolucionarias del mundo rechazamos la cacería de brujas cernida sobre el pueblo colombiano, asesinando y desapareciendo a quien el departamento de estado norteamericano se antoje de colocar en su lista de terroristas. Y rechazamos, por tanto, cualquier acción que en nombre de esa camuflada cruzada se ejecute contra el movimiento revolucionario mundial..

Ni brujas, ni lobos, ni santos: al enemigo, “¡ni un tantico así!”.

Fuente: PrensaPopularSolidaria
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Correo: pcvmirandasrp@gmail.com

ANNCOL..¡NO NOS CALLARÁN| COMUNICADO A LOS PUEBLOS DEL MUNDO

Comunicado de ANNCOL a los pueblos del mundo: ¡no nos callarán!


Martes 26 de Abril de 2011

La Agencia de noticias de la Nueva Colombia, ANNCOL ha sido, es y será un medio alternativo de comunicación al servicio de la causa emancipadora de los pueblos del mundo, especialmente de los pueblos latinoamericanos y con especial atención, en la causa libertadora del pueblo colombiano.

Desde nuestra trinchera informativa, hemos defendido la solución política al conflicto como imperativo ético frente al desastre de la guerra. Hemos defendido el derecho inquebrantable del pueblo colombiano a levantarse contra la tiranía, cuya resistencia se legitima, una y otra vez, en los más de cinco mil muertos de la UP, del PCC y de miles de compatriotas del movimiento popular colombiano que han sucumbido al terrorismo de Estado. Colombia tiene, actualmente más de cinco millones de desplazados internos, en un régimen donde el pensamiento distinto es penalizado, exterminado o simplemente desaparecido, con toda la maquinaria genocida del régimen mafioso-paramilitar y oligárquico.

Anncol nació con una tarea fundamental que es informar, orientar y ser una ventana abierta, un útil de trabajo para develar los contenidos informativos del aparto de propaganda del régimen colombiano. Contrario a los muchos periodistas prepago, que han embargado su pluma, y que de manera cómplice callan y ocultan las verdaderas causas del conflicto colombiano, Anncol con un estilo propio, ha llamado las cosas por su nombre, y ha guardado una perspectiva histórica y dialéctica para entender el conflicto que vivimos.

Hemos denunciado al régimen hasta la saciedad, y nuestros artículos se leen de todos los rincones del planeta, con unas estadísticas de entradas que sorprende a moros y cristianos y que no deja indiferente al régimen, desde donde nos leen, en todos los ministerios, especialmente los de defensa e inteligencia.

En Anncol, hemos publicado los comunicados oficiales de las FARC-EP y eso no nos hace miembros. En medio del macartismos oficial, el régimen nos ha honrado con el epíteto de ser la agencia oficial de las FARC-EP, señalamiento que nos enaltece, pero que no corresponde a la realidad. Cotidianamente, desde las diferentes organizaciones populares del pueblo colombiano, nos llegan sus reportes, testimonios, artículos, y denuncias que alimentan nuestros artículos, como testimonio viviente de la digna lucha del pueblo colombiano.

Consideramos que publicar comunicados oficiales de las FARC-EP es una contribución para entender las verdaderas causas del conflicto colombiano, las FARC-EP es un protagonista indiscutible de la historia presente del país y por eso, difundimos sus comunicados y lo seguiremos haciendo.

Nadie desde la oficialidad ha dicho, que RCN, CARACOL, LA DOBLE W, EL TIEMPO, EL ESPECTADOR son órganos oficiales del paramilitarismo cuando desde sus columnas y espacios monopolizadores posicionaron la idea, que el paramilitarismo era una respuesta natural al accionar insurgente. Estos medios ayudaron a legitimizar el paramilitarismo y nadie dijo nada y nunca los detuvieron por ello, contrario a eso, fueron condecorados por los batallones, desde donde se ordenó y se ordenan el genocidio contra el pueblo colombiano.

Cotidianamente, Anncol vive todo tipo de ataques, que busca silenciarla; ataques jurídicos, ataques informáticos, hackers y los más inimaginables insultos y amenazas para que cesemos en nuestro cometido, que es defender la causa del pueblo colombiano. Estos ataques llegan a su punto culminante, con la infame detención de nuestro compañero Joaquín Pérez Becerra, miembro fundador de Anncol.


La detención del compañero Pérez Becerra es un atentado contra la libertad de expresión, desde el comité de redacción de esta trinchera informativa, invitamos a todos los partidos políticos, asociaciones de periodistas, organizaciones sociales y políticas a rechazar rotundamente la detención de nuestro compañero y a exigir la liberación inmediata del comunicador social alternativo miembro de esta agencia alternativa de noticias.

Todos los pueblos del mundo deben pronunciarse contra esta penalización del pensamiento distinto, ésta detención hiere en lo más profundo las causas emancipadoras de los pueblos oprimidos y sienta un precedente nefasto para la libertad de prensa latinoamericana.
Libertad inmediata para nuestro compañero detenido en Caracas.

Viva la libertad de expresión, liberación Ya para nuestro compañero Joaquín Pérez Becerra

Anncol seguirá existiendo, nada ni nadie podrá evitar que cumplamos el mandato de defender la resistencia del pueblo colombiano. El terror del régimen no alcanza a herir la dimensión de nuestro compromiso con el pueblo colombiano y su lucha, el terrorismo de Estado es inferior a la estatura moral que inunda nuestra tarea.

Libertad inmediata para nuestro compañero detenido en Caracas.
Viva la libertad de expresión, liberación Ya para nuestro compañero.

Fuente: Agencia Bolivariana de Prensa / RedGlobe /PrensaPopularSolidaria



EXTRADICIÓN DEL PERIODISTA JOAQUÍN PÉREZ BECERRA DEMUESTRA QUE ELGOBIERNO CHÁVEZ ESTÁ VIRANDO A LA DERECHA

abpnoticias-José Antonio Gutiérrez D.-

A riesgo de que se me trate de agente de la CIA, infiltrado y otras lindezas, creo necesario hablar claro en esta ocasión y decir con toda honestidad lo que pienso respecto a los recientes eventos en Venezuela-Colombia.

La detención ilegal, incomunicación y extradición de Joaquín Pérez Becerra, periodista, director de la Agencia de Noticias Nueva Colombia (ANNCOL), por parte de las autoridades venezolanas, es un paso extraordinariamente grave, el cual demuestra hasta qué punto el régimen está virando hacia la derecha.

No hay que hacer mención detallada a las múltiples irregularidades de esta detención (Pérez Becerra era ciudadano sueco, no colombiano, pues renunció a esa nacionalidad; había obtenido asilo político lo cual lo convierte en un refugiado, estatus para el cual no le faltan méritos –sobreviviente de la UP, ex concejal de Corinto, Cauca, debió escapar tras el genocidio de su partido, del cual fue víctima su primera esposa-; se dijo que tenía alerta roja de INTERPOL, pero pasó por aeropuertos suecos y alemanes sin ningún inconveniente; etc.); basta con decir que este fue un favor al presidente colombiano Juan Manuel Santos, quien ha demostrado que ha podido superar en todos los índices de violencia a su “maestro” el ex mandatario Uribe, pese a que su retórica es un poco más edulcorada. El propio Santos reconoce con gran regocijo que este trabajo fue por encargo:

“Le di el nombre y le pedí que si nos colaboraba para su captura (…) No titubeó (…)Hablé esta mañana con el presidente Chávez, y le agradecí”[2]

¿Cuál es el crimen que supuestamente ha cometido Pérez Becerra? Según Santos, sería el cabecilla del fantasmagórico “Frente Internacional” de las FARC-EP y “ha sido el responsable durante muchísimos años de toda esa mala propaganda que le han hecho las FARC a Colombia en Europa (…) estábamos detrás de él hace mucho tiempo y por fortuna ya está a buen recaudo”.

Traduciendo al criollo, el crimen que se le imputa es haber denunciado el terrorismo del Estado colombiano, que viene practicando de hace décadas al por mayor en contra del pueblo de ese país. Que ANNCOL sea ideológicamente afín o no a las FARC-EP es un tema secundario –no existe el delito de opinión en Venezuela, aún cuando en Colombia sí exista. Aunque el delito de opinión es solamente para ciertas opiniones, pues un “ideólogo” del paramilitarismo como José Obdulio Gaviria puede escribir sin ningún problema en el principal diario colombiano, El Tiempo, dar cátedra en las universidades, etc. De igual manera, gente ideológicamente afín al paramilitarismo (y con relaciones mucho más profundas que la identidad de ideas) han podido llegar a ser presidentes, senadores, diputados, y con eso si que no hay problema.

Esto no es un tema judicial. Este es un tema político, y Chávez se ha convertido en un villano del reparto en esta comedia barata. Chávez aún conserva la retórica anti-imperialista; pero de anti-imperialista conciente está mutando a colaborador de la estrategia yanqui para nuestra región. Lo han llevado hábilmente a esta comprometedora situación vía su talón de Aquiles –Colombia.

Chávez, peón de la estrategia imperialista

Cosas de la vida: hace unos años Chávez iba por la vida tratando a medio mundo de “cachorros” o “peones” del “imperio”. Pero vía Colombia, el imperio ha podido empezar a disciplinar al díscolo venezolano. Al imperialismo le bastó apretar un poco a Chávez para asustarlo, demostrando así que éste carece de valor y temple para ser un anti imperialista consecuente. Para acobardar a Chávez bastó que la oligarquía colombiana lo amenazara con los computadores de Reyes, lo chantajeara con informes del Departamento de Estado gringo y de la DEA que manifestaban su preocupación porque Venezuela se “estaba convirtiendo en un corredor para el narcotráfico” y con otras bufonadas de machotes, como mandar a decirle por boca de Uribe, “sea varón”.

Uribe, jugando al policía malo ablandó a Chávez, lo quebró, lo acorraló, lo desmoralizó. Luego Santos llegó con la rama de olivo en la mano, jugando al buen policía, terminando así Chávez de sucumbir a la oligarquía colombiana que ahora lo tiene comiendo de su mano. Y que lo tienen donde lo quieren: colaborando generosamente con el Plan Colombia y con la estrategia contrainsurgente colombiana que ha dado el “Salto Estratégico” buscando la criminalización de cualquier expresión política aún lejanamente afín a la insurgencia.

Pero la colaboración de Chávez no es algo nuevo, aún cuando ahora se está volviendo sistemática. Hay que recordar que cada vez que mejoran las relaciones entre Colombia y Venezuela, Chávez se siente obligado a dar muestras de buena fe entregando a guerrilleros. Mencionaremos solamente algunos de los casos más recientes, para que no se crea que este haya sido un mero lapsus:

En los primeros cuatro meses y medio del 2009, Venezuela extraditó a 15 presuntos guerrilleros del ELN. A comienzos de Mayo fueron extraditados Carlos Emiro Bustamante Rincón, Diego Armando Pérez Medina, Yaneth Fernández, Benjamín Terán y Gregoria Monterrosa.

En Noviembre del 2010, extraditó a Osvaldo Espinoza, supuesto militante de las FARC-EP, y a Priscilla Ayala y Nelson Navarro, supuestos guerrilleros del ELN.

En Enero, extraditó a Nilson Terán Ferreira, supuesto cabecilla del ELN.

A fines de Marzo, Chávez deportó a dos supuestos miembros del ELN, Carlos Tirado y Carlos Pérez.

Toda esta gente y muchísima más, ha sido entregada sin ninguna garantía, a un gobierno como el colombiano, donde se sabe que se tortura, asesina a la disidencia y donde no hay condiciones para un juicio justo, como recientemente lo recordó de manera dramática el asesinato en Arauca de la jueza Gloria Constanza Gaona, y el caso del supuesto comandante fariano José Marvel Segura, el cual por irregularidades en el proceso de captura se ordenó su libertad -pero ágilmente, la Fiscalía sacó debajo de su manga una nueva orden de captura contra Segura y el Consejo Superior de la Judicatura ordenó una investigación en contra del juez que dio la orden de libertad.

Dicho sea de paso, cuando vencen los términos para militares acusados de violaciones de derechos humanos o de parapolíticos, cuando quedó en libertad el ex director del DAS Jorge Noguera (por crímenes muchísimo más graves que cualquiera de los que se puedan imputar a Pérez Becerra), y en muchísimas otros casos de crímenes de Estado, jamás la Fiscalía se mostró tan diligente para “castigar a los culpables”.

En los últimos meses también hemos visto a Chávez cultivando hábilmente la amistad de su “hermano mayor” Juan Manuel Santos en reuniones con Porfirio Lobos, representante máximo de la oligarquía hondureña, para discutir la reincoporación de ese país a la OEA (echándose al bolsillo a la valiente resistencia de ese país, en momentos en que sus muertos eran repartidos en la calle por la policía terrorista). Si esto no es traición, que alguien me explique qué es entonces -sobre todo después de haber vociferado a los cautro vientos que Honduras era dictadura, que lo de Junio del 2009 fue un golpe, que ese regímen violentaba al pueblo, etc.

La cobardía, el oportunismo y la traición conciente, no pueden justificarse más que por los apologistas más ciegos. Y aún peor cuando estos actos han sido hechos a cambio de nada. O de casi nada: Walid Makled será extraditado en estos días a Venezuela. Nos preguntamos: ¿Cuántos compañeros han sido sacrificados en este cambalache siniestro con el régimen colombiano, a cambio de un solo miserable narcotraficante? ¿Tan poco valen los revolucionarios para Chávez? ¿Son menos que peones en un juego de ajedrez? ¿O es que Walid Makled vale en realidad mucho, porque los secretos que dice tener de Chávez, sobre corrupción y narcotráfico, a lo mejor son verdad?

Tiene que haber alguna razón muy poderosa para que Chávez tenga tanto interés en Makled; o a lo mejor, en verdad, los compañeros valen poco o nada para las razones del Estado venezolano. Lo que si llama la atención, es que el régimen colombiano ha exigido a Chávez garantías sobre la protección a los derechos humanos de Makled. Chávez, por su parte, entrega a sus víctimas sin exigir ninguna garantía a cambio.

Pero lo más chocante, es que a Chávez no le basta con la colaboración práctica; debe, además, sumar su voz a la propaganda ideológica de la contrainsurgencia colombiana para demostrar su “respetabilidad burguesa”. Esto se desprende de las palabras utilizadas en el comunicado con el cual anunció su decisión de extraditar al director de ANNCOL:

“El Gobierno Bolivariano ratifica así su compromiso inquebrantable en la lucha contra el terrorismo, la delincuencia y el crimen organizado, en estricto cumplimiento de los compromisos y de la cooperación internacional, bajo los principios de paz, solidaridad y respeto a los derechos humanos.”

Nótese que es el mismo párrafo que ha utilizado en anteriores extradiciones de supuestos colaboradores o miembros de la insurgencia. No solamente condena a Pérez Becerra antes del juicio, sino que además denomina “terrorismo” a la insurgencia mientras que el Estado colombiano sería la encarnación de la “paz, la solidaridad y el respeto a los derechos humanos” (el mismo Estado colombiano de los falsos positivos, de las torturas a más de 7.000 presos sin debido proceso, el mismo de las decenas de miles de desaparecidos y los cinco millones de secuestrados, el mismo del paramilitarismo, la parapolítica y la limpieza social)

¡Qué distancia con los días en que Chávez pedía estatus de “beligerancia” para la insurgencia colombiana! Estatus de beligerancia que pedía al resto de la comunidad internacional, pero que él mismo no tuvo el valor de otorgarles, pudiendo haberlo hecho.

Es difícil saber qué es lo que espera Chávez de estas traiciones y extradiciones… ¿qué el imperialismo le perdone sus “impertinencias” del pasado? ¿ganarse la amistad de quienes no saben tener amigos, como la oligarquía colombiana? ¿qué estos lo quieran y lo dejen de tratar de “mico” y otros epítetos racistas irreproducibles? ¿conquistar al electorado conservador en las próximas elecciones? ¿solamente conseguir la extradición de Walid Makled ?

Paradójicamente, Pérez Becerra viajaba a Venezuela a interiorizarse más del “proceso bolivariano” y a llamar a la solidaridad anti-imperialista… ¡Ahora debe estar suficientemente bien interiorizado sobre el rumbo del “proceso bolivariano”!

Las Extradiciones: internacionalización de la Guerra Sucia colombiana

Como hemos aclarado en ocasiones anteriores, estas extradiciones, de las cuales Chávez es cómplice, son parte de un proceso de guerra sucia total contra la insurgencia por parte del Estado colombiano, que desde el 2002 ha decidido cerrar toda puerta al diálogo político y jugárselas por el exterminio de las fuerzas guerrilleras y del tejido social en el cual existen y se alimentan. El componente jurídico de esta guerra tiene diversos aspectos, incluido el concepto de Guerra Jurídica en contra de toda forma de oposición, defensores de derechos humanos, periodistas, jueces, etc., el cual está comprendido en los documentos de la DASpolítica.

El concepto de utilizar las extradiciones como estrategia de guerra y la abierta intromisión del Ejecutivo en el quehacer judicial han sido también detallados en el tercer punto del llamado “Salto Estratégico”, la política que define la estrategia militar contrainsurgente del Estado colombiano desde el 2009, con el cual se busca:

“articular el sistema judicial para que éste produzca resultados ejemplarizantes, que bajen la moral de las tropas de las FARC [ie. y de la insurgencia en su conjunto]. La extradición, en particular, ha sido usada como herramienta en este componente; otro mecanismo muy socorrido fue evitar la judicialización por rebelión y promover condenas por terrorismo (…) Al mismo tiempo, se intentó crear un sistema de protección jurídica a los efectivos de las Fuerzas Militares, con el objeto de prevenir la desmoralización de la tropa ante eventuales condenas por violaciones de los derechos humanos”

El mismo Santos, entonces Ministro de Defensa, había dicho en Marzo del 2009 que “seguiremos con el tema de la judicialización, trabajando en coordinación con la Fiscalía, esto con el fin de lograr la captura y condena de los miembros activos de las organizaciones terroristas, y de sus milicias y grupos de apoyo”

No cabe duda, con estas declaraciones, que lo último que puede esperar Pérez Becerra es un juicio justo en Colombia. De hecho, el hombre está condenado de antemano por sus opiniones. A comienzos del 2010 el Estado colombiano diseñó una estrategia para enfrentar a las voces disidentes en el extranjero, entre las cuales está ANNCOL. En palabras del entonces canciller Bermúdez:

“Hemos discutido con todos los embajadores la importancia de que los gobiernos extranjeros estén atentos a cualquier divulgación que permita hacer una apología del crimen o del terrorismo. Hemos también ordenado con los embajadores agendas para que nuestras comunidades de colombianos en el exterior estén atentas a este tipo de manifestaciones”

Las extradiciones, entonces, juegan un papel específico en esta internacionalización de la guerra sucia colombiana: aislar a los actores insurgentes colombianos por todos los medios. Como ya lo expresé en un artículo anterior:

“La guerra sucia en Colombia hizo gran parte de esta tarea a nivel doméstico (genocidio de la UP, A Luchar, Frente Popular, diversos movimientos sociales, etc.), por ello la existencia de interlocutores en el plano internacional asumen especial importancia. En este escenario, el acoso judicial (lo que en la jerga del DAS se conoce como “guerra jurídica”) a los internacionalistas asume un rol central, y aún cuando no se consigan todas las extradiciones solicitadas, se consigue que los defensores de derechos humanos, militantes de izquierda, o simpatizantes ideológicos de la insurgencia deban pasar a la defensiva, deban entrar al juego de defenderse en lugar de denunciar al régimen.

Cumple también un efecto intimidatorio en el que el temor a la extradición pueda inhibir la menor sombra de “simpatía” (o aún “empatía”) con la insurgencia, aún cuando no sea más que reconocer el origen histórico que ésta tiene en las injusticias estructurales de la sociedad colombiana. Esta política ha sido exitosa en generalizar un discurso político (sobre todo en el sector de las ONGs, el cual fue virulentamente atacado por el uribismo) en el cual se responsabiliza, primero y antes que a nadie, a la insurgencia de cualquier desgracia que ocurra en Colombia.”[10]

Ecuador también entra al juego…

Pero Venezuela no es el único país “progre” de la región que ha sido crecientemente cooptado por la estrategia imperialista y contrainsurgente de Colombia. Por parte de Ecuador, también ha habido una notable normalización de las relaciones con Colombia, deterioradas desde el bombardeo colombiano del 2008 a un campamento de las FARC-EP en territorio ecuatoriano. La normalización, que comenzó cuando Uribe aún era presidente, se convirtió en un auténtico romance con Santos en el poder –precisamente, con quien entonces era Ministro de Defensa y quien autorizó el bombardeo a territorio ecuatoriano.

Después de varias rabietas y de un poco de teatro, Correa no solamente normalizó las relaciones con Colombia, a cambio de que dejaran de acusarlo de colaborar con la insurgencia, sino que además, comenzó a colaborar abiertamente con el Plan Colombia y con la estrategia contrainsurgente, diseñada por el imperialismo, en Colombia. Pese a toda la retórica de soberanía del Ecuador, el gobierno colombiano tiene a Correa precisamente donde lo quería, es decir, colaborando con el exterminio de la insurgencia:

“El Ecuador militarizó su frontera norte, llegando a posicionar 10.000 efectivos en la zona y realizando una fuerte inversión en tecnología militar, infraestructuras y armamento.

Desde entonces, las fuerzas armadas ecuatorianas han tenido varios encuentros con la guerrilla de las FARC en zonas fronterizas, consecuencia de los cuales ha habido muertos y heridos, de manera más notable en el bando insurgente. No se registran incidentes con grupos paramilitares que operan en la zona sur de Colombia, como es el caso de las Águilas Negras (escindidas de las temidas Autodefensas Unidas de Colombia), quienes actúan asociadas con los carteles de la droga y envueltas en actividades ilícitas como el tráfico de drogas, la extorsión, el robo, los secuestros y el terrorismo. Sin embargo, las actuaciones de las Águilas Negras en territorio fronterizo ecuatoriano han sido denunciadas por pobladores afro descendientes en la provincia de Esmeraldas.

La normalización de las relaciones entre Ecuador y Colombia fue precedida por la asunción de parte ecuatoriana del plan estratégico colombiano de combate a la insurgencia en la zona sur, el cual se conoció popularmente como la “estrategia del yunque y el martillo”. Según dicha estrategia, desde Colombia se golpea militarmente a la insurgencia (el martillo) quedando imposibilitado su repliegue por la acción del ejército ecuatoriano (el yunque) en su zona de retaguardia.”[11]

Como si esto fuera poco, Correa ayudó a que se sobreseyera la causa contra Santos por el bombardeo (en el cual murió un ciudadano ecuatoriano) en una corte de la región amazónica de Sucumbíos, al no presentar la Fiscalía General una acusación en su contra.

La izquierda latinoamericana en la encrucijada

La gravedad de este vuelco de los gobiernos “progresistas” de Ecuador, pero sobretodo de Venezuela, nos señalan que en el camino de buscar la “respetabilidad burguesa” estos gobiernos han sido capaces de sacrificar a algunos de sus más fieles aliados y de apuñalar por la espalda a luchadores sociales que han simpatizado con el proyecto político de Chávez - recordemos que ANNCOL ha sido un incasable defensor del “proceso bolivariano” careciendo completamente de sentido crítico. De hecho, en las anteriores extradiciones no dijeron ni pío, y terminó por cumplirse ese proverbio de Bertold Brecha que reza “primero vinieron por los otros y yo no dije nada, cuando vinieron por mí ya no quedaba nadie que me pudiera defender”.

Siempre he pensado que una de las diferencias entre la izquierda y la derecha es que la última no tiene una palabra equivalente a “compañero”. Cuando el sentido de esa palabra se pierde en medio de un mar de traiciones, ya no queda nada.

Si ahora no hay crítica, no la habrá jamás. Pero la crítica debe ir más allá del hecho puntual. Porque esto no es un paso aislado, sino que es parte de un proceso creciente de degeneración burocrática, de sofocamiento de la iniciativa y de lo poco que ha habido poder popular, de derechización de las políticas y del estilo de hacerlas. El debate ya no es si el modelo de “socialismo para el siglo XXI” se construirá más desde arriba o más desde abajo; a esta altura está claro que las iniciativas de arriba están estancadas y que se debe empezar un proceso agudo de recomposición del horizonte revolucionario para América Latina. Porque si la servidumbre ideológica al “chavismo” (sea lo que sea este concepto) se sigue imponiendo, la revolución latinoamericana entra a un punto muerto.

Cierto es que esta traición (no puedo llamarla de otra manera) ha despertado amplias críticas y que los críticos, por ahora, no han sido tratados de “agentes de la CIA”. Incluso, la sindical venezolana afecta a Chávez, ÚNETE, ha expresado:

“Esa detención y el contenido del comunicado del gobierno venezolano, asumiendo ya una postura condenatoria, calificando de terrorista y delincuente a un militante revolucionario, a la usanza del imperialismo yanqui y sus lacayos, son contrarios totalmente a la esperanza liberadora y antimperialista que proyecta el proceso bolivariano.” [Nuestro énfasis]

Pero es necesario ir más allá, según lo dicta la gravedad del acto. Los elementos genuinamente revolucionarios en el movimiento bolivariano, en lugar de limitarse a suplicar “rectificaciones” a Chávez, como si esto no fuera resultado de una orientación política conciente y bastante sistemática, sino un mero lapsus, harían mejor en abrir los ojos, comenzar un profundo proceso de autocrítica y terminar con el desesperante “culto a la personalidad” que caracteriza a la izquierda latinoamericana. La lucha popular, aún la más tibia, no es patrimonio de ningún caudillo sino que pertenece a los pueblos. Ya es hora de dejar de justificar cualquier voltereta y cualquier traición de Chávez o cualquier otro caudillo de turno.

En los momentos precisamente en que el enemigo de clase refuerza su ataque en contra de los luchadores sociales, sea cual sea su signo, es cuando hay que hacer carne ese adagio popular de que la solidaridad es la ternura de los pueblos. Si ellos internacionalizan la guerra sucia, nosotros debemos internacionalizar la lucha revolucionaria, lo cual significa no solamente el apoyo internacionalista al pueblo colombiano que resiste los embates de la oligarquía más reaccionaria y sangrienta del continente, sino que además, profundizar nuestro compromiso con las transformaciones estructurales en nuestras propias sociedades, aún cuando el status quo se disfrace con ropajes “progres”.

A los revolucionarios, el único asilo que existe es la trinchera de la solidaridad internacionalista. A Chávez, el destino de los traidores es siempre el mismo: quedarse solos.

José Antonio Gutiérrez D.
25 de Abril, 2011

Fuente: Envíos a Nuestro Correo/PrensaPopularSolidaria
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lunes, 25 de abril de 2011

PARTIDO COMUNISTA DE VENEZUELA RECHAZA DETENCIÓN DE PERIODISTA BOLIVARIANO JOAQUÍN PÉREZ BECERRA Y DEMANDA RECTIFICACIÓN AL GOBIERNO

El Partido Comunista de Venezuela (PCV) en su habitual rueda de prensa de los días lunes, rechazó enfáticamente la detención del periodista de nacionalidad sueca, Joaquín Pérez Becerra, y la amenaza de deportarlo a Colombia y demanda al Gobierno Bolivariano rectificación a tiempo de esta medida que no se corresponde a los principios antiimperialista y socialistas proclamados por el Ejecutivo Nacional.

Así lo dio a conocer el diputado Oscar Figuera, Secretario General del PCV al señalar: “No se entiende en el Partido Comunista de Venezuela que un ciudadano de tales características que se mueve en Suecia y Europa con todas las legalidades en el ejercicio de su profesión de periodista y de Director de Anncol, llegue a Venezuela y por solicitud del actual presidente de Colombia, ministro de defensa del Gobierno de Uribe y expresión de la oligarquía colombiana, el Gobierno venezolano que asume el liderazgo bolivariano de independencia, de soberanía, de unidad latinoamericana, de lucha por la liberación en contra del imperialismo, acepte cumplir una solicitud de detención y amenaza de deportación a Colombia, donde estamos seguro le espera no solamente la posibilidad de la cárcel, sino la posibilidad de perder su vida”.

Por el ello el PCV declaró su rechazo a la conducta de los organismos de seguridad del Estado y, en particular del Servicio Bolivariano de Inteligencia Nacional (SEBIN) que mantiene detenido e incomunicado ilegalmente, por más de 48 horas, a un militante movimiento popular revolucionario a nivel internacional.

El diputado Figuera denunció que una delegación de diputados, abogados, dirigentes sociales y periodistas se hizo presente en la tarde de ayer a la sede de la SEBIN en el Helicoide y los mantuvieron por más de 4 horas sin darle ninguna explicación.

“Uno, la denuncia de la conducta de los cuerpos policiales. Dos, la demanda de rectificación al Gobierno venezolano, al más alto gobierno, que también ayer por distintas vías y desde el sábado, estamos intentando comunicarnos con los altos funcionario del Ejecutivo Nacional y no ha sido posible”, señaló Figuera.

Para Figuera, esta incomunicación con el Gobierno significan un reconocimiento de que la actuación que se ha desarrollado en el caso de periodista sueco, está reñido con la Constitución Bolivariana de Venezuela, con el Derecho Internacional, “y con los principios de la solidaridad internacional con los combatientes que luchan contra el imperialismo y las oligarquías del Continente Latinoamericano. ¿Es que hay conciencia de ello?, se preguntó el dirigente.

“Invitamos al Gobierno venezolano; invitamos al Presidente Hugo Rafael Chávez Frías, líder del proceso revolucionario venezolano de carácter antiimperialista, que expresa la vocación socialista, cuya posición implica la posesión se principios y valores que se correspondan con tal carácter, porque ser antiimperialista significa ser solidario con quienes luchan contra las oligarquías. Ser socialista significa ejercer consecuentemente la solidaridad internacional con los pueblos que luchan contra el imperialismo y con los cuadros revo9lucionarios que expresan los intereses de los pueblos.

En consecuencia, además de demandar la libertad del compatriota latinoamericano, también planteamos la necesidad de abrir un debate público para dejar claro que entendemos que existan relaciones interestatales entre gobiernos, pero esas relaciones nunca deben comprometer principios como la solidaridad con la lucha de los pueblos y con los militantes revolucionarios, cuando quienes dirigen desde posiciones de gobierno, se identifican con las luchas de los pueblos”, declaró el dirigente, quien agregó, “hay que ser congruente, hay que ser consecuente, hay que ser coherente con esa posición, de lo contrario sería un vano discurso que no estaría en correspondencia con la práctica”.

También el Partido Comunista se refirió a la declaración oficial emitida por el Gobierno Nacional al momento de la detención del periodista, calificándola de “inapropiadas e infelices”.

Figuera criticó a la declaración señalando que “asumen el discurso de del imperialismo y la oligarquía colombiana al querer construir una matriz de opinión donde se califica a las y los revolucionarios de terroristas”.

Reiterando que es “infeliz e inapropiado que un gobierno revolucionario que encabeza el Presidente Hugo Chávez Frías, en un comunicado oficial exprese que cumpliendo con los acuerdos internacionales ha procedido a detener a un ciudadano colombiano. Eso también contradice lo que han venido diciendo desde el alto gobierno”, enfatizó Figuera.

El dirigente comunista recordó que desde el alto gobierno se ha expresado en diferentes oportunidades de tener conciencia que “los terrorista están en la Casa de Nariño, que los terroristas están en la Casa Blanca, que los terroristas son los que asesinan al pueblo colombiano”.

“Con todo el respeto que merece el liderazgo del Presidente Chávez, el Partido Comunista no puede trasgredir lo que constituye una cuestión de principios”.

Finalmente el Partido Comunista señaló que demanda la inmediata libertad del periodista Joaquín Pérez Becerra y de esta política que ha llevado a entregar a varios revolucionarios al gobierno colombiano durante los últimos meses.

Fuente: Tribuna Popular/PrensaPopularSolidaria
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SEBIN NO PERMITE VER AL PERIODISTA JOAQUÍN PÉREZ Y LO MANTIENE INCOMUNICADO

Siendo las 2 pm., una delegación del PCV, encabezada por el diputado, Oscar Figuera y Pedro Eusse, el dirigente de PSUV, AmilcaR Figueroa y dirigentes del Movimiento Continental Bolivariano, con su secretario general, Carlos Casanueva, y Yul Jabour en representación del Comité de Solidaridad Internacional COSI se presentaron en la sede del Servicio Bolivariano de Inteligencia Nacional SEBIN, con el objetivo de entrevistarse con el periodista Joaquín Pérez Becerra, ciudadano sueco, detenido en el aeropuerto Maiquetía cuando ingresaba al país procedente de Alemania.

Pasando más de cuatro horas, la delegación, junto al abogado Hugo Martínez, se tuvo que retirar de la sede del SEBIN, sin habérseles permitido ver al periodista detenido, aduciendo que está incomunicado, según un oficial en la entrada del Helicoide.

El abogado Martínez, señaló a Tribuna Popular que el detenido, ciudadano sueco, se le está violando sus derechos consagrado en la Constitución y nuestras leyes que señalan que a cualquier detenido se le debe poner en conocimiento, antes de 12 horas, del Ministerio Público, Y cuando ya han pasado casi 30 horas de su detención, aun no se hace, señaló.

Martínez informó que se procederá a interponer un recurso de amparo “Hábeas Corpus- en favor del detenido porque se le están violando sus derechos.
Cabe señalar que Pérez es Director de la Agencia de Noticias Nueva Colombia ANNCOL y venia por motivo de trabajo para conocer la realidad del proceso Bolivariano y combatir las matrices de opinión imperialistas en el mundo.
Pérez Becerra había estado en Venezuela en varias oportunidades expresando su solidaridad con el proceso revolucionario venezolano.

Se conoce que el director de ANNCOL obtuvo el status de refugiado político en Suecia en la primera mitad de los años 90 y hace 10 años aproximadamente, renuncio a su nacionalidad colombiana para asumir la nacionalidad de ese país que le dio asilo, al momento de nacer su hija.

También se informó que su primera esposa, una dirigente colombiana, fue asesinada en el marco del plan de exterminio (Baile Rojo) que desarrolló el gobierno colombiano con los militantes de izquierda agrupados en la Unión Patriótica, razón por la cual Pérez tuvo que pedir asilo a Suecia, lo cual le fue concedido y años después adopto esa nacionalidad, renunciando a la colombiana.

Las organizaciones sociales y políticas, convocaron para este Lunes, a las 10:30 AM. en la sede del SEBIM, ubicada en el Helicoide para manifestarse por la libertad del periodista.

Fuente: Tribuna Popular/PrensaPopularSolidaria
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Correo.

LIBERTAD PARA JOAQUÍN PÉREZ GUTIÉRREZ

Joaquín Pérez Gutiérrez no es un terrorista. Ni siquiera un miembro de las FARC como los organismos de inteligencia y el gobierno de Colombia se lo quieren hacer creer al país y al mundo, en desarrollo de la cacería de brujas para castigar a los críticos y opositores del régimen.

Pérez Gutiérrez es el director de la página web Anncol, que tiene su sede en Suecia y es publicada con la anuencia del gobierno de este país. Se puede discrepar del estilo de Anncol y de algunas de sus publicaciones, pero eso no convierte a su Director en terrorista o en miembro de las FARC. Anncol no oculta su simpatía por el grupo guerrillero y tiene todo el derecho de hacerlo, es la libre opinión en el ejercicio de la comunicación alternativa.

Hace más de 20 años, Joaquín Pérez Gutiérrez abandonó el país como refugiado político, después de numerosas amenazas contra su vida. Era miembro de la Unión Patriótica y es un sobreviviente del genocidio contra este grupo de izquierda. Desde entonces reside en Suecia de cuyo país recibió la nacionalidad.

El gobierno de Colombia lo reclama acusado de pertenecer a las FARC, como lo hace con tanta gente. Una vez más, la »prueba« está en los computadores de Raúl Reyes, Lámpara de Aladino que ha servido para señalar a personas del país y del exterior, inclusive a gobiernos como es el caso del presidente Hugo Rafael Chávez Frías, de la República Bolivariana de Venezuela.

El gobierno de la República Bolivariana de Venezuela no puede entregarlo a las autoridades colombianas, su vida correría peligro, porque en este país no hay garantías para la integridad y la seguridad de los luchadores revolucionarios. De acuerdo a las normas internacionales, teniendo en cuenta su calidad de refugiado político y de ciudadano sueco, debe devolverlo a este país que le ha garantizado la vida y el derecho a opinar libremente.

Al presidente Hugo Rafael Chávez Frías, con cuya revolución bolivariana somos solidarios sin condiciones, le decimos: Hay decisiones que un revolucionario, en el poder o no, nunca debe adoptar. Entregar a Joaquín Pérez Gutiérrez al gobierno de Juan Manuel Santos sería una afrenta al pueblo colombiano.

Por Carlos A. Lozano Guillén, Director del periódico VOZ

Fuente: VOZ/Redglobe/PrensaPopularSolidaria
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domingo, 24 de abril de 2011

LOS PARTIDOS COMUNISTAS:: SU EXISTENCIA CONSTITUYE HOY UNA NECESIDAD IRRENUNCIABLE PARA LA CLASE OBRERA EN TODOS LOS PAÍSES DEL MUNDO

Hoy existe una fuerte necesidad de la existencia de Partidos Comunistas que tengan sus raíces en la clase obrera y en los centros de trabajo

Posición del KKE ante la Plataforma de Webb y los desenvolvimientos en el CPUSA

A los militantes y cuadros del Partido Comunista de los EEUU- CPUSA;

A los trabajadores que luchan en los EEUU;

A los partidos comunistas y obreros:

Queridos camaradas:

En febrero del 2011, el Presidente del CPUSA, Sam Webb, publicó un artículo en Political Affairs, la publicación electrónica del CPUSA, titulada” Un Partido del Socialismo en el siglo XXI: a que se parece, que dice, que hace”. Aunque el articulo especifico es acompañado de una nota editorial que afirma “El siguiente articulo representa solo las opiniones de su autor. No refleja necesariamente la posición oficial de ninguna organización o colectividad”, es obvio para nosotros que la posición pública del máximo dirigente de un Partido Comunista sobre un tema tan importante requiere de una atención especial.

El 16 de febrero recibimos una carta del equipo editorial de Political Affairs en que se nos invita a enviar nuestra opinión.

Nuestro Partido, después de estudiar el artículo y las reacciones que provoca en las filas comunistas, tanto de los EEUU como del mundo, considera necesario adoptar una posición pública a través de esta carta, como es requerido por su responsabilidad como parte del movimiento comunista internacional.

Nuestra evaluación es que estamos frente a una completa plataforma liquidacionista de 29 tesis que se sitúa frente al movimiento comunista internacional proponiendo la total revisión de los principios y tradiciones revolucionarias del movimiento comunista.

El KKE, como una sección del movimiento comunista internacional considera un deber refutar esta plataforma, la cual cuestiona la necesidad de la existencia de un partido de la clase obrera en los EEUU, y en general se dirige contra el movimiento internacional revolucionario y antiimperialista. El 18 Congreso de nuestro Partido señalo que “La batalla contra las tendencias socialdemócratas en los Partidos Comunistas –actuantes a través de mecanismos imperialistas, medios de comunicación burgueses y anticomunistas- debe ser firme y consistente para defender el papel histórico de la clase obrera y su vanguardia organizada, los principios del marxismo-leninismo y el socialismo. Esta tarea adquiere una importancia aún mayor frente a la creciente ofensiva anticomunista en la UE y en el mundo”

Queridos camaradas:

La plataforma que fue presentada ahora, a través del artículo del Presidente del CPUSA, constituye la culminación de un proceso de “ajuste” en la última década, como el propio autor señala. Ya hubo movimientos en este periodo intermedio que los comunistas de Grecia, así como los de los EEUU y otros países, analizaron con preocupación, como:

-- La entrega de los archivos del Partido a los imperialistas, al Estado burgués de los EEUU, en el año 2007.

-- El fin de la publicación impresa del periódico (People's Weekly World) y de la revista Political Affairs, con la simultanea modificación de su carácter.

-- La reducción y desorganización del Partido

-- La política “seguidista”, detrás de uno de los dos pilares del sistema político burgués de los EEUU, es decir, detrás del Partido Demócrata.

-- La posición con respeto de las ambiciones del imperialismo estadounidense (por ejemplo, el rechazo a la demanda de la inmediata retirar de las fuerzas de ocupación de Iraq).

-- El bloqueo de la Declaración Conjunta de la Reunión Urgente de los Partidos Comunistas y Obreros en Damasco, porque en el texto final aparecía la posición de la retirada de las fuerzas imperialistas de ocupación de Iraq.

-- Tales tendencias se intensificaron después del 29 Congreso del CPUSA. No fue casualidad que inmediatamente después del Congreso, apareció publicado un artículo en Political Affairs que pone en duda no solo la necesidad de mantener el nombre del partido, sino la posibilidad de inclusive la necesidad de la existencia del Partido Comunista en los EEUU en la actualidad.

La Plataforma de Webb se presenta hoy como la culminación de este proceso y aboga abiertamente por el abandono de la visión marxista-leninista del mundo, y la abolición del centralismo democrático y el debilitamiento de los principios del partido de nuevo tipo.

Nos gustaría llamar su atención sobre los siguientes aspectos básicos de esa Plataforma:

SOBRE LA CUESTIÓN DE LA TEORÍA DEL PARTIDO

Se propone la substitución de nuestra teoría por una mistura ecléctica que no vaya más allá de los límites de la ideología liberal burguesa. Se ataca el marxismo-leninismo directamente, que constituye una de las leyes centrales de la actividad del partido de nuevo tipo, como V. I. Lenin señaló: “Sin teoría revolucionaria no puede haber movimiento revolucionario (…) el papel de vanguardia combatiente solo puede cumplirlo un partido que se guie por la teoría más avanzada”. En esta Plataforma se presentan como nuevas varias posiciones oportunistas ya muy viejas (por ejemplo, el marxismo-leninismo es extranjero, antidemocrático, es una distorsión que Stalin hizo del marxismo, etc.), son estas las posiciones que desarman al movimiento obrero y lo rinden, ya sin herramientas teóricas, frente a las garras del sistema explotador.

SOBRE LA CUESTIÓN DE LA PROPUESTA POLÍTICA DEL PARTIDO COMUNISTA

Promueve la opinión de que puede haber soluciones a favor de la clase obrera dentro de los marcos del capitalismo. Así promueve como una solución alternativa la línea de la llamada restructuración capitalista “verde”. Además, la Plataforma de Webb caracteriza la crisis como una crisis capitalista de sobreproducción insuficiente. Tergiversa la esencia de la sobreacumulación del capital, ya que la asocia con… falta de oportunidades de inversión. Afirma categóricamente: La falta de un Nuevo Trato Verde (New Green Deal) a nivel global, es difícil ver por dónde va a llegar el dinamismo de una recuperación sostenida, para no hablar de un gran auge.”

Estos puntos de vista reciclan teorías oportunistas y socialdemócratas sobre la recesión económica y su desenvolvimiento que blanquean al capitalismo encubriendo su , esencia de clase, provocando que el Partido Comunista renuncie a su objetivo estratégico y apoye propuestas políticas que tienen como objetivo la adquisición de nuevos superbeneficios para los capitalistas, en nombre de la “ecología”, al tiempo que convierten a la naturaleza y los recursos naturales en mercancías, destruyendo al planeta de varias formas.

SOBRE LA CUESTIÓN DE LA PERSPECTIVA SOCIALISTA

Renuncia a la lucha por el socialismo. El concepto de revolución está totalmente ausente. Propone un interminable proceso de etapas sucesivas, en que las alianzas no se formaran en base a los intereses de la clase obrera. Webb propone trabajar para “cambiar el balance de fuerzas en una dirección progresista”.

Este punto de vista condena al partido a someterse a las circunstancias temporales y a no trabajar en una estrategia de derrocamiento del capitalismo a través de la concentración de fuerzas.

Sin embargo, es obvio para nosotros que la táctica de los Partidos Comunistas debe estar puesta al servicio de su estrategia, que es el derrocamiento del capitalismo y la construcción de la sociedad socialista-comunista.

La posición de Webb, en la práctica, elimina el objetivo estratégico del Partido Comunista, y finalmente aspira a cambiar el verdadero carácter del Partido Comunista. El socialismo esta en cualquier caso en la orden del día, desde el momento en que vivimos en la época del imperialismo, la fase superior y última del capitalismo. La actualidad y necesidad del socialismo-comunismo está proyectada por los callejones sin salida del capitalismo, las guerras imperialistas, las crisis económicas, los inmensos problemas sociales, económicos, ambientales, ecológicos y otros que la sociedad capitalista genera.

Un Partido Comunista debe tener tácticas y formar alianzas que faciliten la concentración de fuerzas, la unidad de la clase obrera y la alianza social con los sectores populares, con el objetivo de hacer madurar el factor subjetivo para la toma del poder por la clase obrera, y no ser atrapado en alianzas y etapas que lo llevaran a batallar en luchas bajo “bandera extranjera” en la lógica de la gestión capitalista.

SOBRE LA CUESTIÓN DE LA FORMACIÓN DEL PARTIDO COMUNISTA

La Plataforma de Webb propone ir más allá de los Partidos Comunistas. Dice que “un partido del socialismo en el siglo XXI abraza el Marxismo, entendido como una amplia tradición que va más allá del movimiento comunista” Un partido que no lucha por los intereses de la clase obrera, sino que “lucha por los intereses del conjunto de la nación”. Esta postura niega la necesidad de la existencia del Partido Comunista, no solo en los EEUU, sino de hecho, en el mundo entero.

El KKE se ocupo con éxito de puntos de vista semejantes, cuando estos surgieron en nuestro partido hace 20 años bajo la influencia de las teorías “Gorvachovistas”. Los comunistas griegos luchamos reciamente para rechazar esas posiciones oportunistas, para preservar el KKE, para mantenernos y fortalecer el carácter de clase, internacionalista y revolucionario de nuestro partido.

Hoy, 20 años después, los comunistas, no solo en Grecia sino en todo el mundo, podemos juzgar como positivos los resultados de esta batalla librada por el KKE. El KKE pudo mantenerse de pie desarrollando importantes temas teóricos y políticos sin desviarse de los principios del marxismo-leninismo. Aprobó así su nuevo Programa y llego a importantes conclusiones respecto a las causas del derrocamiento del socialismo, y a enriquecer su concepción del socialismo. Tomo importantes iniciativas para la unidad del movimiento comunista a nivel regional e internacional.

Reforzó sus vínculos con la clase obrera y los estratos populares. La influencia de sus posiciones y de su prestigio se ha consolidado, ya que juega un rol principal en el reagrupamiento y desarrollo del movimiento obrero y sindical con orientación clasista y en las poderosas huelgas de los trabajadores en nuestro país. Nada se habría logrado si el oportunismo hubiera prevalecido hace 20 años en el KKE. El KKE estaría en camino de su disolución y el movimiento obrero y popular estarían sin su principal pilar de apoyo.

SOBRE LA LUCHA IDEOLÓGICA

La Plataforma de Webb renuncia a la lucha contra la ideología burguesa y el oportunismo. El partido que describe Webb abandona la lucha ideológica. El escribe: “Un partido del socialismo en el siglo XXI no convierte en enemigos a los liberales, a los partidarios de políticas de identidad, a los movimientos centrados en una única causa, a los lideres progresistas y centristas de las principales organizaciones sociales, a los socialdemócratas, a las comunidades sin ánimo de lucro, a las ONG, a los aliados inconstantes, y al “pueblo” (según algunos, una categoría desclasada que encubre la opresión de la opresión de clase, de raza, de género).”

¿Pero, puede un Partido Comunista guiar a la clase obrera, a los sectores populares, si no tiene un frente ideológico contra las posiciones que presentan al capitalismo como el único camino, que simplemente promueven tipos diferentes de gestión del sistema explotador? La respuesta del KKE a esto es que es imposible la lucha de los pueblos de no desarrollarse un frente ideológico firme y coherente, que luche contra las teorías anticientíficas burguesas y oportunistas.

Esto es especialmente cierto en las condiciones actuales, cuando el papel de las distintas ONG se hizo evidente, las cuales están conectadas financieramente y de otros modos con las organizaciones imperialistas. En unas condiciones en que la socialdemocracia en el gobierno demostró en la práctica que es un pilar de apoyo del sistema político burgués. En estas condiciones los comunistas no solo no deben renunciar al trabajo ideológico y a la lucha, sino que deben intensificar aún más la lucha contra estas fuerzas.

ORGANIZACIÓN OPORTUNISTA

Webb rechaza la organización leninista, la organización de vanguardia de la clase obrera que corresponde a las necesidades de la lucha de clases para la abolición de la explotación. Rechaza la organización leninista porque rechaza la lucha por el socialismo y tomó partido por la clase burguesa en la perpetuación del capitalismo.

Y así, la maquinaria estatal, más poderosa y experimentada, será enfrentada por un “partido”, según él, basado en la Internet, cuya política de puertas abiertas para nuevos miembros con un principio organizativo: “Militar no debe ser más difícil que militar en otras organizaciones sociales”.

Por lo tanto, podemos ver que no solo rechaza los principios organizativos aprobados y estudiados del Partido Comunista de nuevo tipo, que fueron formulados en la época de Lenin, sino que promueve una idea de partido tipo ONG, que se corresponde con las formulas que el mismo propone y que conducen a un “Partido Comunista” asimilado en el sistema burgués, que trabaja para la “corrección” y salvación del capitalismo y no por su derrocamiento.

¿EL PARTIDO DE LA REVOLUCIÓN O DE LA REFORMA?

Reforma es la respuesta dada por Webb para esta pregunta fundamental, que se formulo hace cien años. Su visión niega que el partido sea la vanguardia de la clase obrera y subordina su actividad al nivel más bajo de la conciencia de clase (“Un partido del socialismo en el siglo XXI toma como punto de partida los problemas que las masas (termino relativo) están listas para confrontar”). Por supuesto, propone una línea revisionista y privilegia la intervención en las instituciones del Estado burgués. La lucha por las reformas dentro del imperialismo es reconocida no solo como un “medio”, sino como un fin para el “nuevo” partido.

¿En realidad, cuando el camino de las reformas del sistema capitalista condujo a la abolición de la explotación del hombre por el hombre y a la reivindicación de los anhelos de los trabajadores? La “receta” reformista fue probada por los pueblos a través de distintos gobiernos socialdemócratas y centro-izquierdistas que demostraron en la práctica ser los principales vehículos para la imposición de medidas contrarias a los trabajadores y al pueblo, y ser pilares de apoyo de las organizaciones imperialistas y de la guerra.

“MARXISMO”…SIN MARX

Webb pone en duda la naturaleza de clase de la democracia burguesa. Como él escribe “Lo que estoy desafiando es la noción de que todo está subordinado a las clases y a la lucha de clases, sin importar las circunstancias.” Cuestiona la naturaleza de la clase del Estado burgués, es decir, la dictadura de los monopolios estadounidenses y afirma que: “Ya que luego, la naturaleza de la lucha no es simplemente el pueblo contra el Estado, sino que el pueblo gana posiciones e influencia en el Estado y después los utiliza para hacer cambios (dentro y fuera del Estado)”.

Esta es una vieja postura oportunista que Marx ya rechazo en su época, y que fue revivida por la caduca corriente eurocomunista. Y esto por si solo sería suficiente para que nosotros llegáramos a la conclusión de que el “marxismo” que se menciona como base teórica del “partido del siglo XXI”, no tiene nada que ver con Marx y sus contribuciones teóricas, sino que busca su tergiversación vulgar, el entierro de la teoría revolucionaria y el engaño de los trabajadores.

ILUSIÓN AL RESPECTO DEL PAPEL DEL GOBIERNO ESTADOUNIDENSE Y DE LOS MONOPOLIOS

La Plataforma de Webb fomenta ilusiones y trabaja para la sumisión del pueblo al gobierno de los EEUU, es decir, del poder imperialista que domina el mundo: “La cuestión no es que simplemente el gobierno de los EEUU se arrastre dentro de su concha nacional, sino que debe participar en los asuntos mundiales bajo las premisas de la cooperación, paz, igualdad y beneficio mutuo…”

Al mismo tiempo, fomenta ilusiones al respecto de la versión “humanizada” de los monopolios: “grandes secciones de la clase corporativa trasnacional tiraron el enchufe al pueblo norteamericano, a la economía, al Estado… el compromiso de las principales secciones de las elites trasnacionales con el sector público, con una fuerte economía nacional y con una sociedad moderna se desvanece…”

Ya que el Presidente del CPUSA renuncio a un enfoque de clase de la sociedad, estas posiciones mencionadas eran de esperarse. Estas posiciones no tienen nada que ver no solo con la historia y la lucha del partido que él representa, sino que tampoco guardan relación alguna con la realidad. Continúa la ocupación de Iraq y Afganistán, la nueva guerra imperialista en Libia, demuestran que tipo de política desarrolla el gobierno de los EEUU fuera de su “concha nacional”. Y lleva a cabo la misma política antipopular en defensa de los intereses de los monopolios dentro de su propio país.

FORTALECIMIENTO DE LA LINEA “SEGUIDISTA” CON EL CAPITAL Y EL PARTIDO DEMÓCRATA

El fortalecimiento de la reacción política, algo intrínseco al imperialismo y que se intensifica en las condiciones de la crisis, es interpretado como “extremismo de ultra-derecha”. Esto conduce a las conclusiones que violan la verdad y la realidad, como esta: “decimos también definitivamente que las fuerzas independientes no tienen ninguna oportunidad en absoluto de tomar el control político del Partido Demócrata. Podría darse el caso, pero es un error pensar en eso en este momento”. Identificar a la clase obrera y a su movimiento con la burocracia sindical de la AFL-CIO es coherente con la línea política de alianzas con sectores del capital.

VUELTA AL ANTICOMUNISMO

El artículo de Webb se caracteriza por colocarse del lado del enemigo de clase y alinearse completamente con el anticomunismo contemporáneo. Hace un llamamiento para “una ruptura inequívoca con Stalin” y a alinearse con el asalto difamatorio a la construcción socialista, que tanto ofreció a los pueblos soviéticos y jugó un papel decisivo en la victoria antifascista de los pueblos. En esencia, estas posiciones intentan ocultar la realidad, los complejos problemas de la lucha de clases en la URSS y la dura confrontación del poder de la clase obrera con la clase burguesa rural, los kulaks.

Adopta, en esencia, todo tipo de calumniosas simplificaciones de problemas complejos, como la intensificación de la lucha de clases en la URSS. Este artículo da un paso más y se une con los Havel, Walesa y todos los reaccionarios anticomunistas de la UE que hablan de “crímenes contra la humanidad”. Se alinea con la tendencia que intenta criminalizar a los Partidos Comunistas y la defensa del socialismo: “describir esas atrocidades como un error es un error criminal”.

Como es bien conocido, los actuales oportunistas en Europa que forman el llamado Partido de la Izquierda Europea (PIE) defienden una similar posición anti-histórica.

Queridos Camaradas del CPUSA;

Militantes, simpatizantes y cuadros del CPUSA;

Trabajadores conscientes de los EEUU;

En este momento crítico para su partido, el KKE pide a ustedes que tengan en cuenta que el ataque ideológico contra el Partido de Nuevo Tipo centrado en su identidad, su carácter y sus principios organizativos, comenzó desde el primer momento de su existencia.

Los revisionistas siempre apoyaron la disolución del partido de la clase obrera; siempre fueron un pilar de apoyo de la burguesía.

La clase burguesa y sus partidarios comprendieron desde un primer momento el papel del partido en la emancipación política de la clase obrera y de su movimiento. Este ataque ideológico continúa en nuestros días, como lo demuestra el artículo de Webb.

Hacemos a ustedes un llamamiento para que tengan en cuenta que el partido solo puede cumplir un papel de vanguardia proletaria a condición que se equipe con la unidad de voluntad, con la unidad de acción, y con la unidad de una estricta disciplina. Su carácter internacionalista deviene de su naturaleza; constituye una parte integrante del movimiento comunista internacional.

La experiencia y la práctica, que es el criterio de verdad, confirman que la línea revolucionaria de lucha no solo no restringe el trabajo entre las masas sino que lo refuerza. Refuerza las expectativas de la clase obrera, proporciona una salida y perspectiva, contribuye a cambiar la correlación de fuerzas.

La acción independiente del partido es un requisito para la formación de una política de alianzas no subordinada y que sirva a la estrategia para el derrocamiento del capitalismo.

Además consideramos necesario tener en cuenta que la necesidad de una revolución socialista y la construcción de una nueva formación socioeconómica comunista no están determinadas por la correlación de fuerzas, que se va conformando en las distintas coyunturas históricas, sino en la necesidad histórica de resolver la contradicción básica entre el capital y el trabajo

Las contrarrevoluciones en la URSS y en otros países socialistas no alteraron el carácter de nuestra época, la cual es una época de transición del capitalismo al socialismo, transición oportuna y necesaria como demuestra la tragedia de millones de trabajadores, de desempleados que sufren la explotación y la intensificación de los problemas causados por el sistema explotador.

Pensamos que la substitución de los principios del marxismo-leninismo por un enfoque revisionista en el nombre de las particularidades nacionales causó un grave daño al movimiento comunista y continúa haciéndolo. Ninguna peculiaridad nacional puede negar la necesidad del derrocamiento revolucionario del capitalismo, la necesidad del poder político por la clase obrera, por la socialización y planificación centralizada de la producción.

La crisis económica que explotó en el mundo capitalista y la intensificación de las contradicciones interimperialistas subrayan aún más la actualidad del socialismo. Bajo esas condiciones, hacer retroceder la nueva ola del anticomunismo, la defensa del socialismo que conocimos, de su gran contribución a la clase obrera mundial, y la defensa de la identidad y de las tradiciones revolucionarias del movimiento comunista adquieren una importancia especial.

Queridos camaradas:

La experiencia histórica, los propios acontecimientos refutaron las opiniones que hablaban del “fin de la historia”, de la “obsolescencia del marxismo-leninismo” y del “fin de los Partidos Comunistas”. Por el contrario, hoy existe una fuerte necesidad de la existencia de Partidos Comunistas que tengan sus raíces en la clase obrera y en los centros de trabajo, que estén convencidos del marxismo-leninismo y del internacionalismo proletario.

El movimiento obrero debe trabajar de forma consciente y aceptar el reto de garantizar la existencia de un partido revolucionario de la clase obrera. Esto es un deber crucial y un desafío para la clase obrera más avanzada y para los comunistas de todos los países del mundo, y por supuesto, sobre todo en los EEUU.

La confrontación y el rechazo consecuentes con esa plataforma liquidacionista-oportunista es una exigencia que nace de las tradiciones históricas del movimiento obrero y comunista en los EEUU, es una condición para el renacimiento de los ideales comunistas revolucionarios en el movimiento obrero y en la sociedad de los EEUU.

Sección de Relaciones Internacionales del Comité Central del KKE

Fuente: KKE_Partido Comunista de Grecia/Partido Comunista de México/PrensaPopularSolidaria
http://prensapopular-comunistasmiranda.blogspot.com/
Correo: pcvmirandasrp@gmail.com

PERIODISTA DETENIDO EN MAIQUETÍA ES EL DIRECTOR DE LA AGENCIA ANNCOL Y NO UN TERRORISTA

Periodista detenido en Maiquetía no es ningún terrorista, es director de la Agencia de Noticias ANNCOL

Periodista Joaquín Pérez Becerra, perseguido político por el régimen colombiano, es detenido por orden del gobierno venezolano

Joaquín Pérez Becerra, detenido ayer en Maiquetía, no es ningún “terrorista”, es un periodista refugiado político en Suecia desde la primera mitad de los años 90, era militante y concejal de la Unión Patriótica (UP) en el municipio de Corinto del Departamento del Cauca, cuando tuvo que marchar al exilio para salvar su vida y la de su familia producto del plan de exterminio, denominado “Baile Rojo” que llevó a cabo el gobierno colombiano contra esta organización política.

Recordamos que el plan “Baile Rojo”, significó el asesinato de más de cinco mil revolucionario, dentro de ellos a cuatro candidatos presidenciales; Jaime Pardo, Bernardo Jaramillo de la UP y Carlos Pizarro Leongomez del M19 y Luis Carlos Galán Sarmiento del Partido Liberal

El periodista Joaquín Pérez Becerra es ciudadano sueco y actualmente se desempeñaba como director de la Agencia de Noticias Nueva Colombia, ANNCOL, cuya página web fue fundada en 1996.

La detención se produjo cuando Pérez Becerra llegaba a Venezuela por asuntos de trabajo de ANNCOL, en un vuelo comercial procedente de la ciudad de Frankfurt, Alemania.

Según el portal de Aporrea, José Obdulio Gaviria, asesor mayor de Álvaro Uribe, informó que el periodista Pérez Becerra provenía de Estocolmo (Suecia), donde tiene asilo político.

Hay que recordar que José Obdulio Gaviria, es primo de Pablo Escobar, el gran barón del Cartel de Medellín, y es quien en la actualidad está montando una nueva matriz de opinión en tono a contenidos de la famosa computadora de Raúl Reyes que está 'llena', según él y sus amos, de pruebas del apoyo del presidente Chávez a las FARC.

Según la página de Aporrea, el ministro venezolano de Comunicación e Información, Andrés Izarra, había informado en cuenta de Twitter: “Capturado en Venezuela colombiano solicitado por INTERPOL (con) código rojo por terrorismo. En breve comunicado de nuestro Gobierno”. Como bien se pregunta el investigador Hernando Calvo: " Y si el presunto guerrillero colombiano estaba en la lista "roja" de la Interpol, por qué no lo detuvieron en Alemania, de donde partió; o en Suecia, donde vive?"

Este es el Comunicado del gobierno venezolano:

El Gobierno de la República Bolivariana de Venezuela, informa que, el día 23 de abril de 2011, fue detenido en el Aeropuerto Internacional Simón Bolívar de Maiquetía, el ciudadano de nacionalidad colombiana JOAQUÍN PÉREZ BECERRA, con cédula de ciudadanía número 16.610.245, cuando intentaba ingresar al país en un vuelo comercial procedente de la ciudad de Frankfurt, Alemania.

El ciudadano Joaquín Pérez Becerra, es requerido por los órganos de justicia de la República de Colombia, a través de INTERPOL, con difusión roja, por la comisión de los delitos de concierto para delinquir, financiamiento del terrorismo y administración de recursos relacionados con actividades terroristas.

De igual manera, han sido informadas las autoridades del Gobierno de la República de Colombia sobre este procedimiento.

El Gobierno Bolivariano ratifica así su compromiso inquebrantable en la lucha contra el terrorismo, la delincuencia y el crimen organizado, en estricto cumplimiento de los compromisos y de la cooperación internacional, bajo los principios de paz, solidaridad y respeto a los derechos humanos.

Fuente: Tribuna Popular/PrensaPopularSolidaria
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Correo: pcvmirandasrp@gmail.com

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ORGANIZACIÓN COMUNISTAS MIRANDA CENTRO INVITA A MILITANCIA Y AMIGOS A LOS ACTOS DEL 80 ANIVERSARIO

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La Organización Intermunicipal Miranda Centro del Partido Comunista de Venezuela invita a nuestra militancia, afiliados, amigos y simpatizantes a los Actos de Celebración del 80 Aniversario de nuestro Glorioso Partido Comunista de Venezuela, a realizarse según datos ubicados en la Gráfica. Los esperamos para nuestra celebración, con espíritu y combatividad comunista, revolucionario y patriótico!!! Asiste!!

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