La noite de 15 de Janeiro o parlamento grego aprovou o projecto de lei que prevê novas medidas anti-populares, numa sessão plenária com votação nominal como exigido pelo KKE. Dentre as medidas aprovadas destacam-se: o ataque ao direito de greve, a extensão de leilões electrónicos de dívidas para com a administração fiscal e fundos da Segurança Social, cortes nas prestações sociais para com crianças e inválidos. Outros elementos no projecto de lei aprovado incluem privilégios e novas isenções fiscais para grupos de negócios.
O secretário-geral do CC do KK e outros deputados do partido denunciaram os objetivos reais anti-trabalhadores atendidos pela nova lei e pela linha política do governo como um todo e demonstraram o acordo substancial da Nova Democracia com um número de medidas anti-populares. Os deputados do KKE enfatizaram que com esta política o governo SYRIZA-ANEL "semeia ventos e colherá tempestades".
Dimitris Koutsoumpas, secretário-geral do CC do KKE, ao tomar a palavra dirigiu-se ao primeiro-ministro A. Tsipras do pódio do Parlamento com as seguintes palavras:
"Vocês enganam-se a si próprios se pensam que a classe oper]aria, o povo, aceitará esta situação como algo feito e consumado. Nós lhes dizemos que não abandonaremos sem combate os direitos adquiridos pela classe operária com o seu sangue. Vocês nos encontrarão constantemente no seucaminho, por muita lama que atirem, por muita calúnia que utilizem, por muito autoritarismo que possuam, qualquer que seja o número de lacaios que vocês paguem. E nós lhes recordamos que ri melhor quem ri por último".
Nestes dias dezenas de milhares de trabalhadores em todo o país participaram da greve de 12 de Janeiro, bem como em outras mobilizações organizadas pelos sindicatos com orientação de classe na semana anterior e na noite de 15 de Janeiro a fim de denunciar a política anti-popular do governo. A Frente Militante de Todos os Trabalhadores (PAME) apela aos trabalhadores a que continuem no caminho do combate, da luta coletiva, a dar toda a sua força para melhorar o funcionamento dos sindicatos, para mudar decisivamente a correlação de forças dentro do movimento operário e sindical, para por um fim às leis e medidas anti-populares no seu conjunto.
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