Com mais de 300 mil pessoas a responderem ao apelo da CGTP-IN, realizou-se no Terreiro do Paço a maior manifestação desde há mais de 30 anos.
Foi uma imensa demonstração de indignação e protesto, mas também de confiança na força da luta, para mudar o rumo do País.
O Terreiro do Paço transformou-se, na tarde deste sábado, 11 de Fevereiro, no Terreiro do Povo e da Luta, por via da grande mobilização desenvolvida pelo movimento sindical unitário nas últimas semanas, propiciando a milhares de trabalhadores - particularmente a muitos daqueles que têm estado envolvidos em acções por melhores salários, pela defesa de direitos, contra o encerramento de empresas, pelo pagamento de remunerações em atraso, contra a precariedade injusta e ilegal - uma ocasião ímpar para, em conjunto, protestarem contra a política de direita e as suas mais recentes medidas, com destaque para as que derivam do pacto de agressão.
«O FMI não manda aqui»
foi uma das palavras de ordem gritadas, quer ao longo das quatro manifestações que confluíram para o Terreiro do Paço - desde a Praça dos Restauradores, o Largo de Martim Moniz, a estação de Santa Apolónia e o Cais do Sodré, os pontos de concentração definidos consoante os distritos de onde provinham os manifestantes -, quer já durante o comício sindical, quando o Secretário-geral da CGTP-IN, Arménio Carlos, comentou a próxima visita da troika dos credores.
Na intervenção central e na Resolução aclamada no final do comício, os trabalhadores e a CGTP-IN afirmam que «vamos alargar a luta que é de todos, pela resolução dos problemas do presente e a construção de um Portugal com futuro, assumindo a nossa disponibilidade e compromisso para apoiar todas as formas de luta que seja necessário desenvolver, para combater a exploração, as desigualdades e o empobrecimento e para assegurar o emprego com direitos, o aumento dos salários e das pensões e melhores serviços públicos».
No dia 29, a Intersindical Nacional vai associar-se, com acções descentralizadas, à jornada de luta europeia «Contra a austeridade, a exploração e a pobreza, Pelo emprego, salários, direitos e serviços públicos». No calendário próximo da acção sindical, destacam-se ainda, como foi referido no Terreiro do Paço, as iniciativas que vão assinalar o 8 de Março, Dia Internacional da Mulher, e o 28 de Março, Dia Nacional da Juventude.
Todos os dias, no entanto, a luta dos trabalhadores vai continuar, «nas empresas e na rua», como foi gritado a milhares de vozes nesta tarde de sábado.
Fuente: Avante, Diario Digital del Partido Comunista de Portugal/PrensaPopularSolidaria
http://prensapopular-comunistasmiranda.blogspot.com/
Correo: pcvmirandasrp@gmail.com
O Terreiro do Paço transformou-se, na tarde deste sábado, 11 de Fevereiro, no Terreiro do Povo e da Luta, por via da grande mobilização desenvolvida pelo movimento sindical unitário nas últimas semanas, propiciando a milhares de trabalhadores - particularmente a muitos daqueles que têm estado envolvidos em acções por melhores salários, pela defesa de direitos, contra o encerramento de empresas, pelo pagamento de remunerações em atraso, contra a precariedade injusta e ilegal - uma ocasião ímpar para, em conjunto, protestarem contra a política de direita e as suas mais recentes medidas, com destaque para as que derivam do pacto de agressão.
«O FMI não manda aqui»
foi uma das palavras de ordem gritadas, quer ao longo das quatro manifestações que confluíram para o Terreiro do Paço - desde a Praça dos Restauradores, o Largo de Martim Moniz, a estação de Santa Apolónia e o Cais do Sodré, os pontos de concentração definidos consoante os distritos de onde provinham os manifestantes -, quer já durante o comício sindical, quando o Secretário-geral da CGTP-IN, Arménio Carlos, comentou a próxima visita da troika dos credores.
Na intervenção central e na Resolução aclamada no final do comício, os trabalhadores e a CGTP-IN afirmam que «vamos alargar a luta que é de todos, pela resolução dos problemas do presente e a construção de um Portugal com futuro, assumindo a nossa disponibilidade e compromisso para apoiar todas as formas de luta que seja necessário desenvolver, para combater a exploração, as desigualdades e o empobrecimento e para assegurar o emprego com direitos, o aumento dos salários e das pensões e melhores serviços públicos».
No dia 29, a Intersindical Nacional vai associar-se, com acções descentralizadas, à jornada de luta europeia «Contra a austeridade, a exploração e a pobreza, Pelo emprego, salários, direitos e serviços públicos». No calendário próximo da acção sindical, destacam-se ainda, como foi referido no Terreiro do Paço, as iniciativas que vão assinalar o 8 de Março, Dia Internacional da Mulher, e o 28 de Março, Dia Nacional da Juventude.
Todos os dias, no entanto, a luta dos trabalhadores vai continuar, «nas empresas e na rua», como foi gritado a milhares de vozes nesta tarde de sábado.
Fuente: Avante, Diario Digital del Partido Comunista de Portugal/PrensaPopularSolidaria
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