domingo, 17 de agosto de 2008

HIROSHIMA::BOMBARDEAMENTOS DE HIROSHIMA E NAGASAKI, UM CRIME CONTRA HUMANIDADE EXEMPLO DE TERRORISMO DE ESTADO PERPETRADO PELO ESTADOS UNIDOS

Por: Ängelo Alves

Assinalando os 63 anos dos bombardeamentos de Hiroshima e Nagasaki, Ângelo Alves (Comissão Política) abordou questões da actualidade internacional nomeadamente o armamento nuclear, reafirmando a posição do PCP de defesa do «desarmamento nuclear e simultaneamente o inalienável direito de qualquer país e povo de decidir de forma soberana sobre a sua política energética»

Conferência de Imprensa sobre a actualidade internacional

Declaração de Ângelo Alves, da Comissão Política do PCP

Há 63 anos, a 6 e 9 de Agosto de 1945, as cidades japonesas de Hiroshima e Nagasaki foram reduzidas a fogo e pó. Os bombardeamentos de Hiroshima e Nagasaki com armas atómicas são um elucidativo exemplo de terrorismo de Estado perpetrado pelo governo e forças armadas dos Estados Unidos da América e configuram um crime contra a humanidade. Nunca é demais lembrar que tal crime não correspondeu a qualquer estratégia militar para a vitória dos aliados na II guerra mundial.

A rendição da Alemanha Nazi estava já assinada e a derrota militar do Japão era já um dado adquirido. Por mais que se tente mitigar esta verdade com alterações da História é impossível ocultar que a decisão do uso da arma nuclear contra civis serviu essencialmente para os EUA afirmarem o seu poderio militar e capacidade destruidora e para sinalizar uma política de crescente confrontação com a União Soviética.

Jamais se conhecerá com exactidão o número das vítimas directas e indirectas desse hediondo crime, bem como jamais será possível conter nas palavras a verdadeira essência do horror vivido nesse e nos dias imediatos aos bombardeamentos, bem como nas décadas vindouras. Ao assinalar mais uma vez estas datas negras da História mundial pretendemos prestar uma sentida homenagem a esses milhares de homens, mulheres e crianças que pereceram sob a bomba atómica e aos que, 63 anos depois, enfrentam ainda, directa ou indirectamente, as consequências das radiações.

Mas não basta homenagear. O melhor tributo às vítimas de Hiroshima e Nagasaki é o prosseguimento e o reforço da luta contra o militarismo, a escalada armamentista, a proliferação nuclear e a agressão e ocupação imperialistas.

Segundo dados da ONU, presentemente permanecem nas mãos de oito países mais de 26.000 ogivas nucleares com capacidade destruidora incomensuravelmente superior às utilizadas em 1945. Destas, 10.200 estão completamente operacionais e na sua esmagadora maioria são detidas pelas potências da NATO. Associada a esta capacidade demolidora, a adopção de novos conceitos estratégicos - particularmente por parte dos EUA, da NATO e de várias potências europeias - abertamente ofensivos e em que o uso da arma nuclear em ataque militar é admitido - aumenta a inquietação em torno da possibilidade de o mundo vir novamente a testemunhar o terror nuclear.

Poderá parecer que Hiroshima e Nagasaki são meros horrores do passado. Mas quando a situação internacional, marcada por enormíssimas e crescentes desigualdades e por uma profunda crise económica mundial, aconselharia à aposta na diplomacia, na cooperação, no diálogo entre nações em condições de igualdade mútua e numa aposta séria no desarmamento, a retórica de paz das principais potências militares é desmentida pela profusão de conflitos militares e de guerras de ocupação e pelas permanentes ameaças de novas intervenções militares contra países e povos.

O facto de as despesas militares mundiais terem aumentado desde 1998 cerca de 45% e de os orçamentos militares do EUA e dos principais países da NATO atingirem valores recorde - com os EUA com um orçamento previsto para 2009 na ordem dos 711 mil milhões de Dólares, o maior orçamento militar dos EUA desde o fim da II guerra mundial - demonstram bem a aposta no militarismo feita pelos EUA e seus mais directos aliados e que está na origem de uma nova corrida armamentista mundial como o comprovam os dados que apontam para aumentos na ordem dos 8% das vendas das 100 maiores companhias produtoras de armamento no ano de 2007.

A situação internacional tem sido crescentemente marcada pelos atropelos constantes ao direito internacional, pela subversão do papel da ONU, pelo rasgar de tratados internacionais, pelo ataque cerrado á soberania dos países e pelo total desrespeito pelos inalienáveis direitos nacionais e sociais dos trabalhadores e dos povos. Constituem factores de grande inquietação os sinais que apontam para uma solução no Iraque que pode passar pela mitigação da ocupação estrangeira e pelo maior envolvimento da ONU e de potências europeias numa solução neo-colonial para este país; a concordância entre as elites políticas e militares norte-americanas e europeias de intensificar a guerra no Afeganistão.

A convergência, expressa no seio da NATO, entre potências europeias e os EUA, em torno do projecto do sistema anti-míssil e de uma linha de progressiva confrontação com a Rússia e China; o "regresso a África" de várias potências militares com destaque para os EUA e a instalação do AFRICOM; a reactivação da IV Esquadra norte-americana na América Latina numa linha de crescente confrontação com países como a Venezuela, a Bolívia e Cuba, e de forma geral com as forças progressistas revolucionárias deste sub-continente.

Sinais e decisões, que vistas no seu conjunto, constituem um poderoso libelo acusatório contra os EUA e seus mais directos aliados na NATO. NATO, que na sua reunião de Riga, em Novembro de 2006, consumou a sua transformação numa organização global de carácter ofensivo, sentindo-se "legitimada" para intervir em qualquer parte do mundo e sob qualquer pretexto e preparando-se para uma nova expansão que incluiu a zona ocidental dos Balcãs, o Cáucaso e a Ucrânia.

A União Europeia, não obstante a rejeição pelo povo irlandês do Tratado de Lisboa - com uma marcada vertente militarista que inclui a adopção do conceito de "guerra preventiva" como política oficial da UE - prossegue a formação de grupos de combate e prepara novos grupos navais de chamada intervenção rapida. Parte da estratégia militarista e securitária das principais potências imperialistas mundiais é justificada com um suposto combate ao terrorismo. Mas a realidade aí está a demonstrar que é essa mesma política de militarismo e mesmo de terrorismo de Estado, como é o caso gritante de Israel, que alimenta uma situação explosiva internacional, o caldo perfeito para o desenvolvimento do terrorismo.

É em nome desse suposto combate ao terrorismo que as nossas sociedades são cada vez mais empurradas para a banalização da violência e para a restrição das liberdades. A forma vergonhosa como vários governos, incluindo o português, assobiam para o lado relativamente ao envolvimento dos seus países em autênticos crimes como o transporte ilegal de prisioneiros é sintomático do ambiente de impunidade que as grandes potências - especialmente os EUA - gozam na actualidade. Facto aliás eloquentemente demonstrado na notícia veiculada ontem de que o Pentágono se sentiu livre para afirmar que a maioria dos prisioneiros de Guantanamo não serão nem julgados, nem libertados.

O tema nuclear tem ocupado a atenção da opinião pública internacional e dos Media. No dia de hoje são esperados novos desenvolvimentos em torno do chamado "dossier nuclear do Irão" e nos últimos dias têm-se multiplicado as expressões políticas da estratégia de "pau e da cenoura" dos EUA, de Israel e de várias potências europeias face a este país.

O PCP tem sobre o tema do armamento nuclear um património de posições políticas que não deixam margem para dúvidas. Defendemos, há muito, o desarmamento nuclear defendendo simultaneamente o inalienável direito de qualquer país e povo de decidir de forma soberana sobre a sua política energética, incluindo o direito de produção de energia nuclear. O braço de ferro com o Irão é um exemplo elucidativo da hipocrisia com que as principais potências imperialistas e mesmo a ONU olham o tema do militarismo e especialmente das armas nucleares.

Quando se ameaça o Irão com o aprofundamento de sanções económicas e se adensam os perigos de um ataque militar dos EUA ou de Irsael ao Irão é necessário relembrar que aqueles que hipocritamente acusam este país de tentar produzir a arma nuclear são exactamente aqueles que mantêm intactas as suas ogivas nucleares operacionais.

São exactamente aqueles que como Israel agem na ilegalidade e fora dos tratados internacionais para se armarem com arsenal nuclear e que, sem pejo, afirmam publicamente poder usar essa mesma arma. São exactamente aqueles que, como os EUA, a Grã Bretanha ou a França sob a capa de uma redução formal das suas ogivas nucleares investem milhares de milhões de dólares na manutenção e desenvolvimento tecnológico dos seus arsenais nucleares e não hesitam, como os EUA, em usar armas proibidas nas guerras que conduzem.

Às acusações de que o Irão estará a tentar ter acesso à arma nuclear há que contrapor, a bem da verdade, que ao mesmo tempo que o Irão - membro do Tratado de não proliferação - é sujeito a sucessivas e draconianas exigências de supervisão do seu programa nuclear civil, vários países como Israel, a Índia e o Paquistão - não membros do Tratado TNP e detentores de arsenal nuclear - beneficiam de apoio militar e de fornecimento de tecnologia nuclear, como o revelou recentemente o acordo nuclear entre EUA e Índia duramente criticado pelas forças comunistas e progressistas indianas e que desencadeou uma crise política no País.

Aqueles que hoje acenam com o perigo nuclear iraniano para justificar novas manobras de ingerência e para tentar alterar o quadro altamente comprometedor para o imperialismo no Médio Oriente são os mesmos que com a instalação do sistema anti-míssil norte-americano rasgam o Tratado anti-mísseis balísticos (ABM), pedra angular do equilíbrio estratégico militar mundial.

Se a administração Bush e seus mais directos aliados quiserem contribuir para a paz no Médio Oriente e Ásia Central e se de facto estiverem interessados na não proliferação de armas nucleares só têm um caminho a percorrer. Deixar de injectar armas no Médio Oriente; terminar as guerras em curso no Iraque e no Afeganistão; terminar com o apoio, político e militar à política de terrorismo de Estado de Israel contra o povo palestiniano e abandonar a política de ameaça e de descarada ingerência contra países soberanos como o Líbano ou a Síria.

O risco de novos países do Médio Oriente se armarem com arsenal nuclear existe. Mas existe porque ao longo de décadas a intervenção e presença estrangeira transformou aquela zona do globo na zona mais violenta do mundo. Se se quiser criar no Médio Oriente uma zona livre de armas nucleares, proposta defendida pelas forças progressistas do Médio Oriente há muito tempo, só há um caminho. Pressionar pela negociação política para que aqueles que já têm a arma nuclear a deixem de ter. Ou seja pressionar a potência nuclear da região - Israel - a desarmar-se. O resto serão exercícios de táctica diplomática e militar e de hipocrisia.

O mundo conheceu progressivamente as mentiras que sustentaram a guerra de ocupação do Iraque. São lições que constituem património de reflexão em torno do que se está a passar com o chamado "dossier nuclear" do Irão. É dever de todos os amantes da paz afastar todo e qualquer perigo de um novo conflito militar no Médio Oriente.

Será essa a melhor forma de honrar a memória das vítimas de Hirsohima e Nagasaki. Por isso, ao assinalar os 63 anos do crime nuclear o PCP saúda simultaneamente todos aqueles que em Portugal e por todo o mundo prosseguem a luta pela paz, justa e duradoura, pelo desenvolvimento, a cooperação e o progresso social, contra o imperialismo e a sua política de guerra.

Fuente: Avante/PrensaPopularSolidaria
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EL FUTURO REVES DE LOS ESTADOS UNIDOS SERA EN EL SALVADOR

Por. Ernesto Carmona

Mauricio Funes es un periodista del Frente Farabundo Martí para la Liberación Nacional (FMLN), nacido en 1959, que según todas las encuestas resultará elegido presidente de El Salvador en la elección presidencial del 15 de marzo 2009. Previamente, el 18 de enero, habrá elecciones parlamentaria y municipal que, según todas las encuestas,también las ganará el FMLN.

A 12 años del término de la guerra civil de dos décadas, a comienzos del 2009 puede comenzar a escribirse un nuevo capítulo en la historia de este país, destruido por la intervención de EEUU durante la segunda mitad del siglo 20.

Primero, las corporaciones que se adueñaron de la tierra para cultivar el banano y otras especies, luego destruyeron el ambiente y cometieron incontables abusos contra los trabajadores de El Salvador. En seguida, irrumpieron los escuadrones de la muerte y EEUU llevó sus recetas de contrainsurgencia, los tratados comerciales dañinos y el bloqueo de los movimientos democráticos.

Y ahora, por primera vez desde los Acuerdos de Paz que en 1992 dieronf in a la brutal guerra civil de doce años, el progresista FMLN tiene una opción razonable de ganar el poder en las próximas elecciones. En todas las últimas encuestas de 2008, el Frente exhibe una cómoda ventaja sobre el partido derechista ARENA, que ha perpetuado las mismas políticas dañinas que condujeron a la guerra civil en 1980.

Se espera que el FMLN detenga la desastrosa privatización del acceso al agua y el cuidado de salud, restaure los derechos de los trabajadores, luche por enmendar los acuerdos de comercio para un reparto más equitativo que beneficie menos a las corporaciones, ponga fin a la participación de El Salvador en la ocupación de Irak.

Y, en general, también se espera que siga la trayectoria pavimentada por los gobiernos progresistas latinoamericanos que muestran distintos grados de distanciamiento de EEUU, con diferentes matices, desde Brasil a Cuba, pasando por Venezuela, Ecuador, Argentina, Bolivia, Nicaragua y otros, cuyos gobiernos que se muestran más bien “descomprometidos” con la suerte del imperio en esta parte del mundo, como Guatemala, Honduras y otras naciones.

Mauricio Funes ha dicho con claridad que Washington no está yendo a ninguna parte y que, a pesar de las cicatrices del pasado, está dispuesto a trabajar con quien suceda a Bush.

Comentando 'La necesidadde un cambio en el gobierno', el editorialista Salvador Ventura, del diario Colatino de San Salvador, afirmó ayer 11 de agosto: 'Las encuestas, mapa del momento, dicen que el FMLN y su candidato Mauricio Funes ganarán las elecciones. Eso, en primera instancia, llena de optimismo a los salvadoreños'.

Luego añadió: Un segundo instante sostiene que la derecha, si se puede hablar de un sector reflexivo, ha entendido el mensaje y la necesidad de un cambio de rumbo en la manera de administrar la cosa pública. Y una tercera etapa, que la izquierda se encuentra preparada para aceptar el reto, asumir el gobierno y eventualmente el poder'.

Al parecer, la suerte está echada... Mauricio Funes llevará a vicepresidente al ex-combatiente Salvador Sánchez Cerén.

Fuente: De Envíos a Nuestro Correo/Argenpress/PrensaPopularSolidaria
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viernes, 15 de agosto de 2008

EL ANÁLISIS DEL TRABAJO DE LOS INTELECTUALES Y EL PARTIDO

Por: Ferrebé

En fecha reciente, en actividades relacionadas con el propósito que tiene nuestro Partido Comunista de Venezuela en el Estado Miranda, de proceder a la atención permanente y ampliación de nuestro trabajo en los cinco Municipios del Centro Urbano del Estado, que hemos denominado Miranda Centro, actualmente dirigidos en su Poder Municipal por la oposición, y en reuniones de la organización comunista de una parte de este sector, en uno de estos Municipios, el de Baruta, se han presentado interesantes discusiones acerca de lo que debe constituír el trabajo del Partido entre los intelectuales, y como realizarlo, incluyendo las formas organizativas que se pueden aplicar.

Hemos hecho algunos planteamientos, que ahora considero es importante recalcarlos, y es el propósito de este artículo y posiblemente de otros u otros posteriores si fuere el caso. A mi juicio debemos partir de clarificarnos acerca de lo que es "un intelectual".

Porque trabajo intelectual es la aplicación de nuestra capacidad de razonar, de pensar, de articular ideas en relación con una actividad cualquiera, incluída la de un trabajo de los que denominamos "manuales"-- que también tienen siempre una parte o componente de orden "intelectual"--, y el mismo trabajo que denominamos "intelectual", generalmente, o en la totalidad de los casos, tienen también una parte o aplicación no intelectual.

Entonces no podemos hablar de que exista un "intelectual" puro, o un "trabajasdor manual" puro.Pero si existe quien sea principalmente una persona dedicada al trabajo intelectual, que querría decir que está dedicado a estudiar, analizar, extraer ideas, pensar sobre ellas, y producir nuevos contenidos "intelectuales" Es decir trabaja principalmente en esa área. Incluso llega a vivir de ella, se convierte en su trabajo de subsistencia, bien en algún trabajo de aplicación inmediata, bien en la producción independiente y posterior aprovechamiento económico: escribe novelas, poemas, ensayos, los ordena en un libro y los vende.

Progresivamente, a medida que la sociedad se desarrolla, el trabajo intelectual se ubica en dos áreas bien definidas:

a) Lo que generalmente es conocido popularmente como "trabajo intelectual" es lo que se conoce como la "creación artística", que son los productores del campo artístico y de ideas y expresión de temas relacionados al pensamiento humano sobre la sociedad, la expresión individual, lo social, lo productivo artístico, donde la forma de expresión puede ser la palabra, u otros como el pincel, la piedra,instrumentos musicales y otros, o sea: literatura, música, artes, teatro, como ejemplos. Es a lo que denominamos comúnmente "intelectual" propiamente dicho, que incluye a escritores y artistas, y donde generalmente también se considera ubicado el trabajo docente o de los educadores, periodistas y trabajos similares, así como "artistas" de diferentes campos.

b) Otro grupo, cuyo trabajo intelectual corresponde a las actividades de carácter técnico y de las ciencias, el trabajo científico técnico, cuya acción intelectual está ligado directamente a los procesos productivos, al trabajo en la dirección y administración más amplio de actividades de investigación científica, la administración privada o pública, y en la investigación y desarrollo de las ciewncias de distintos campos. Aquí podemos considerar dos niveles: el científico, más elevado, en cierto sentido, por el objetivo del trabajo, y el de los técnicos, en vario niveles.

La actividad organizativa comunista parte, como base fundamental para su trabajo, de la organización de la producción en el capitalismo y por ello nuestra organización principal es en las empresas, en las fábricas, que es donde se produce en mayor medida la diferencia entre los capitalistas y la clase obrera, donde se da el proceso de explotación, y por consiguiente la lucha de clases. Así, cualquier intelectual, que esté ubicado en un centro productivo o de servicios, deberá ser un militante como "trabajador" allí donde labora, así su trabajo sea fundamentalmente intelectual. No será sujeto a que, debido a que es un "intelectual", deberá ser sacado de su centro "natural" de militancia, por así decirlo, para llevarlo o ubicarlo en un organismo básico, o célula "especial", por encima de su posición de explotado.

Que conozcamos, siempre, nuestros intelectuales comunistas, en un momento en que tuvimos una influencia muy importante entre ellos, fueron militantes comunistas en Células de: los Institutos Científicos, Educativos, como Universidades, Liceos, Escuelas. En Plantas de TV y o Emisoras, Periódicos, Museos, Hospitales, Clínicas, Ministerios, Empresas, Bibliotecas, junto, en las Células, a los empleados y obreros o trabajadores en general también militantes Comunistas de esas instituciones, e incluso en Fábricas.

Otros, no organizables por centros de trabajo, iban a cumplir su trabajo de militantes Comunistas por sitios de viviendas, en las células respectivas, o, en todo caso, a la organización Comunista allí donde desarrollaban su trabajo profesional, generalmente por cuenta propia, como médicos, pintores, dentistas, abogados, y otros, si este implicaba una relación de tal naturaleza que allí pasaba la gran mayoría de su tiempo y además tenía una gran influencia y conocimiento en el sector.

Es decir, los intelectuales, de cualquier tipo, deberán estar ubicados en la organización Comunista igual que cualquier otro militante, en su Célula de Empresa o en su Célula de sitio de vivienda.

Todo esto surgió por una discusión, que derivó hacia analizar la importancia del trabajo del intelectual en el proceso revolucionario, y el mantenimiento de "células de intelectuales", o una célula de intelectuales, para hacer el trabajo entre los intelectuales, apoyados en el artículo de los Estatutos que autoriza o permite, que existan células especiales dependientes incluso, de la propia dirección nacional, para determinados trabajo.Creo que eso no se refiere a un caso como este de una célula para el trabajo intelectual. Hay otras vías que son las correctas para tal trabajo, y están previstas en los Estatutos.

Independientemente de que sea muy estimulante, o sabroso, o como le queramos decir, depender o estar controlado directamente por la dirección nacional, el Buró, o como sea, pero no es correcto organizativamente. Para eso existen otros instrumentos, como son las Fracciones, que están previstas para los trabajos especializados, entre los trabajadores, o entre las actividades en sitios de viviendas, según sean necesarias, entre los intelectuales, y otros.

Es decir, que se organizarán fracciones comunistas de metalúrgicos, donde confluirán los metalúrgicos comunistas que estén en distintas fábricas del ramo, que militen en sus respectivas células de empresa--o de barrio o centro de vivienda si en su Fábricas no hay suficientes camaradas para construír la célula, y eso mientras la construye--, como también fracciones de la construcción, de panaderos, de la confección, de trabajadores del calzado, del transporte,de mesoneros y trabajadores de la Culinaria, aviación, portuarios, marinos, de empleados, y muchas otras similares, como igualmente las habrá de periodistas, educadores, médicos, dentistas, ingenieros y arquitectos, agrónomos, pintores, escritores, de Radio y TV, músicos y otros, e igualmente las puede haber de actividades en los barrios como las tuvimos antes de trabajadores en Centros Culturales, en Juntas Pro Mejoras, Centros Deportivos y otros.

Existen también las Comisiones, que son instrumentos auxiliares, dependientes de las Secretarías de los Organismos Regulares de Dirección de distintas escalas, (Nacional, Regional, Local) que sirven para la ayuda y desarrollo de los respectivos trabajos. Por ejemplo, para el caso de intelectuales, de la Secretaría respectiva. A las Comisiones van generalmente cuadros que tienen ya experiencia de trabajo, que ayudan al Secretario Respectivo, que no deciden, sino que aplican las políticas decididas por los organismos de dirección correspondientes a los cuales están adscritos, entre ellas son posibles Comisiones que tengan que ver con uno u otro aspecto del trabajo intelectual.

Una Célula para "desarrollar" el trabajo intelectual, en general, dependiente del B.P, o de un Regional, tendría que comenzar por plantearse: No hay otros, digamos, intelectuales, en otras Células, a los cuales dejamos por fuera, y nuestro trabajo sería mejor, más grande, incluso, con una Fracción, y a la vez con mayor fuerza?

En el caso concreto del cual salen estos comentarios, nuestro planteamiento es el de que, en la referida célula, existen camaradas ubicados en tres Municipios mirandinos, del área denominada Miranda Centro, cuyos poderes municipales están en manos de la oposición fascistoide, con un plan de fascistización, manejo de violencia basados en introducción y organización de paramilitares, con preparación para ser sujetos de acciones de violencia, guarimbas, cierres de vías, toma y cierres de vías en lo que hemos denominado "Operación Ahogo", de quinta columna, preparados para acciones violentas, en respaldo de otras en otros sitios, en combinación con otras, o en conjunto, en verdaderos "alzamientos" ligados a golpes y todo otro tipo de desestabilización, apoyados incluso desde el extranjero.

Planteamos que estamos obligados a tener aquí un Partido organizado y capaz de orientar a la población en relación a estas políticas fascistoides opositoras, organizar la acción política unitaria revolucionaria, la lucha de masas reivindicativa, organización del poder popular, y organización a todo evento, contra los planes de violencia opositora, desestabilizadora, conspiradora.

Debemos atender la organización de nuestra red de comunicación en Internet, con portavoces que orienten y a la vez hagan planteamientos de los problemas de la población, de las fábricas y otros sectores de trabajo, que contengan temas susceptibles de ser extraídos de los portavoces digitales y llevados a hojas volantes que repartir, participar en Jornadas de Reflexión--ya con experiencia en otros Municipios de este mismo sector con buenos resultados-- y toda otra acción política comunista.

Aplicar esta política significaba que los camaradas de una X Célula serían distribuídos, fortaleciendo con la distribución, al mismo tiempo, la organización de tres Municipios y una Parroquia adicional en otro Municipio muy importante para nuestro trabajo, de inmediato fortalecer cuatro portavoces municipales en Internet, desarrollar y fortalecer, no una "especial", sino a cuatro Células de trabajo diario allí donde tanta falta nos hace. Hubo una interpretación, que no compartimos: la de que se trataba de "disolver" una Célula "muy importante" (En el PCV no hay Células "muy importantes", y otras menos, poco, o no importantes, sino Células de Empresa o de Barrios). No se trata de disolver una Célula, sino de fortalecer "cuatro", fundar una en otro caso.

Porque en todo caso, el mismo grupo de intelectuales ubicados en la X Célula, ya ubicados en otras sus respectivas células como militantes, junto con otros militantes, desarrollarían un trabajo político mucho más amplio, aumentando la cobertura del Partido en varios Municipios, mientras que, paralelamente junto a otros intelectuales, provenientes de otras células, en una Fracción, pueden hacer el trabajo específico para nuestra actividad comunista entre la intelectualidad, y cada quien en su célula hará el trabajo de militante comunista que le corresponda en su célula de barrio.

Proceder de la manera que planteamos lo que hace es fortalecer el trabajo político del Partido en todos los niveles: entre la población en general de los Municipios,--que en los referidos hace tanta falta-- y a la vez entre la intelectualidad. Mantener la situación actual es perder un potencial muy importante y chucutear el trabajo político organizativo del Partido, que tanto necesitamos avanzar.

De todas formas, aplicar esta política--mantener una célula "especial" intelectual, --en vez de distribuirrla a sus sitios naturales de militancia, no nos paralizará, porque de todas formas se seguirá haciendo el trabajo de construcción de Partido, haciéndolo de sí o sí, conscientes de la importancia del sector donde se está haciendo, para defender a la revolución y al Partido, y al mismo proceso, porque estos sectores no deben ser abandonados, y en cierto sentido el movimiento revolucionario hasta ahora lo venía haciendo. Sólo que no aplicar a la militancia a sus células correspondientes por sector retrasará la construcción partidaria tan necesaria.

En cuanto al trabajo Comunista con la intelectualidad en nuestro Partido lo hemos tenido muy efectivo, y en anteriores oportunidades de mucha dimensión, altura y calidad, y como tal lo conocimos, nos tocó trabajr con él, incluso en alguna escala de dirección más o menos importante, donde precisamente la militancia efectiva básica comunista era el punto de partida y la parte específica, especializada, tenía su forma especial, tal como lo hemos descrito, de trabajo de las fracciones.

Nos referimos, entonces, a una experiencia, que en su tiempo, y en todo tiempo, si vamos al caso, debemos reconocer como positiva. Hay otros elementos de trabajo, más especializados, o específico, de la organización del trabajo del Partido entre la intelectualidad, que se derivan de lo antes planteado, al cual nos referiremos posteriormente. Se ha tratado el tema porque entendemos que es una experiencia a tomar en consideración para la buena marcha del trabajo de organización de Partido.

Fuente: Prensa Popular Comunistas Miranda
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SOBRE CAMPAÑA ELECTORAL,UNIDAD REVOLUCIONARIA ...Y LOS PELIGROS EN MIRANDA

Por: Ferrebé




Acerca de la presente Campaña Electoral, en algunas reuniones, internas de nuestro Partido Comunista de Venezuela, amplias nuestras con afiliados, candidatos a integrarse al PCV, amigos y simpatizantes, e incluso en conversaciones e intercambios con integrantes de Partidos aliados, hemos planteado que partimos en el trabajo de la campaña electoral con tardanza, en relación a como el enemigo fundamental de clase, representado por la oposición, se ha venido desplegando.




Esto del atraso lo hemos considerado, al menos, en relación al Estado Miranda, y fundamentalmente con lo que tiene que ver con Municipios como los que integramos la Organización Intermunicipal Miranda Centro, donde la derecha fascistizante ejerce el Gobierno de cinco Municipios, y con Municipios como el que forma la Capital del Estado y sus Parroquias--Guaicaipuro--, y sobre todo el Municipio Sucre, donde, en ambos, la derecha ha venido creciendo y estos Municipios están en peligro de perderse, y con ellos también la Gobernación, lo cual sería un descalabro para el movimiento popular, y el gobierno bolivariano en general, en escala nacional.




Mientras desde hace meses los integrantes de la oposición tienen una Campaña en marcha, con propaganda en las calles, de precandidatos, protocandidatos, y candidatos, según los casos, que ya es bastante, desde el campo revolucionario hubo una ausencia real, un atraso, que será difícil recuperar.




Priva en ello la falta de acuerdo, principalmente en cuanto a la formación de la alianza que acudirá al proceso, y principalmente, por el retardo en la discusión y acuerdo para el logro de la Alianza Patriótica, de sus características de no electoralista, sino de su carácter estratégico para constituír el componente de dirección colectiva que tanto necesita el proceso revolucionario, en todas las escalas y frentes de trabajo.




Hemos insistido desde la Organización del Partido Comunista de Venezuela Miranda Centro, de los cinco Municipios que gobierna la oposición fascistizante, en la necesidad de avanzar en el proceso electoral, pero hay una espera en la organización del PSUV a las "órdenes superiores" desde arriba, para avanzar en los acuerdos a niveles de Municipios.




Apoyada esta posición, es cierto, en el planteamiento de las "elecciones internas" de los candidatos, y da la impresión de que, pensando también que esta muestra de "democracia interna", sería como una especie de fórmula mágica para que al estar las candidaturas electas, esta forma de elección será más que suficiente para que se produzca un volcamiento de la voluntad electoral hacia sus candidatos.




Es evidente que todo eso produce retardos, y además han surgido protestas, desacuerdos, acusaciones, planteamientos, de procesos electorales internos non sanctos, con manipulaciones internas, maniobras e imposiciones con participación de la llamada derecha endógena nacional, regional, local, que traen más bien disturbios a las candidaturas, por una parte, y por la otra, una desestimación, a la vez, de los aliados posibles, y a la coordinación y participación común consensuada para el proceso electoral, y sobre todo el peligro de que los desacuerdos internos lleven a la pérdida absoluta de candidaturas, regionales y locales, donde precisamente el Estado Miranda es una de las regiones con mayores dificultades, en lo regional y en algunas localidades de las más importante, como Petare y Los Teques.




Los Comunistas de Miranda Centro, --los cinco Municipios que gobierna la derecha fascistizante--como los Comunistas de Miranda y del país en general, hemos insistido y seguimos insistiendo en dos cosas:. desde un principio en la necesidad de avanzar en el trabajo electoral, la llamada precampaña, desde temprano, para contrarrestar la acción opositora, por la otra, en la necesidad de la unidad desde la base, sin esperar a las "órdenes desde arriba" .




Nuestro trabajo como comunistas parte de un principio fundamental, que quedó establecido firmemente en nuestra posición de Partido ante el llamado a la constitución de "un solo Partido de la Revolución":: el Partido Comunista no se disuelve, no se incorpora a otras filas, por una simple razón: es el Partido de la Clase Obrera, el portador de la ideología proletaria del marxismo leninismo, y no es su misión formar parte de estructuras policlasistas, por muy revolucionario que pueda aparecer su mensaje, y muy buenas las intenciones de quienes formulen ese llamado. Lo cual no significa que no sea un aliado firme y decidido para la lucha y defensa del proceso revolucionario venezolano de liberación nacional y marcha al socialismo y el comunismo, para la lucha por el rescate de los Municipios en poder de la derecha, para la lucha por garantizar que Miranda y sus Municipios gobernados por partidarios del proceso sigan con esos gobiernos y más bien crezca la fuerza electoral, e incluso queremos avanzar en las alianzas correspondientes para la defensa del proceso y el avance electoral.




Hemos planteado nuestra visión de lograr como elemento fundamental y básico la estructuración de la Alianza Patriótica desde la base: en fábricas, centros de producción en general, grandes aglomeraciones de trabajo múltiple, que en Miranda son numerosos, que reúnen actividades de distribución, administrativas, comerciales, profesionales, artesanales incluso, como también en centros educativos, asistenciales y de servicios en general, en barrios y otros sectores de habitación, y por supuesto, en los niveles parroquiales, municipales y hasta regional.




Es decir, un proceso coetáneo, o simultáneo, desde todos los niveles, para la construcción de la Alianza de los revolucionarios, para la defensa de la revolución ante las acechanzas y amenazas de violencia permanente de la derecha y del imperialismo--las cuales hemos denunciado permanentemente, y llamado a la construcción de la defensa unitaria del proceso--, y para la conducción estratégica del proceso, en todos los niveles, cumpliendo así con la conducción por parte de la dicrección colectiva de la revolución.




En este sentido nuestra política electoral la hemos planteado en términos de:




--1) Alianza electoral de todos los componentes o candidatos a componente de la Alianza Patriótica, como lo más conveniente




--2) Alianza de un conjunto parcial donde no sea posible el logro del punto 1.




--3) Participación única del PCV, donde no nos quede más remedio, por no poderse lograr ni 1, ni 2.




Es el caso que hay disturbios en la unidad posible, debido a lo que nosotros consideramos como una especie de fijación, o de orientación, acerca de entender la unidad de una manera unilatertal, como sólo realizable dentro de una sóla organización, el PSUV.
En ese sentido, en reciente intervención el Presidente del PSUV, Hugo Chávez Frías, ha planteado que:
1)---"Nosotros tenemos que ser muy humildes, bueno, pero todos tenemos que ser humildes, los demás partidos también. Yo quiero hacer un llamado a los partidos: al Partido Comunista de Venezuela, el partido Patria Para Todos, el Movimiento Electoral del Pueblo y otros partidos
más, que existen.




"Lo ideal, desde mi punto de vista, es que ellos se hubieran venido aquí, todos, no quisieron algunos, algunos, porque muchos se vinieron para acá. Hay que recordar que muchos líderes y militantes del Partido Comunista, están hoy en el Partido Socialista Unido, como por ejemplo, el ministro del trabajo, Roberto Hernández; del PPT, también, Aristóbulo es un ejemplo, un líder del PPT decidió venirse al Partido Socialista, ojalá los demás hubieran seguido el ejemplo, pero ellos decidieron tener unas estructuras… bueno…que respetamos""Pero ellos tienen que respetarnos a nosotros, también, verdad? El respeto tiene que ser mutuo, sin prepotencia, sin nada, nada" .




Al respecto desde el PCV dejaremos claro lo siguiente:




Hay aquí una insistencia sobre un problema ya resuelto, al menos en cuanto nos toca, por el Partido Comunista de Venezuela. La posición ante la pretensión del Presidente del PSUV, Hugo Chávez, fue sometida a la discusión en el Partido Comunista de Venezuela, usando los métodos democráticos de nuestro Partido, y estudiada en todo el Partido, en todas las Células, Comités Locales y Regionales, en el propio Comité Central, y más aún, se realizó una Conferencia Nacional con ese tema como base. Todo aplicando la muy amplia democracia interna característica de los Partidos Comunistas, basados en el Centralismo Democrático.




Hay además razones estratégicas de carácter mundial como es la necesidad de los Partidos Comunistas como destacamentos claves, vanguardia de la clase obrera en cada país, la coordinación mundial de los Partidos Comunistas, en marcha de hecho hacia un nueva Internacional Comunista adaptada a la realidad actual de avance comunista en todos los países del mundo, que hacen de nuestra presencia como Partido Comnista en Venezuela una responsabilidad ante la clase obrera, no solo de Venezuela sino del proletariado de todo el mundo.




Por otra parte, no fueron "muchos" líderes y militantes del Partido Comunista los que se fueron al PSUV, sino sólo algunos dirigentes nacionales, pocos dirigentes regionales, menos miembros de Comités Locales, y todavía menos militantes de base.




Y en cuanto a que "ellos decidieron tener una estructura", se puede decir que nadie, ahora, puede decidir tener una estructura, o sea, el Partido Comunista de Venezuela, porque este existe desde los años veinte, en células aisladas entre sí, y todavía sin reconocimiento internacional, formalmente organizado y reconocido desde 1.931, y con estructura nacional desde la primera Primera Conferencia Nacional de 1.937 con una trayectoria conocida por todos los venezolanos. Nadie ha decidido "tener estructuras", esas existen desde hace mucho tiempo.




En cuanto al respeto, si algún Partido ha sido respetuoso en nuestro país, lo ha sido el Partido Comunista de Venezuela. Por ello tenemos derecho a exigir respeto, como es, por ejemplo, que debe ser respetada la decisión de mantener nuestra organización, y nadie tie rne derecho --sea quien sea--a estar con esa insistencia de que el PCV se disuelva para incorporarse a otra Organización.




En relación a la Unidad y la Campaña Electoral el dirigente máximo del PSUV planteó que:




2.- "Yo he instruido al General Müller para que se reúna, con una comisión que hemos nombrado del Buró Político, con la Dirección de esos partidos. Bueno, haber… bueno… ¿Cuál es la propuesta que ellos tienen? ¿Cuál es la propuesta? Porque si ellos dicen que van a pelear o que no se van a aliar, por diferencias, de una gobernación o una alcaldía, bueno… ¿Cómo hacemos, pues? Pero aquí están nuestros candidatos. ¡Aquí están nuestros candidatos, nuestras candidatas, pues! ¡Aquí están, lo hemos presentado al país! Y todos tienen una gran legitimidad, todos… todos…




A este respecto debemos decir que ese es el punto de vista del dirigente máximo del PSUV, porque permanentemente oímos opiniones, las leemos, desde el PSUV, donde se cuestionan a sus propios candidatos, y a las formas de escogencia.




Muchas coincidentes con las observaciones que otros Partidos de la posible alianza que estamos construyendo hemos formulado. No creemos que todos..todos, tienen perfecta legitimidad, ni merecen nuestro voto, y en ese sentido es que proponemos revisiones, ajustes, cambios, acuerdos, para acumular en todos los casos la mayor fuerza posible.




Y esto es una posición política y no irrespeto, ni prepotencia, ni menos buscadera de puestos o posiciones, que no constituye nunca una condición de trabajo ni de alianza para los comunistas.




Nosotros insistimos--como lo hemos venido haciendo desde el comienzo del gobierno bolivariano-- en la necesidad de la unidad estratégica para dotar al proceso de su dirección colectiva, para la defensa de la revolución contra las acechanzas y planes de violencia del imperialismo y la derecha fascista vernácula, para la marcha de la lucha por la liberación nacional, en camino al socialismo y el comunismo, para la unidad real y conducción del proceso por el sujeto revolucionario fundamental, la clase obrera, unidad de dirección colectiva que a nuestro juicio ---comunistas--- deberá expresarse en todos los ámbitos de acumulación y presencia de los venezolanos, en sus sitios de trabajo, vivienda, y de participación social en general.




En Miranda, quizás más que en cualquier otro Estado, esta es una necesidad ineludible, porque estamos ante el peligro real de perder posiciones importantes, Municipios, el propio Estado, que es el más importante para la defensa del proceso revolucionario, ante los planes reales del enemigo de apoderarse de esta entidad, como base de sus acciones conspirativas.




Para nosotros, en la organización Miranda Centro del Partido Comunista de Venezuela, es una necesidad vital la unidad y la lucha para arebatarle posiciones al enemigo, que ha constituído --en los cinco municipios mirandinos que ya dominan-- su prinipal base de operaciones, de fascistización, de conspiración, de expansión de sus redes fascistas, de expansión electoral, con la amenaza presente de avanzar mas alla de sus posiciones actuales, incluso hacia la toma de la totalidad del Estado y su Gobernación, y otros Mnicipios de la mayor importancia.





Fuente: Prensa Popular Comunistas Miranda








SARKOZY.. LA CIA PUSO A UNO DE SUS AGENTES EN LA PRESIDENCIA DE LA REPÚBLICA FRANCESA


Operación Sarkozy: Cómo la CIA puso uno de sus agentes en la presidencia de la República Francesa

SARKOZY OBLIGA A CERRAR LA RED VOLTAIRE POR ESTE ARTICULO

Por Thierry Meyssan

Voltaire, édition internationale

La verdadera historia del presidente galo

Cansados de los larguísimos reinados de los presidentes Francois Mitterrand y de Jacques Chirac, los franceses eligieron a Nicolas Sarkozy con la esperanza de la energía de este último lograra revitalizar al país. Esperaban acabar así con años de inmovilismo y de ideologías obsoletas.

Lo que obtuvieron fue una ruptura con los principios fundamentales de la nación francesa y ahora se han quedado estupefactos ante este «hiperpresidente», que todos los días embiste contra un nuevo asunto, que succiona a la derecha y a la izquierda, que trastoca todos los puntos de referencia sembrando así la confusión total.

Como niños que han hecho una gran travesura, los franceses están hoy demasiado ocupados buscando cómo disculparse como para tener tiempo de reconocer su propia ingenuidad y la envergadura de los daños. Y también se niega a hacer algo que tenían que haber hace mucho tiempo: admitir quién es realmente NIcolas Sarkozy.

Es verdad que estamos hablando de un hombre muy hábil. A la manera de un ilusionista, ha logrado desviar la atención del público hacia su vida privada, ofreciéndola como espectáculo y posando en las revistas de sociedad hasta hacer olvidar su trayectoria como político.

El objetivo de este artículo no es reprocharle a NIcolas Sarkozy sus relaciones familiares, sus amistades o sus relaciones profesionales. Lo que sí le reprochamos es haberle ocultado a los franceses los vínculos que lo atan, cuando sus compatriotas creían, erradamente, que estaban eligiendo a un hombre libre.

Para poder entender cómo fue que un hombre en el que todos ven hoy a un agente de Estados Unidos y de Israel logró convertirse en jefe del partido gaullista y después en presidente de la República Francesa, es necesario mirar hacia el pasado. Tenemos que abrir un amplio paréntesis para presentar a los protagonistas que hoy están concretando su revancha.

Secretos de familia

En las postrimerías de la Segunda Guerra Mundial, los servicios de inteligencia de Estados Unidos recurren al padrino italo-estadounidense Lucky Luciano para garantizar la seguridad de los puertos estadounidenses y preparar el desembarco de los Aliados en Sicilia. El responsable de los contactos de Luciano con los servicios estadounidenses es Frank Wisner Sr. Más tarde, cuando el «padrino» es liberado y se exila en Italia, el encargado de mantener los contactos en su «embajador» corso, Etienne Leandri.

En 1958, Estados Unidos, preocupado ante la posibilidad de la victoria del FLN en Argelia, hecho que abriría la puerta a la influencia soviética en el norte de África, decide planificar un golpe de Estado militar en Francia. En la organización de esta operación participan de conjunto la Dirección de Planificación de la CIA –teóricamente bajo la dirección de Frank Wisner Sr.– y la OTAN. Pero Wisner ha sucumbido ya ante la demencia así que quien supervisa el golpe no es otro que su sucesor: Allan Dulles. Desde Argel, un grupo de generales franceses crean un Comité de Salvación Pública, que presiona al poder civil –en París– y lo obliga a otorgar plenos poderes al general De Gaulle, sin tener que recurrir a la fuerza.

Pero Charles De Gaulle no es el peón que los anglosajones esperaban poder manejar. Al principio, De Gaulle trata de resolver la contradicción colonial concediendo una amplia autonomía a los territorios de ultramar en el seno de la Unión Francesa. Pero, es ya demasiado tarde para salvar el imperio francés porque los pueblos han dejado de creer en las promesas de la metrópoli y exigen la independencia. Luego de dirigir exitosamente feroces campañas represivas contra los independentistas, De Gaulle acepta lo que ya resulta evidente. Haciendo gala de una sabiduría política poco común, se decide a conceder la independencia a todas las colonias.

Aquellos que lo habían conducido al poder interpretan este brusco viraje como una traición. La CIA y la OTAN apoyan entonces todo tipo de conspiraciones para eliminarlo, entre ellas un golpe de Estado que fracasa y unos 40 intentos de asesinato. Pero algunos de sus partidarios aprueban su evolución política y crean el SAC, una especie de milicia destinada a protegerlo, alrededor de Charles Pasqua.

Pasqua es simultáneamente truhán corso y ex combatiente de la Resistencia Francesa contra los nazis. Casado con la hija de un traficante canadiense que se hizo rico en la época de la Ley Seca, Pasqua dirige la firma Ricard que, luego de haber comercializado una bebida prohibida –el ajenjo– se hace de una reputación de respetabilidad vendiendo anís. Sin embargo, la firma sigue sirviendo de pantalla para todo tipo de tráficos relacionados con la familia italo-newyorkina de los Genovese –la familia del propio Lucky Luciano.

No resulta entonces sorprendente que Pasqua recurra a Etienne Leandri (el «embajador» de Luciano) para reclutar a los esbirros que conformarán la milicia gaullista. Un tercer hombre desempeña también un papel protagónico en la formación del SAC: el ex guardaespaldas de De Gaulle, Achille Peretti –otro corso.

Bajo esa protección, De Gaulle traza con elegancia una política de independencia nacional. Confirma su permanencia en el bando atlántico a la vez que pone en tela de juicio el liderazgo anglosajón. Se opone a la entrada del Reino Unido en el Mercado Común (1961 y 1967); rechaza el despliegue de las tropas de la ONU en el Congo (1961); estimula a los Estados latinoamericanos a liberarse del imperialismo estadounidense (discurso de México, en 1964); expulsa a la OTAN de Francia y se retira del Comando Integrado de la alianza atlántica (1966); denuncia la guerra de Vietnam (discurso de Phnon Penh, en 1966); condena el expansionismo israelí durante la guerra de Seis Días (1967); se pronuncia a favor de la independencia de Québec (discurso de Montreal, en 1967); etc.

Simultáneamente, De Gaulle consolida el poderío de Francia al dotarla de un complejo militaro-industrial que incluye la fuerza de disuasión nuclear y garantizando su aprovisionamiento energético. A los incómodos corsos, los aleja de su entorno confiándoles misiones en el extranjero. Etienne Leandri se convierte así en el corredor del grupo Elf (conocido hoy como Total, tercer grupo petrolero en el mundo), mientras que Charles Pasqua se convierte en el hombre de confianza de los jefes de Estado del África francófona.

Consciente de que no puede desafiar a los anglosajones en todos terrenos a la vez, De Gaulle se alía con la familia Rothschild. Designa como primer ministro al apoderado del banco Rothschild, Georges Pompidou. Ambos forman un eficaz equipo. La audacia política de De Gaulle no pierde nunca de vista el realismo económico de Pompidou.

Al dimitir De Gaulle, en 1969, Georges Pompidou ocupa brevemente la presidencia antes de morir víctima de un cáncer. Los gaullistas históricos no admiten su liderazgo y se inquietan de su tendencia anglófila. Lo denuncian como traidor cuando Pompidou, con el apoyo del secretario general de la presidencia francesa Edouard Balladur, permite la entrada de «la pérfida Albión» en el Mercado Común Europeo.

Nota: Prensa Popular Comunistas Miranda, continuará la publicación del resto del Artículo, en próxima fecha.

Fuente: Página de Internet de la Red Voltaire/ Prensa Popular Comunistas Miranda

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Correo: pcvmirandasrp@gmail.com

SE CONSOLIDA EVO MORALES

Por::Ernesto Carmona


La legitimación de Evo Morales en Bolivia es el último revés de la política exterior de EEUU en América Latina. La siguiente contrariedad probablemente se dará en las elecciones parlamentarias y presidenciales de El Salvador, cuyo actual gobierno compite con Colombia, Perú, México y Chile entre los más fieles aliados de EEUU en América Latina. El gobierna salvadoreño copió la Ley Patriota de Bush para perseguir a quienes levanten demandas sociales y es el único país latinoamericano que tiene tropas en Irak.


También el 18 de agosto asume el nuevo gobierno del Paraguay, encabezado por el ex obispo Fernando Lugo, de 57 años. El nuevo gobernante prometió profundas reformas sociales en un país donde la clase rica se beneficio de 61 años de dominación del partido Colorado,que incluyen los 35 de la dictadura de Alfredo Stroeesner. Lugo recibirá una nación preponderantemente indígena, donde el campesinado y los pobres sufren la inequidad y la miseria, y deben resignarse a vivir en el 7% del territorio nacional, mientras la clase latifundista que representa al 7% de la población usufructúa del 93% de las tierras.


Y lejos de nuestra región, al presidente de Georgia, Mikheil Saakashvili, aliado íntimo de Bush, le está ocurriendo todo lo contrario que a Morales: tambalea en el gobierno, mientras su nación sufre una humillación militar de envergadura y está a punto de caer del poder después de haber llevado a su país a la mal calculada aventura de apoderarse de Osetia del Sur, un pequeño país independiente protegido por Rusia que no quiere ser parte de Georgia.


A medida que avanzan los lentos cómputos de la elección boliviana, el caudal de votos alcanzado por Evo Morales se acerca al 70% y, a la vez, cambia el mapa electoral que en las primeras horas post votación le atribuyó derrotas en cinco de nueve departamentos, que en las últimas horas se habían reducido a dos. Asimismo, la OEA adelantó una abstención de alrededor de 15%, tasa bajísima para cualquier país latinoamericano.


Sin embargo, la resonante victoria democrática de Morales no ha sido recogida de manera racional por los medios de comunicación de Boliviay del resto del mundo, que juegan al “empate” y se empeñan en reemplazar la realidad real con un mundo virtual. Tal como ocurrió en su momento en Venezuela, los medios de comunicación están dejando su rol informativo, que debiera ser veraz e imparcial, para convertirse en protagonistas políticos, como si fueran partidos.


Fuente: Argenpress/Prensa Popular Comunistas Miranda
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LOS COMUNISTAS GUATEMALTECOS TENEMOS SUFICIENTES MOTIVOS PARA CONTINUAR LA LUCHA.- SE REORGANIZA EL PARTIDO COMUNISTA DE GUATEMALA

El Partido Guatemalteco del Trabajo (P.G.T.) avanza en la construcción de la organización marxistaleninista de Guatemala, en la la lucha por la Liberación Nacional, la lucha contra las tendencias de fascistización que conduce el imperialismo y por el avance al Socialismo.-


El Partido Guatemalteco del Trabajo (PGT), el partido comunista en el país centroamericano, se reorganiza "para convertirse en la vanguardia política de la clase obrera", como destaca el partido en la más reciente edición de su periódico "Venceremos".
"Hemos encontrado no pocos problemas en dicho camino; sin embargo, ello no ha sido, ni por asomo, motivo suficiente para abandonar la lucha. Hoy el PGT se recupera de un periodo crítico de su vida, en el cual tendencias de derecha, oportunistas y pequeño burguesas fraguaron su liquidación por medio de planteamientos que nunca tuvieron como objetivo garantizar al proletariado su partido y menos velar por el bienestar de la mayoría del pueblo, sino anular el movimiento popular revolucionario que se esforzaba por instaurar un sistema socialista", destaca el artículo. -
"El camino del partido en el momento actual, está dirigido al reencuentro con nuestra orientación fundamental, con la esencia revolucionaria de un partido comunista que lucha por la toma del poder político, en un país en donde sólo se puede lograr por medio de la lucha tenaz, disciplinada y revolucionaria. Este proceso de reencuentro con nuestra línea política, exige como nunca antes que se ponga en práctica nuestra concepción científica y un estudio científico de la realidad guatemalteca; restituir nuestros métodos marxista-leninistas de organización, trabajo y dirección, que fueran inescrupulosamente obviados durante la crisis del partido", analiza de manera autocrítica.-
Se reafirma que:: "Los comunistas tenemos suficientes motivos para continuar la lucha. La embestida del enemigo y las serias debilidades internas no pudieron acabar con nuestro partido. El PGT se recupera de los golpes sufridos y avanza efectivamente en su reorganización, retomando nuevamente la lucha por Guatemala, la Revolución y el Socialismo."
En esta ocasión, el PGT reitera su compromiso con la clase obrera y el pueblo guatemalteco, con el trabajo por lograr la unidad del proletariado (obreros, campesinos, indígenas y mestizos), "alzando muy en alto la bandera combativa del partido para rendir homenaje a nuestros camaradas caídos por nuestros ideales que seguirán viviendo en cada puño de lucha, en cada triunfo por lograr el socialismo en nuestra patria".
También hace un llamado a los militantes y simpatizantes para que intensifiquen su formación en el marxismo leninismo: "Sólo esta teoría revolucionaria permitirá tener claridad sobre las condiciones históricas y actuales que subyugan al proletariado y al pueblo guatemalteco y nos aportará las herramientas para hacer que nuestro trabajo y lucha se orienten por un camino revolucionario.
Pero esta formación no solamente es de estudios y discusión, sino sobretodo, de práctica política. Estudio y lucha desde el marxismo-leninismo es lo que permitirá que nuestra praxis sea coherente con las necesidades del actual momento político y con avanzar en el camino para la toma del poder y la construcción del Socialismo en Guatemala."
Fuente: REDGLOBE

viernes, 8 de agosto de 2008

NICARAGUA: PARTIDO COMUNISTA DE NICARAGUA AL SERVICIO DE SU PUEBLO POR MÁS DE 77 AÑOS Y SIGUE PRESENTE EN LOS COMBATES DE LA NACIÓN NICARAGUENSE Y EN LA LUCHA POR EL COMUNISMO

En la formación del Partido Comunista y sus luchas en Nicaragua jugó un papel muy importante el Camarada Farabundo Martí, de El Salvador, cuya imagen preside esta información. A ese tema nos referiremos en otra oportunidad en nuestro Diario PrensaPopularSolidaria.


Por: Nicanor Hernandez

Una de las formas de lucha contra los Comunistas en Nicaragua --como en  todos los países-- ha sido la de distorsionar la realidad. Labor constante de la lucha anticomunista es la de querer acabar con los Partidos Comunistas, con ilegalizaciones, persecusiones, negativas a participar en medios de comunicación, y otros. 
Combinados igualmente con métodos como son las ilegalizaciones y persecusiones a sindicatos y organizaciones donde los Comunistas participan y trabajan al lado de la Clase Obrera, en las luchas por reivindicaciones inmediatas en favor del pueblo trabajador, tanto  como en las  luchas ideológica, política, reivindicativa, 
Luchas que sirven para la formación de la conciencia de clases de la Clase Obrera y en la acumulación de fuerzas para el crecimiento general en la lucha por  avanzar hacia el Comunismo.
Otra de las formas de luchas anticomunistas es la negación de las trayectorias de los Partidos Comunistas, sobre todo en cuanto a esconder y/o tergiversar sus fechas de fundación en cada País y así esconder  períodos enteros de combates revolucionarios de los Comunistas, que  por razones de prohibiciones y otras, los comunistas en largo tiempo se ven obligados a funcionar usando Partidos de cobertura con otros  nombres.
La primera formación Comunista en Nicaragua fue el Partido de los Trabajadores de Nicaragua PTN, que fue fundado por los Comunistas en el año 1.931 y constituyó el primer Partido Comunista Nicaraguense, en el cual se incorporaron despues de varios años de trabajo en asociaciones de socorro y auxilio mutuo de obreros, campesinos, artesanos y familias sumidas en la pobreza.
Hasta el año 1932 se operó una coincidencia política entre el PTN y la lucha antimperialista del General Sandino, cuando aquel adoptó la táctica de boicotear las elecciones de ese año, la segunda "contienda electoral" que se producía en Nicaragua bajo la ocupación de los marines y en donde se disputaron la presidencia el liberal Juan Bautista Sacasa y el conservador Adolfo Bernard.
En esa coyuntura, el PTN levantó la consigna "Contra las elecciones, a favor de Sandino". Fue el primer y último intento de acercamiento con el General Sandino, porque después, en el año 1934, días antes de su asesinato, hubo un intento de entablar contacto directamente con él, entrevista que fracasó por la negativa de Sandino de llegar a un acuerdo político con el PTN.
En las difíciles condiciones políticas creadas por la represión de los marines contra el pueblo, el PTN se dio a la tarea de organizar sindicatos, convirtiéndose su militancia en las principales víctimas de la represión. Muchos de sus dirigentes fueron desterrados, otros encarcelados. Sin embargo, los heroicos comunistas militantes del PTN hicieron innumerables sacrificios financieros para sostener la prensa del partido. 
El primer periódico de tendencia o línea comunista, a favor de los intereses de la Clase Obrera en Nicaragua fue "El Germen". Después se editaron un periódico multigrafiado, "Adelante", después "Causa Obrera" y "El Proletario".
De manera que la tradición de lucha de los Comunistas en Nicaragua es anterior a 1.931, y organizados como Partido desde 1.931, aunque no hayan usado siempre el nombre de Partido Comunista por razones de prohibiciones. 
En la formación del Partido Comunista y sus luchas en Nicaragua jugó un papel muy importante el Camarada Farabundo Martí, de El Salvador, cuya imagen preside esta información. A ese tema nos referiremos en otra oportunidad en nuestro Diario PrensaPopularSolidaria.

Fuente: PrensaPopularSolidaria
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martes, 5 de agosto de 2008

ESTADOS UNIDOS PROMUEVE PERSECUSIONES FASCISTAS A MEDIOS PROGRESISTAS EN INTERNET


CARICATURA TOMADA DE RIA NOVOSTI

Ultima burrada de Bushrro


Bush comete lapsus al defender a Georgia de Rusia

El presidente de Estados Unidos, George W. Bush, durante una reciente intervención sobre la situación en Georgia cometió un tremendo lapsus cuando dijo que las acciones del ejército ruso en ese país caucásico estaban encaminadas a derrocar al gobierno legítimo de Rusia...





















LAS PERSECUSIONES EN INTERNET PLAN FASCISTAS
Por: Prensa Popular Comunistas Miranda/Ferrebé

El avance de la planificación de control fascista sobre las comunicaciones avanza aceleradamente en el Plan del imperialismo de controlar a su propio país principal--Estados Unidos-- imponiéndole leyes fascistas, como la de control de correspondencia, de legalización de las torturas, la Patriota-- que permite arrestos a discreción, violación de hogares, y otras numerosas violaciones--, persecuciones contra los inmigrantes, limitaciones a la libertad de expresión y otros tantos componentes de corte fascista.-

Lo hacen en los propios Estados Unidos, y lo exportan a otros países, allí donde están en campañas militares ilegales y genocidas, como Afganistán e Irak, donde dominan con sus aliados--caso Israel con Palestina y ataques sobre Líbano-- en Colombia y Uribe, denuncias en Perú, y en general donde pueden establecer todavía su dominio. Buscan un dominio unilateral imperialista del mundo--a través del fascismo--, para poder imponer un mundo unipolar.-

Es tal la situación que ya se ha establecido como una condición necesaria la de país fascista imperialista dominante--candidato Estados Unidos--y resto del mundo fascistizado para que pueda existir un mundo unipolar dirigido por el imperialismo desde EEUU.

Y per contra, un mundo multipolar, tiene la condición de garantizar la democracia en todos los niveles: representativa--chucuta, pero mejor que el fascismo--, participativa y protagónica, democracia socialista y construcción del socialismo, desarrollo del socialismo y avance a la construcción del comunismo:: es decir coexistencia pacífica y democracia como base de la sustentación del mundo multipolar.-

En el mundo actual el proceso comunicacional ha sido copado en general por los grandes carteles internacionales, en cuanto a la emisión y distribución de noticias,por las grandes cadenas mundializadas de TV y Radio, al igual que de la prensa, con los grupos internacionales relacionados entre sí, y los compactos nacionales de prensa, radio y TV., todos medios en manos directas de corporaciones imperialistas trasnacionales o sus socios en cada país, que a la vez les son compinches o cómplices de posiciones político-sociales fascistas.-

Sólo han escapado relativamente las comunicaciones a través de Internet, con la posibilidad que aún tienen las fuerzas populares de implantar medios en la red. Especialmente en los últimos años la explosión de los Blogs.-

No extrañan entonces las posiciones surgidas últimamente en Estados Unidos, y en distintos países cómplices del imperialismo, de persecución y represiones, así como limitaciones en cuanto puedan, a los medios populares por Internet. Así se produce en México la muerte del Periodista de Indymedia Brad Wills.-

Se mantienen la persecución permanente en Irak y Afganistán contra periodistas de medios de Internet. En los propios EEUU se denuncian presiones, hackeos, sabotajes, a directivos y participantes de Blogs. En Colombia, Uribe consideró "objetivo de guerra a Indymedia y otros medios de Internet y Blogs"".-

No extraña así el ataque artero, fascista y criminal de las llamadas redes de Leopoldo López y demás grupos fascistas--que hemos denunciado ya en Rescate Popular Comunistas Miranda Centro, periódico blog comunista de luchas y denuncias antifascistas mirandino-- cuyas tales redes fascistas organizadas desde Chacao y los Municipios que dominan en Miranda Centro, estructuradas como grupos similares a las originales formaciones militarizadas nazis de Rhoem, en el caso de las de López son paramilitarizadas y entrenadas como grupos de choque de calle, y que ya salen de sus Municipios, como en lo denunciado en San Agustín por Noé Márquez, y ahora más concretamente, en Catia, con su agresión al directivo de Aporrea, Gonzalo Gómez.-

Está claro el propósito de la organización y actuación de estos grupos de choque como émulos de las agresiones nazis contra medios, y de carácter individual, personal, hecho en gavilla criminal, cobarde, fascista, como el citado que cumplieron contra el directivo de Aporrea, Gonzalo Gómez.-

Pero esto no es gratuito ni aislado. Recientemente se anunció el propósito del ejército de los Estados Unidos de colocar a la comunicación por Blogs como objetivo de guerra. Y en ese sentido se anunció que "consideran contratar Bloggers".Ya está entre los Planes del Petágono establecer una relación de apoyo con los Bloggers que les son favorables.-

Es así como se ha recogido y ya circula una versión de la página "Wired.com"" la cual :: ""reveló un estudio del año 2006 escrito por el Comando de Operaciones Especiales de Estados Unidos que sugiere que las Fuerzas Armadas deberían reclutar o contratar a bloggers destacados clandestinamente"". -

Cuál sería el objetivo de tal contratación? Así da la respuesta el propio informe, según dice Wired. com : ""Valdría la pena considerar la posibilidad de contratar a un grupo de bloggers para atacar verbalmente a una persona específica o para promover un mensaje específico"".-

Pero, serán sólo ataques "verbales"? No. Se va más allá. El informe al que se refiere Wired.com "también sugería que el Pentágono ingresara ilegalmente a los blogs que promueven mensajes antitéticos(contrarios) a los intereses de los Estados Unidos"". Y más específicamente señala:
""Hackear los sitios y cambiar sutilmente los mensajes y la información--simplemente unas pocas palabras o frases-- podría ser suficiente para comenzar a destruir la credibilidad de los bloggers ante el público"".-

Nada de raro tienen entonces las situaciones enunciadas antes, en cuanto a lo ocurrido en México, los Estados Unidos, Medio Oriente, casos en el Perú, Colombia, Hungría, Grecia, y otros países.-

En Venezuela, nada de raro tienen entonces los ataques continuos en las páginas del oposicionismo contra los medios revolucionarios y bolivarianos en Internet, que ahora llegaron a la agresión directa de las redes fascistas de Leopoldo López--unas S.A. a lo nazi--implantadas desde los Municipios bajo su dominio y fascistizados de Miranda Centro, realizada en Catia contra el directivo de la Página Aporrea.

Fuente: Prensa Popular Comunistas Miranda
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lunes, 4 de agosto de 2008

UNA VIEJA DISCUSION

Por: Jerónimo Carrera

Curiosamente, aquella vieja tesis betancourista de los años ’30, y la cual en verdad era un simple trasplante a nuestro suelo de la que propagaba ya el aprismo peruano, ha reaparecido ruidosamente en nuestra actual Venezuela bolivariana.

Me refiero a ese trasnochado alegato, más que refutado por la vida misma desde entonces, con el que se ha pretendido que aquí no se necesita un partido de la clase obrera.

En efecto, es un mérito histórico de aquel personaje pequeñoburgués llamado Rómulo Betancourt, también conocido en su tiempo como “el Napoleón de Guatire”, haber sido acá el primero en proclamar que Venezuela no debía tener un partido comunista. Idea basada, según él, en el hecho de la no existencia todavía de la clase social que puede y debe servirle de soporte fundamental a tal partido.

Enfrascados en semejante discusión cuando regresaron al país tras de la muerte del guachimán Juan Vicente Gómez, los jóvenes pioneros del comunismo venezolano perdieron el tren de la revolución que pasó por aquí aquel año de 1936.

Pues no fue sino solamente a mediados del siguiente año cuando por fin se dio por terminada tan absurda situación, dejando de lado a Betancourt y su grupo de adeptos a la tesis “policlasista”, o sea la de “un gran partido de masas”, en el cual confluyan elementos incluso de la burguesía más liberal. Esa decisión realmente histórica, de tanta trascendencia para nuestras clases

trabajadoras, se tomó en una reunión clandestina -celebrada en pleno centro de Maracay, ciudad que había sido la “capital” del tirano Gómez- y escondidos en la casa de nuestro recordado gran camarada Víctor Paiva, el día 8 de agosto de 1937.

Allí tuvo lugar la Primera Conferencia Nacional del Partido Comunista de Venezuela, y por lo que ahora mismo estamos celebrando su 71º aniversario. De un PCV que había sido fundado en Caracas, también en la más absoluta clandestinidad, el 5 de marzo del año 1931, todavía en tiempos de la dictadura petrolera gomecista.

La verdad es que Venezuela no era un país industrial, como tampoco lo es hoy. Pero ya había comenzado a transformarse en un país petrolero, es decir, con una economía basada en una industria vital en el mundo moderno. Aunque con un potencial de empleo reducido, esa industria genera en todas partes un proletariado aguerrido y dispuesto a organizarse sindicalmente. Puede decirse que de allí proviene el PCV, que del proletariado ha recibido dirigentes tan destacados a escala nacional como Jesús Faría, Cruz Villegas, Manuel Taborda, Max y Pantaleón García, Luis Emiro Arrieta, Alberto Lovera, Hemmy Croes, Benito Pereira, Facundo y Ezequiel López, y muchos otros menos conocidos.

Sin embargo, con tristeza vemos ahora intelectuales que ignoran tal desarrollo de la clase obrera venezolana. Por ejemplo, Rigoberto Lanz escribió en el diario El Nacional, el pasado 1º de Mayo nada menos, lo siguiente: “La anacrónica ideología de un proletariado mesiánico, los aparatos políticos que le sirvieron de expresión y los remedos de “socialismo” que se intentaron construir en esa órbita, son residuos de una experiencia histórica profundamente reaccionaria que debe ser desmontada completamente hasta sus últimas consecuencias.”

Es la misma tesis que esgrimía hace unos setenta años Rómulo Betancourt, sustentada bajo diversos ropajes por elementos de la pequeña burguesía que tiemblan ante la posibilidad de una “dictadura del proletariado”, la cual les truncaría el sueño de llegar a ser grandes burgueses.

En suma, es precisamente la experiencia histórica la que ha demostrado a los trabajadores la necesidad de contar con un partido político propio. El policlasismo no es otra cosa que un disfraz con el cual se pretende ocultar ante las masas el predominio de la burguesía. Los tales partidos de masas, hay que decirlo claramente, son aparatos que les permiten a los capitalistas prolongar su hegemonía, tanto en el plano interno como en lo internacional. Es un truco viejo, esta vieja discusión

Fuente: Prensa Popular Comunistas Miranda

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sábado, 2 de agosto de 2008

EL REY JUAN CARLOS COMPLICE DE BUSH EN GENOCIDIOS DE IRAK Y AFGANISTAN ES DEMANDADO EN ESPAÑA


No las tiene todas consigo el monarca asesino español- Hasta ahora parece que se venía salvando del reclamo universal sobre su participación como uno de los responsablles de la tragedia de Irak y Afganistán. Pero ya se le señala como un factor decisivo al lado de Aznar en la inclusión de España en el Combo de países que se incorporaron a la cruzada asesina a la orden de Bush.

Está claro que ese Rey ha podido oponerse a esa política. El la toleró, la aupó, y los muertos de Irak y Afganistán también le bañan de sangre.- Si hubiese dicho No, de manera alguna los guereristas de España hubiesen podido implementar esas políticas invasoras, que aún se mantienen- Antes fué el Rey más Aznar. Ahora es el Rey más Zapatero.

Se hace evidente que en España está en un proceso de crecimiento el sentimiento republicano, y que pronto va a ser un amplio y extendido movimiento. España nno merece seguir siendo un Reino, en pleno Siglo XXI.

Pero, por otro lado, ya hay quienes se enfrentan directamente a su especie de inmunidad de Rey. La prestigiosa Página y Diario Digitasl de España Insurgente da cuenta de una demanda contra el Reuy, incoada por un digno militar español.-

Insurgente informa como: ""El coronel del Ejército español Amadeo Martínez Inglés acusa formalmente al rey Juan Carlos I ante el presidente del Congreso de los Diputados"" por un conjunto de irregulari8dades.

Muchas de estas irregularidades--dice la información--"" son, obviamente, presuntos y graves delitos que no deben quedar escondidos, de ninguna de las maneras, bajo la alfombra de la historia.

Como los que relaciono a continuación:

Un intento de golpe de Estado, (...)

la puesta en actividad, en 1983, de los batallones de la muerte, (...)

enriquecerse de una forma exagerada e ilegal, (...)

ejercer la corrupción continuada y generalizada, (...)

desviar fondos reservados del Estado, (...)

un presunto asesinato (...)".

En buena lógica Insurgente observa que información acerca de esto "" No la busquen en Falsimedia, que no la encontrarán.

(En la fotografía, el sucesor de Franco sonriendo amigablemente al criminal argentino Videla.)
Colocamos la Foto al Inicio de la Información, con el crédito para Insurgente.

Valdría incorporar a todo erso las responsabilidades genocidas del Rey en lo de Irak y Afganistán-

Y finalmente, seguimos manifestando nuestra solidaridad con todos los luchadores por la República Española.-

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ORGANIZACIÓN COMUNISTAS MIRANDA CENTRO INVITA A MILITANCIA Y AMIGOS A LOS ACTOS DEL 80 ANIVERSARIO

ORGANIZACIÓN COMUNISTAS MIRANDA CENTRO INVITA A MILITANCIA Y AMIGOS A LOS ACTOS DEL 80 ANIVERSARIO
La Organización Intermunicipal Miranda Centro del Partido Comunista de Venezuela invita a nuestra militancia, afiliados, amigos y simpatizantes a los Actos de Celebración del 80 Aniversario de nuestro Glorioso Partido Comunista de Venezuela, a realizarse según datos ubicados en la Gráfica. Los esperamos para nuestra celebración, con espíritu y combatividad comunista, revolucionario y patriótico!!! Asiste!!

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