miércoles, 28 de marzo de 2012

NINGÚN NIÑO NACE DELINCUENTE, JUVENTUD COMUNISTA PARAGUAYA RECHAZA INICIATIVA ABERRANTE DE DIPUTADO OVIEDISTA JOSÉ LÓPEZ CHÁVEZ EN EL CONGRESO

Desde la Juventud Comunista Paraguaya, manifestamos nuestro enérgico repudio a la iniciativa del diputado oviedista José López Chávez quien en declaraciones a medios anunció la presentación de un Proyecto de Ley que baje la edad de imputabilidad a 12 años.


Históricamente, la sociedad ha respondido a la problemática de la niñez con más represión y más violencia, revictimizando y criminalizando la condición de pobres y excluidos de la mayoría de los niños, niñas y adolescentes de nuestro país.

Sin embargo, en Paraguay se han dado pasos muy importantes -aunque todavía insuficientes- hacia la protección integral y restitución de derechos de los niños, niñas y adolescentes, como la ratificación de la "Convención Internacional de los Derechos del Niño y la Niña" y del Código de la Niñez y la Adolescencia (Ley 1680/01). No menos importante es el hecho de que el Estado Paraguayo -por primera vez en su historia- haya asumido desde el 2008 la necesidad de la implementación de políticas públicas de atención directa e integral a niños, niñas y adolescentes en situación de calle, políticas éstas que deben ser ampliadas y profundizadas.

Muy de contramano con la necesidad de la ampliación de políticas públicas integrales de restitución de derechos se sitúa la propuesta de corte fascista del diputado del partido UNACE de reducir la edad de imputabilidad de niños, niñas y adolescentes a 12 años. Esta iniciativa -de ser aprobada- profundizará la criminalización y vulnerabilidad de los NNA's quienes ya actualmente se encuentran expuestos a todo tipo de violaciones de sus derechos: violencia y tortura policía, pobreza extrema, microtráfico de drogas -en muchos casos con complicidad policial-, trabajo explotado.

No son "reformatorios", cárceles o cuarteles -palabras del diputado chávez- las que darán mas seguridad a la ciudadanía, ni protección a los NNA's, lo que necesitamos es más presupuesto para salud, educación, trabajo, más democracia y participación, respeto a las culturas originarias, reforma agraria, combate a los microtraficantes y la mafia narcotraficante para garantizar una vida digna a niños y adultos y evitar de esta manera la proliferación de la delincuencia.

Nadie es ladrón por elección, ningún niño nace ladrón, es esta sociedad capitalista, desigual y violenta quien obliga a las personas a delinquir.No es extraño volver a encontrarnos con iniciativas fascistas como la de López Chávez, diputado cuya gestión se ha caracterizado por propuestas de carácter claramente autoritarias como la de prohibir -por ley- que personas gays y lesbianas puedan formar parte de la policía nacional.

Una vez mas, el parlamento nacional -dominado por partidos de derecha- hace gala de su carácter anti-pueblo y de su profunda raíz autoritaria heredada de las dictaduras que hemos sufrido en nuestro país.

Ante esto como Juventud Comunista Paraguaya:

1. Exigimos a todos los partidos con representación parlamentaria el rechazo sin estudio de esta iniciativa aberrante, inconstitucional, inmoral y fascista.


2. Invitamos a las juventudes partidarias, sociales y democráticas a construir una espacio de articulación que nos permita responder con fuerza, con acción y propuestas iniciativas de éste tipo.

Juventud Comunista Paraguaya, Dirección Nacional

Fuente: Juventud Comunista Paraguaya/Periódico en Internet del Partido Comunista Paraguayo/PrensaPopularSolidaria_(PrenPopSol_PePeSe)
http://prensapopular-comunistasmiranda.blogspot.com
Correo: pcvmirandasrp@gmail.com

CONTRA LA DICTADURA DEL CAPITAL: HUELGA GENERAL EN CANARIAS

Es la hora. Deja tu herramienta, compañera.

Deja tu herramienta, compañero:

estamos en HUELGA.

Por ti, por todas, por todos. L

o que no se pelea no se gana.

¡A la calle,

a luchar,

a la HUELGA GENERAL!


Fuente: Unidad y Resistencia, Canarias/PrensaPopularSolidaria_PrenPopSol_:PPS


domingo, 25 de marzo de 2012

91" ANIVERSÁRIO DO PARTIDO COMUNISTA PORTUGUES..A LUTA VA A CONTINUAR!!!

Intervenção de Jerónimo de Sousa, Secretário-Geral do PCP, Santiago do Cacém, Almoço comemorativo do 91º Aniversário do PCP

Que se desiludam os que nos convidam a cair no pântano do conformismo e das inevitabilidades, a luta vai continuar!
Domingo 25 de Março de 2012

Comemoramos 91 anos da criação do nosso Partido num momento particularmente difícil para o nosso povo em resultado das medidas impostas pelo ilegítimo Pacto de Agressão negociado entre PS, PSD e CDS e a troika FMI/EU/BCE, e quando a luta dos trabalhadores e do povo de oposição a esse Pacto e às suas medidas se eleva a uma muito impressiva dimensão. 

Uma luta que tem vindo a desenvolver-se em várias frentes e que, ainda esta semana, se traduziu nessa grande Greve Geral que os trabalhadores portugueses levaram a cabo em todo o país.

Permitam-me que, por isso e em primeiro lugar, em nome deste Partido com uma história de quase um século de luta contra a exploração e por melhores condições de vida para o nosso povo, me dirija a todos os que, com sacrifício para as suas vidas, vencendo a chantagem, a intimidação, as ameaças e os apelos à resignação, participaram nesta magnífica jornada de luta. Para todos uma saudação muito especial, extensiva à grande central dos trabalhadores portugueses – a CGTP-IN – que a convocou e a todos os sindicatos e demais organizações dos trabalhadores que se uniram nesta grande demonstração de força e combatividade.

Uma expressiva e combativa Greve Geral que se insere num amplo processo de luta no exigente combate que vai continuar contra o Pacto de Agressão e as suas medidas, que está a atacar os direitos sociais e laborais e a impor o empobrecimento do povo e a ruína do país.

Uma greve Geral que, pela sua dimensão e combatividade, dá expressão a um forte sentimento de indignação, protesto e descontentamento com o actual rumo do país e pela exigência de mudança de política e uma outra solução para o país.

Esta Greve Geral foi, como já o havia sido a histórica manifestação do Terreiro do Paço do mês passado, uma poderosa resposta dos trabalhadores e do povo português com grande impacto e uma forte adesão na área industrial, no sector dos serviços, na administração pública nacional e local e uma grande adesão no sector dos transportes.

Uma resposta dos que não ajoelham perante o abuso do poder, a prepotência e os pregadores do medo, do conformismo e da submissão.

Uma resposta daqueles que não admitem ficar subjugados às imposições da oligarquia política, económica e financeira que em conluio governa há anos o país em seu exclusivo proveito.

Uma resposta dos que não admitem cruzar os braços perante os que cinicamente apontam como solução o caminho da servidão e da exploração sem limites para o nosso povo. Dos que não aceitam ser uma fatalidade esta política de severa austeridade, de degradação das condições de vida do povo, de destruição do país e ruína nacional.

A resposta daqueles a quem custou muito um dia de salário, mas não vacilaram porque era preciso defender um património de direitos conquistados por gerações passadas e impedir que confisquem o presente e o futuro das novas gerações.

Uma greve geral que foi uma resposta dos que não se rendem e não deixam morrer a esperança da luta por uma alternativa com futuro para o povo e o país. Daqueles que, apesar de esmagados pelo peso das dificuldades de uma vida dura, se levantam e lutam porque sabem que nesta batalha que travamos perder a coragem é perder tudo!

E a coragem foi o que não faltou, nem vai faltar aos trabalhadores, aos jovens, aos agricultores, ao nosso povo que vai continuar este combate que será duro e exigente, porventura longo, mas importante e indispensável no caminho que conduzirá à derrota este governo do PSD/CDS, o Pacto de Agressão e a política de direita que conduziram o país à crise e ao retrocesso económico e social.

Um combate que vai prosseguir sem desfalecimentos e desde já com a grande manifestação nacional dos jovens trabalhadores no próximo dia 31, convocada pela Interjovem/CGTP para Lisboa. Uma manifestação de afirmação de que querem trabalho e exigem direitos.

Uma luta que prosseguirá em defesa do poder local, nomeadamente com a grande manifestação nacional das freguesias no próximo sábado em Lisboa, dando resposta à vasta ofensiva contra o poder local que está em curso, neste caso, contra a aprovação da proposta de Lei do governo de reorganização administrativa.

Uma proposta que visa a liquidação de um terço das freguesias hoje existentes no país e que o PCP absolutamente rejeita.

E rejeita porque, a concretizar-se, significaria um acentuado enfraquecimento democrático, traduzido na redução da participação de milhares de eleitos, num patamar do poder tão próximo e tão ligado aos problemas das pessoas; num ataque ao emprego público, agravando ainda mais o desemprego e no enfraquecimento da afirmação, defesa e representação dos interesses e aspirações das populações que a presença de órgãos autárquicos assegura.

Liquidação cuja consequência se traduziria na perda de coesão territorial, num abandono ainda maior das populações, no acentuar da desertificação e na ausência de resposta aos interesses populares e à satisfação das suas necessidades.

O país precisa de uma reforma administrativa genuína e não de uma falsa reforma, porque uma reforma administrativa digna desse nome exigiria a criação das Regiões Administrativas.

Um combate que prosseguirá por todo o país com pequenas e grandes lutas nas empresas e sectores, mas também nos campos como aquela concentração nacional de protesto que os pequenos e médios agricultores portugueses, a CNA e suas filiadas, acabam de anunciar para o próximo dia 4 de Maio em Lisboa.

Um protesto justo, porque são fortes as suas razões e muitos e graves os problemas que enfrenta a nossa agricultura. Bastaria olhar para as consequências de uma seca prolongada que vivemos e para o arrastado desprezo como este problema foi tratado pelo governo e pela ministra do CDS.

Pressionados pelo protesto e a denúncia, o governo de Passos e Portas veio fazer promessas de “milhões” que não se vêem, nem se sabe se chegam e aonde estão. O que os agricultores sabem é que na sequência do Pacto de Agressão o financiamento dos programas agrícolas sofreu grandes cortes no Orçamento do Estado de 2012.

A pretexto da seca, o governo veio falar em antecipar – talvez para Outubro próximo – o pagamento das ajudas da PAC de 2012. Mas em vez de fazer novas promessas, era melhor tratar de pagar os cerca de 150 milhões de euros do ano passado de ajudas várias que ainda não pagou.

Em vez de promessas, o que se impunha era pagar, e já, essas ajudas em dívida aos agricultores!

Ao mesmo tempo, o governo podia, e devia, tomar medidas de imediato para fazer baixar o preço da electricidade agrícola e o preço dos combustíveis, de entre outros factores de produção. Tal como isentar, temporariamente, o pagamento das contribuições dos agricultores para a Segurança Social. Ou ainda uma avaliação urgente da necessidade de aquisição extraordinária de palhas e alimentos para os animais, para distribuir pelos produtores em função da sua capacidade económica e financeira!

Essas sim, essas são algumas das medidas concretas de apoio contra a seca que os agricultores têm reivindicado.

Falando de agricultura, permitam-me que daqui saúde a luta persistente dos pequenos e médios produtores de arroz e da Associação dos Agricultores do Distrito de Setúbal, e o recente êxito que tiveram com a suspensão da hasta pública para venda dos Secadores de Arroz de Alcácer do Sal.

Podem contar com o PCP nessa e noutras lutas em que é necessário prosseguir!

São muitas as frentes, os combates a travar e desenvolver. Também pelo direito à saúde que terá no próximo dia 14 de Abril um grande momento de afirmação com a anunciada Marcha em defesa do Serviço Nacional de Saúde em várias localidades do país!

O Alentejo, litoral e interior, conhece bem as consequências das políticas de direita e do Pacto de ataque aos serviços públicos de saúde.

Os cortes cegos no financiamento da saúde estão a determinar a degradação do serviço prestado ou mesmo o encerramento de serviços, como acontece com serviços de urgência de proximidade e o aumento dos custos para os utentes, nomeadamente das taxas, dos transportes, dos medicamentos e que estão a condicionar fortemente o acesso aos cuidados de saúde a uma parte muito significativa das populações. Há milhares de pessoas cada vez mais longe do médico, sem dinheiro e sem transportes. E isso terá inevitáveis consequências a curto prazo nos principais indicadores de saúde. As taxas de mortalidade e da esperança de vida, vão piorar se não parar e se não se inverter este ataque miserável contra o SNS.

É preciso um Plano de Emergência para defender e reforçar o Serviço Nacional de Saúde para responder com eficácia às necessidades das populações. E não nos venham com a patranha que em Portugal os gastos com a saúde são excessivos. Por habitante não chegamos a metade de outros países, como é o caso da Alemanha ou da Suécia.

Mas outra luta central que exige novas acções e que não pode abrandar é a luta contra alterações das leis laborais. Novas acções contra a sua aprovação, a sua promulgação e se se impuser e for necessário contra a sua aplicação nas empresas e nos locais de trabalho.

No imediato, já no próximo dia 28 de Março, junto à Assembleia da República no dia da discussão na generalidade do pacote de propostas do Governo.

Esta é uma frente importantíssima, porque o que está em causa não é coisa de pouca monta, são conquistas de muitos anos de luta que custaram sacrifícios imensos aos trabalhadores e ao movimento operário e sindical.

É uma brutal ofensiva que tem como objectivo forçar os trabalhadores a trabalhar mais por menos dinheiro; reduzir o pagamento de horas extras e do trabalho em dias de descanso e a tentativa de alargamento do horário de trabalho; a imposição do banco de horas; a facilitação dos despedimentos e a redução das indemnizações; a destruição da contratação colectiva e dos direitos sindicais.

Um projecto de alteração radical das relações laborais e que o governo pretende estender também aos trabalhadores da Administração Pública com a revisão do Regime de Trabalho em Funções Públicas.

Tudo isto significa mais despedimentos, mais desemprego, mais precariedade, mais redução do valor dos salários e reformas, degradação das condições de trabalho, um enorme retrocesso social e civilizacional.

Que se desiludam os que nos convidam a cair no pântano do conformismo e das inevitabilidades, a luta vai continuar! Os trabalhadores e o povo não lhes podem dar descanso na luta pela reposição dos direitos e das condições de vida e de trabalho dignas!

Desiludam-se os que no turno de serviço da governação são obrigados pelos grandes interesses que representam a dar a cara com tais propostas, mas desiludam-se igualmente os que de forma dissimulada apoiam estas e outras graves medidas, gerindo calculados silêncios e promovendo manobras de distanciamento com efeitos pirotécnicos com o objectivo de obrigar a desviar o olhar dos seus compromissos com o que é do mais brutal e gravoso do Pacto de Agressão que assinaram.

Dos que se recusam a rasgar o Pacto de Agressão, como o PS, e ao mesmo tempo manobram para se apresentarem à opinião pública como força de oposição com as mesinhas e as receitas da “austeridade inteligente”, tentando fazer eclipsar o seu comprometimento e a sua reiterada vinculação a esse espúrio acordo.

Desiludam-se uns e outros, porque nada pode apagar a sua responsabilidade pelas opções tomadas e pelas consequências para o país das suas decisões, nomeadamente a sua aceitação das metas do combate ao défice a mata-cavalos que estão a justificar os cortes cegos e brutais nos apoios sociais, na saúde, na educação, no investimento, mas também as políticas de severa austeridade para o povo de ataque aos salários e pensões e de aumento de impostos, as ditas reformas estruturais do mercado de trabalho, das privatizações, do mercado de arrendamento.

Políticas que estão a lançar o país numa profunda recessão económica e que estão a conduzir o país por um rumo cada vez mais preocupante de desemprego, de destruição de empresas, de produção e de vidas.

A recessão e o desemprego atingem níveis recorde. A situação é sempre pior do que a prevista e anunciada pelo governo e pela própria troika estrangeira.

O quadro recessivo em que a economia nacional foi mergulhada aprofunda-se todos os dias.

A queda do PIB prevista para o presente ano é já o dobro da anunciada quando da assinatura do Pacto e as projecções que se fazem face à execução orçamental destes dois primeiros meses de 2012 é de que a recessão pode chegar no fim do ano aos 5%.

Uma situação que revela um caminho de afundamento económico que a não ser interrompido se arrastará por vários anos.

Dados oficiais dizem-nos que desapareceram em 2011 mais de 40 000 empresas, enquanto em relação ao desemprego vivemos uma situação de calamidade social.

Os últimos dados divulgados fixavam a taxa de desemprego em 14,8% que aqui no Alentejo é maior.

Uma taxa que em sentido lato traduz uma taxa de desemprego real superior a 20% e que em termos absolutos significa mais de um milhão e duzentos mil desempregados e que atinge de forma violenta os desempregados de longa duração e as novas gerações.

Entretanto, a propaganda do governo anuncia já o fim da crise. O ministro das finanças Vítor Gaspar dizia há dias que já nos estávamos a aproximar do meio da ponte, isto é, não tarda teremos à nossa frente a terra da abundância.

Mas quem pode acreditar nas promessas e afirmações deste governo? Que desde o princípio mente aos portugueses. Que prometeu uma coisa e fez outra e que continua viver da política da mistificação, agindo deliberadamente para promover o empobrecimento das populações.

Fim da crise para quem?

Para as centenas de milhar de desempregados que este governo, a sua política e as medidas do Pacto de Agressão produzem todos os dias e num ritmo avassalador e sem fim à vista?

Não é certamente!

Para aqueles que desesperados se lançam na emigração, muitos para o desconhecido e sem mínima segurança, nalguns casos arrastando uma vida dramática, porque aqui não vêem solução para as suas vidas?

Também não será!

Fim da crise para os milhões de portugueses que vêem degradados de forma drástica o seu poder de compra e as suas condições de vida com a politica de corte e congelamento dos salários, das reformas e pensões, do aumento dos impostos e dos preços de todos os serviços e bens essenciais, como é o caso da alimentação, transportes, energia que não param de crescer?

Quem pode acreditar mantendo-se esta política!

Fim da crise para as milhares de famílias que crescentemente são empurradas para uma situação de pobreza em resultado da degradação dos salários e dos salários em atraso, da falta de trabalho e dos cortes brutais nos apoios sociais às crianças, aos jovens, aos idosos, aos desempregados?

Não é seguramente!

Fim da crise será para os grandes grupos económicos e financeiros que, aliás, nunca a conheceram e que à conta da crise, estão a utilizar o Estado como instrumento de coerção para promover uma acelerada e violenta transferência de recursos do país e do povo para as suas mãos.

Face e este processo, há quem até se deslumbre com tanta eficácia nessa operação de centralização e concentração de riqueza que está em curso à sombra do Pacto e com as medidas do Pacto, como aconteceu ao barão do PSD e ex-director do FMI António Borges, que o governo incumbiu de coordenar a equipa que vai vender o que resta das empresas e património do país e que alvoroçando-se e dando saltos de contente veio dizer “que é impressionante a forma como os salários estão a cair”.

Só faltou dizer, venham, temos aqui outros BPN para vender ao preço da chuva e altos lucros assegurados com salários de miséria.

O fim da crise de que falam é para aqueles que se preparam para se banquetear com o novo pacote de privatizações de empresas e serviços públicos a preço de saldo, que se transformarão em instrumentos de realização de lucros abusivos, de transferência para o exterior dos milhões e milhões de euros extorquidos ao nosso povo e ao conjunto das pequenas e médias actividades económicas, com a imposição de preços de monopólio dos serviços produzidos.

Veja o que está a acontecer com a EDP, mas também com os combustíveis e o conjunto das empresas de energia.

Em relação à EDP descobriram agora que há “rendas excessivas”. Lucros excessivos nesta e nas outras electroprodutoras. Descobriram que há uma renda excessiva de 49 euros em cada ano, paga por cada família portuguesa. Só para a EDP 27 euros desse bolo. Falam como se fosse novidade. PSD, CDS e PS não sabiam, apesar do PCP há muito dizer que estes super lucros excessivos, resultam de tarifas excessivas da electricidade, tal como acontece com o gás natural e os combustíveis, e que era possível ter preços mais baixos.

Em relação aos combustíveis as rendas excessivas são igualmente um escândalo. Os combustíveis subiram em média, nos últimos doze meses 8,2%. Estamos perante preços que ultrapassam os máximos de 2008. E, no entanto, nem uma só medida foi tomada. Aonde andará Paulo Portas e o CDS? Agora já não vai para a fronteira de Espanha chamar a atenção dos preços do outro lado da fronteira, nem pedir auditorias?

Neste governo o CDS procura passar por entre os pingos da chuva, mas é tão conivente como os outros!

Não deixa de ser extraordinário que um governo que se mostra tão rápido e diligente a tomar medidas contra o povo, não tenha em nove meses, eliminado nenhuma das “rendas excessivas”.

Mas o fim da crise será também para os especuladores e para o sistema financeiro que se continuam a alimentar dos milhões sugados aos povos com as suas actividades de agiotagem sobre a dívida pública e que para Portugal significa uma pesada factura. Mais de 35 mil milhões de euros!

O fim da crise para os banqueiros a quem se disponibilizaram 12 mil milhões, para que não tenham os accionistas, eles que receberam os lucros, que pôr dos seus capitais. Um montante que é mais do que todas as pensões pagas pela segurança social aos reformados portugueses. Para a banca nacional e só nestes últimos três meses, em duas operações do BCE estima-se que lhe foram entregues cerca de 37 mil milhões de euros. Um empréstimo a juros de 1%.

Dizem que não há dinheiro, mas ele aparece sempre quando se trata de assegurar os interesses da banca e dos banqueiros e dos grandes grupos económicos.

Dizem que esta injecção de dinheiro à banca é para financiar a economia. Há alguém por aí, pequeno ou médio empresário, que tenha sentido a diferença em relação ao crédito? Não há! Este dinheiro é para aplicar nas actividades especulativas mais rentáveis para a banca.

É preciso uma ruptura nesta marcha de cega submissão aos grandes interesses económicos e financeiros.

Uma ruptura que implica a rejeição do Pacto de Agressão e a derrota das políticas que o acompanham.

É preciso dar força a quem tem um verdadeiro projecto alternativo para o país, como o tem o PCP, para condenar à derrota os partidos da alternância que tocam a mesma música, umas vezes num tom abaixo, noutras num acima, mas sempre a mesma música.

Não há saída desta grave situação sem crescimento económico, sem reestruturação da dívida e com uma significativa anulação do seu montante e redução dos juros.

Quanto à reestruturação da dívida, como mostra o caso grego, quanto mais depressa se negociar e com firmeza melhor.

Com o maior cinismo, os principais responsáveis europeus vêm dizer agora que a reestruturação da dívida grega com a anulação de parte significativa da dívida aos privados, foi o que devia ter sido feito.

Mas se era o que devia ter sido feito porque é que não o fizeram há muito mais tempo, poupando a economia grega a uma desagregação contínua?

O país e os portugueses precisam de uma nova política. Uma nova política patriótica e de esquerda e um governo que assuma a reposição dos direitos retirados aos trabalhadores e ao povo, e promova a melhoria das suas condições de vida.

A solução para os problemas do país, a salvaguarda do futuro da vida dos portugueses exige uma política contrária à que está a ser executada. Uma política que tenha como objectivos o desenvolvimento económico, a elevação das condições de vida do povos e como componente essencial a valorização do trabalho e dos trabalhadores, dos seus salários, direitos e condições de vida, no combate à exploração, na afirmação do projecto emancipador que o PCP protagoniza e a Constituição da República consagra.

Este ano, realiza-se o XIX Congresso do nosso Partido. Um Congresso que precisamos de preparar com a máxima atenção, ao mesmo tempo que precisamos de dar resposta aos múltiplos problemas que uma situação política exigente como a que vivemos nos está a colocar.

Vamos assim iniciar um período em que todos nós vamos ser chamados a fazer um balanço do trabalho, proceder à análise, ao debate e a tomar decisões da mais alta importância para a vida do Partido e para a sua intervenção em todos os domínios.

A primeira fase de preparação do nosso Congresso acaba de ser aberta pelo Comité Central. Inicia-se agora um processo com várias fases que nos levará no final do ano ao apuramento das propostas a serem submetidas à apreciação e aprovação dos delegados ao XIX Congresso.

O Comité Central apontou um conjunto de elementos para a discussão nas organizações, já nesta primeira fase que decorrerá até meados de Maio, tendo em vista a posterior elaboração das Teses – Projecto de Resolução Política e decidiu colocar como tarefa do XIX Congresso proceder a alterações do Programa do Partido.

Em relação ao Programa, Comité Central, sublinha e reafirma a actualidade, objectivos e propostas fundamentais integrantes do Programa do Partido aprovado no XIV Congresso em 1992, correspondente à actual etapa histórica, no qual se inscreve a luta por uma Democracia Avançada como parte integrante e constitutiva da luta dos comunistas portugueses pelo socialismo.

Nesse sentido, o Comité Central, considera que o Programa do Partido definindo um projecto político de grande actualidade e alcance, as alterações do seu conteúdo, devem ser feitas a partir do texto actual e da sua orientação estratégica, para enriquecer a análise e a definição, tendo em conta a evolução verificada no País e no mundo, desde a sua aprovação até aos dias de hoje.

Neste quadro de preparação do XIX Congresso e exigente intervenção na vida do país e da luta do nosso povo o reforço do PCP, partido necessário, indispensável e insubstituível, é da maior importância.

Reforço da organização e em todos os domínios da sua intervenção e na sua ligação aos trabalhadores e às massas populares. Reforço do Partido que passa pela adesão de novos militantes e a sua integração partidária, concretizando a campanha de 2000 novos membros do Partido até Março de 2013.

Como em outras fases da luta do povo português, neste ano do seu 91º aniversário e de realização do seu XIX Congresso, o PCP marca a diferença.

É um partido com uma história ímpar. O partido da resistência anti-fascista, da liberdade e da democracia, o partido da Revolução de Abril e das suas conquistas. O partido sempre presente nos momentos de resistência, transformação e avanço.

É o Partido da classe operária e de todos os trabalhadores, o partido da juventude. O Partido com que os trabalhadores, a juventude, o povo sempre podem contar.

É um partido coerente. O Partido da verdade que não cede a pressões e chantagens, aprende com a vida e segue determinado na afirmação da sua identidade comunista.

É o Partido que contribuiu e contribui para construir uma vida digna e melhor. O Partido cujos militantes no poder local e outras instituições, no movimento popular e aos mais diversos níveis agiram e agem para a resolução dos problemas dos trabalhadores e das populações, para a concretização das suas aspirações.

É o Partido que alerta, esclarece, mobiliza e une, mostrando a força imensa da luta de massas para resistir e desgastar os ataques e retrocessos sociais e civilizacionais e para transformar a sociedade.

É o Partido que propõe soluções para os problemas que enfrentamos, que promove a rejeição do pacto de agressão, a ruptura com a política de direita e a exigência duma política patriótica e de esquerda, dum Portugal mais desenvolvido, mais justo e soberano.

É o Partido portador de um projecto de futuro. O Partido portador das soluções e do projecto alternativo, contra o capitalismo, pela democracia avançada, o socialismo e o comunismo.

O PCP, Partido que intervém com uma confiança inabalável assente na sua história, no seu projecto e na sua força, é o Partido a que vale a pena pertencer. É o Partido a que todos nós, militantes comunistas, temos o orgulho imenso de pertencer, assumindo hoje o legado que nos foi deixado por sucessivas gerações de comunistas e assumindo o compromisso de o legar assim – Partido Comunista, Revolucionário, Marxista-Leninista – às gerações futuras.



Fuente: Avante/PrensaPopularSolidaria_(PrenPopSol_PPS)
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sábado, 24 de marzo de 2012

LA PASIONARIA::VIDA Y LUCHAS DE DOLORES IBÁRRURI

Vida y lucha de Dolores Ibárruri
PCE-EPK

El pasado jueves 15 de marzo, tuvo lugar en el centro cívico de La Bolsa, (en Bilbao) un coloquio con la temática “VIDA Y LUCHA DE DOLORES IBARRURI”, organizado desde la Secretaría de la Mujer tanto de Gazte Komunistak como del PCE-EPK.

Dando inicio a dicha actividad, en la que se contó con el escritor Andrés Sorel, se proyectó el documental de “Dolores”.

Asistimos a la vida de una mujer, icono de lucha, de fortaleza y dignidad. “Soy el producto de una familia minera”, afirmaba Pasionaria, quien desde la cuna vivió la situación que padecían los obreros de la mina, forjaría así su conciencia, que años después la llevaría a convertirse en un referente de la lucha obrera.

MUJER y MADRE, nos supo mostrar la gran combatividad de las mujeres “defendían el pan de sus hijos”. Pasionaria, quien vio como el capitalismo en dos de sus formas, hambre o fascismo, le arrebató a cinco de sus seis hijos, resumía en una frase la vida de esas tantas mujeres “ver morir a nuestros hijos y luchar”.

Suena “En el Pozo María Luisa”, nuestros corazones palpitan, nuestra piel se eriza, nuestra sangre se hiela, cómo iba a ser de otra manera, cuando escuchamos la desesperación que producía el solo hecho de escuchar llover sobre los tejados, ello significaba un día sin trabajar, al ser las minas a cielo abierto, un día sin salario, un día sin pan.

Madre, que quiso siempre darle lo mejor a sus hijos.

Mujer, que luchó por los derechos de todas nosotras.

Luchadora, que antepuso a todo la justicia, los derechos de los trabajadores y trabajadoras.

Hoy, como por aquel entonces, sobre nuestros derechos ¡No pasarán!

Fuente: Partido Comunista de España/PrensaPopularSolidaria_(PrenPopSol_PPS)
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viernes, 23 de marzo de 2012

CANDIDATO DE FRENTE DE IZQUIERDA Y DE LOS COMUNISTAS EN FRANCIA AUMENTA INTENCIÓN DE VOTO AL 14%

Mélenchon por delante de Bayrou y Le Pen

El último sondeo de BVA da al candidato del Frente de Izquierdas un 14% de intención de voto en la primera vuelta de la presidenciales

Antonio Domínguez Sánchez, Corresponsal de Mundo Obrero en París
23-03-2012



Jean-Luc Mélenchon llega a la tercera posición en las presidenciales francesas. Con un 14% (+ 5) de intención de voto adelantaría a la candidata de la extrema derecha Marine Le Pen y también al candidato centrista François Bayrou. Los datos de este sondeo son aún más importantes si se tiene en cuenta que se trata del primer sondeo realizado desde la identificación del asesino de Toulouse.


A pesar de que algunos medios auguraban un efecto positivo para la derecha como resultado de los atentados de Toulouse y Montauban, el único beneficiado ha sido por el momento Nicolás Sarkozy (28 %, +2) que recorta distancias con François Hollande (29,5, -0,5). La noticia aparece en primera plana de medios como el matutino de izquierdas Libération que también apunta el descenso de Eva Joly (2 %, -1) o el resultado de los otros candidatos de la izquierda como Nathalie Arthaud de Lutte Ouvrière o Philippe Poutou del Nouveao Parti Anticapitaliste que no llegarían al 0,5%.


Por su parte el diario Le Monde se hace eco de las declaraciones de Gaël Sliman, director general de BVA: “Marine Le Pen que reaccionó rápidamente tras la identificación del asesino [de Toulouse] no se beneficia por el momento de las trágicas circunstancias. En descenso constante desde comienzos del año ha perdido dos puntos en el último mes y un punto en los últimos 15 días”. Pero también los medios conservadores hablan de Mélenchon como el tercer hombre.


Así el periódico conservador Le Figaro, muy cercano a Sarkozy, titula su artículo sobre la encuesta de BVA “Jean-Luc Mélenchon: ¿El tercer hombre?”. Le Figaro también recuerda que ya el jueves pasado en un sondeo de CSA para BFMTV/20Minutes/RMC Mélenchon había ganado dos puntos (13 %) y acercándose a Marine Le Pen.

Según este mismo diario la mejora en intención de voto del candidato del Frente de Izquierdas comienza a exasperar a los socialistas. Ayer el candidato del Front de Gauche bromeaba sobre la posibilidad de adelantar a los socialistas en la primera vuelta: “¡Les dijeron que ya no había comunistas y ahora ven una plaza llena de banderas rojas!”.

Fuente: Mundo Obrero, España/PrensaPopularSolidaria_PrenPopSol-PPS
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PLANTEA EL PCV: LA GRAN MARCHA DE MONAGAS ES UN MENSAJE DE COMBATE, DE UNIDAD Y DE VICTORIA









En concentración "Resteados con Chávez" en Monagas -

Oscar Figuera: El PCV da un paso al frente para acompañar la Revolución y a Chávez

EL dirigente del Partido Comunista de Venezuela, el Partido de la Tarjeta del Gallo Rojo, dijo que la concentración en Monagas “es un mensaje de combate, de unidad y de victoria siempre. Vamos a seguir venciendo”

Oscar Figuera reafirma el compromiso de las y los comunistas con la Revolución Bolivariana y el Presidente Chávez

El Secretario General del Partido Comunista de Venezuela (PCV), Oscar Figuera, destacó este viernes que la organización política que representa---el PCV, el de la Tarjeta del Gallo Rojo---- está en la calle respaldando la Revolución Bolivariana y dando un espaldarazo al presidente de la República, Hugo Chávez

Desde la concentración “Resteados con Chávez”, en Monagas, Figuera manifestó que “el PCV da un paso al frente para acompañar la Revolución Bolivariana y al comandante Hugo Chávez frente a las pretensiones del imperialismo y de los oligarcas”.

El dirigente del Partido del Gallo Rojo aseguró que con esta concentración se le está diciendo a Chávez que cuente con el pueblo de Monagas. “Es un mensaje de combate, de unidad y de victoria siempre. Vamos a seguir venciendo”, enfatizó el dirigente.

En la masiva concentración de Monagas, las banderas con el Gallo Rojo, del Partido Comunista de Venezuela, mostraron una importante, organizada y masiva presencia del Partido Comunista de Venezuela del Estado Monagas, dando su apoyo decidido al proceso revolucionario que encabeza el Presidente Chávez.

Por su parte, la vicepresidenta del PSUV para la región oriental, Yelitze Santaella, señaló que hoy se ve una oposición venezolana preocupada y encerrada porque no tienen un pueblo que los acompañe. “El pueblo de Monagas está con Chávez y la Revolución”, apuntó.

Afirmó que el próximo 7 de octubre, fecha prevista para las elecciones presidenciales en el país, “Chávez ganará barriendo en Monagas porque este pueblo es revolucionario”.

La concentración Resteados con Chávez se llevó a cabo este viernes en el estado Monagas, entidad que se vistió de rojo para apoyar al presidente de la República Bolivariana de Venezuela y por su pronta y satisfactoria mejoría.

Esta actividad se ha venido realizando en diversos estados del país, a fin de respaldar al mandatario Hugo Chávez, quien recientemente regresó de La Habana, en Cuba, donde fue sometido a una nueva intervención quirúrgica por la reaparición de una lesión cancerígena.

Vale recordar que el pasado 19 de marzo la Dirección Nacional del Partido Socialista Unido de Venezuela decidió expulsar de las filas de esta organización al gobernador de Monagas, José Gregorio Briceño, por asumir una serie de conductas que violan los estatutos y normas del Libro Rojo.


Fuente: Tribuna Popular/PrensaPopularSolidaria_(PrenPopSol.PPS)


HUELGA GENERAL PREPARA LA CGIL EN ITALIA

La Confederación General Italiana de Trabajadores (Cgil), la principal organización sindical del país, anunció que convocará a una huelga general contra la reforma laboral que promueve el Gobierno del primer ministro Mario Monti.

En rueda de prensa, la secretaria general de la Cgil, Susanna Camusso, explicó que el paro, proyectado para ocho horas y con fecha por determinar, se hará en particular contra las modificaciones al artículo 18 del Estatuto de los Trabajadores, mediante el cual las empresas podrán despedir a miles de trabajadores argumentando razones económicas.

Precisó que los detalles de la protesta, que estará acompañada de otras actividades, serán establecidos más adelante, una vez que inicien en el Parlamento los debates sobre la reforma laboral., reportó Notimex.

«El gobierno descarga el saneamiento (de la economía) sobre los trabajadores», dijo la representante sindical, porque pretende abolir la obligación de reintegrar a los despedidos por motivos económicos o disciplinarios.

También denunció que las nuevas reglas para el mercado laboral, aplaudidas por los empresarios, no llevarán al crecimiento de la economía.

La drástica reforma del mercado de trabajo de Italia, promovida con fuerza por el Gobierno de Mario Monti, está centrada en una mayor facilidad para despedir a los trabajadores y otros puntos clave de la legislación laboral existente en el país, algo que ha generado una enorme polémica.

Fuente: Librered/Notimex/La Mancha Obrera/PrensaPopularSolidaria_(PrenPopSol_PPS)
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jueves, 22 de marzo de 2012

PODEROSA HUELGA GENERAL CONVOCADA POR LA CGTP LA CENTRAL DE ORIENTACIÓN CLASISTA Y CON INFLUENCIA DECISIVA COMUNISTA PARALIZÓ HOY A PORTUGAL



Por: Faustino Rodríguez Bauza/Ferrebé

La Primera Huelga General en Portugal Contra las Medidas Neolibarales Impuestas por la UE y el Gobierno Neoliberal Portugués se Realizó Hace Cuatro Meses Convocada por la CGTP y la UGT y fue seguida por Todos los Trabajadores.

La Huelga General de Hoy fue Convocada Exclusivamente por la CGTP ---Central Sindical con Influencia y Dirección de Sindicalistas Comunistas--- y Logró la Incorporación Total de la Clase Obrera Portuguesa

Portugal fue Paralizado Totalmente por la Huelga

Desde muy temprano en la madrugada de Lisboa, Porto, y todas las demás ciudades importantes, medias y pequeñas de Portugal se sintieron los efectos de la Huelga General. Se paralizó totalmente el transporte ferroviario de carga y de pasajeros, el metro, el transporte de superficie de autobuses urbanos y suburbanos, el transporte aéreo, cierre de las actividades en el comercio, el aseo, servicios médicos y hospitales (manteniendo las emergencias), Escuelas, Planteles de Educación Media y las Universidades, y personal de los servicios del estado en todos los niveles.

Igualmente se paralizarn las Fábricas de Industria Pesada, Industrias Técnicas, de Alimentación, Pesca, Actividad Porturia y Marina, Transporte Aéreo, Mercados y en general la totalidad de la actividad económica. Las estimaciones dan una participación de entre un 90 y 100%, dejando en actividad sólo los componentes que en las huelgas cumplen su actividad para cubrir necesidades sociales imperiosas.

"Ocupemos las Calles, Bloqueemos Todo", el Lema Central de la Huelga, se cumplió totalmente en todo el País., en la Huelga General, convocada solamente por la CGTP, puesto que la Organización de trabajadores UGT, la Central de orientación de los socialistas pactó con el gobierno portugués de Passos Coelho la aceptación del Plan de la UE en cuanto a la liberalización del mercado laboral.

La Defensa de las Condiciones de Trabajo y de Vida y Defensa del Empleo

La CGTP plantea que la aceptación de tales medidas es una traición y abandono a la defensa de los trabajadores, abandono en la defensa contra las medidas y reformas impuestas, reformas que constituyen un peligroso y duro retroceso en relación a las conquistas logradas en numerosas, fuertes y sacrificadas luchas por la clase obrera y los trabajadores portugueses en general, además de que incrementarán el desempleo y precarizarán las condiciones de trabajo y de la vida en general de la gran mayoría de los portugueses.

El desempleo en Portugal está entre los niveles más altos de Europa, un 15% y subiendo, y con el peor deterioro de su economía desde el Siglo pasado, y de acuerdo al Plan, alineado con las condiciones del Plan de Austeridad de la UE, se implantarán medidas de austeridad que están basadas fundamentalmente en los recortes de programas sociales, rebajas de salarios y pensiones, paralización de sectores económicos y la consecuente contracción económica, mientras por otra parte se le entregan los recursos que son de todos los portugueses a los dueños de los bancos.

Las medidas que han venido adoptando desde el gobierno portugués sólo han traído aumentos de desempleo, precarización de salarios, despidos por la libre de trabajadores y crecimiento en general de la crisis que afecta a Portugal.

La Huelga General se Inscribe en un Conjunto de Luchas Futuras

La Huelga General actual se inscribe en un conjunto de luchas que desarrollará la CGTP y sus sindicatos afiliados, junto con otras organizaciones sociales y reivindicativas de Portugal: campesinas, de profesionales y técnicos, de empleados del estado y de la actividad comercial,de los jóvenes, para rechazar los planes de la UE y el gobierno.

Los dirigentes de la CGTP saludaron a muchos trabajadores que se incorporaron a la Huelga General aunque sus dirigentes había planteado lo contrario. Los trabajadores de base de otras estructuras sindicales, que en bastante cantidad se han incorportado a la Huelga. con toda seguridad impondrán una lucha consecuente con la luchas de la clase obrera y obligarán a que se logre la unidad en las luchas.

Solidaridad desde Venezuela con el Proletariado Portugués

Desde Venezuela, donde hoy mismo hemos participado en la gran marcha de los trabajadores venezolanos que luchamos por una revolucionaria Ley Orgánica del Trabajo, constatamos la movilización consecuente de la Clase Obrera, que se da progresivamente en todo el mundo, en la lucha contra el capitalismo, y claros de que la crisis del capitalismo no debemos ser los trabajadores quienes la paguemos y la suframos, enviamos nuestra nuestra firme solidaridad a los trabajadores portugueses, a los camaradas de la CGTP, a los camaradas comunistas del PCP.

Solidaridad que con el cumplimiento de la solidaridad proletaria enviamos desde la Organización Intermunicipal Miranda Centro del Partido Comunista de Venezuela, de la Red de Comunicación Comunista Mirandina (REDECCOMI), de nuestro Portavoz de Solidaridad con las luchas de la Clase Obrera y los Comunistas del Mundo : PrensaPopularSolidaria_(PrenPopSol.PPS).

Proletarios del Mundo, Uníos!!!

Fuente: PrensaPopularSolidaria:(PrenPopSol_PPS)
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LE INIZIATIVE DI LOTTA DECISE DALLA CGIL

Por:Redazione del Partito dei Comunisti Italiani

La CGIL è pronta a dare battaglia contro le norme proposte dal governo per la riforma del mercato del lavoro e in particolare per l'articolo 18 dello Statuto dei lavoratori. Una mobilitazione che sarà dura e articolata e che punta a ottenere risultati concreti durante il dibattito parlamentare della riforma.

“Non sarà la fiammata che si esaurisce in un giorno che il governo ha messo in conto, abbiamo il dovere di portare a casa dei risultati prima che si avvii un biennio di espulsioni di massa nelle aziende”, ha dichiarato Fulvio Fammoni, segretario confederale, introducendo la riunione del Direttivo nazionale.

Ecco una prima scaletta di massima delle iniziative:

1) Petizione popolare per raccogliere milioni di firme
2) Iniziative specifiche con i giovani per contrastare le norme sbagliate sul precariato
3) Campagna nazionale a tappeto di informazione in tutti i territori
4) Prime mobilitazioni nei posti di lavoro e nei territori
5) Assemblee in tutti i luoghi di lavoro
6) Avvio del lavoro con la Consulta giuridica per i percorsi legali (ricorsi, ecc)
7) 16 ore di sciopero: 8 per le assemblee e iniziative specifiche e 8 ore in un'unica giornata con manifestazioni territoriali e assemblee nei posti di lavoro.

La data sarà definita sulla base del calendario della discussione in Parlamento.

Fuente:Partito dei Comunisti Italiani/PrensaPopularSolidaria_(PrenPopSol_PPS)
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“Sciopero generale Cgil : Iniziata parabola discendente Monti”

Por: PALERMI, Redazione del Partito dei Comunisti Italiani

"Condividiamo profondamente la decisione della Cgil di proclamare 8 ore di sciopero generale". Lo afferma Manuela Palermi, responsabile lavoro Pdci-Federazione della Sinistra.

"Come dieci anni fa - continua Palermi - quando 3 milioni di lavoratori hanno riempito il Circo Massimo per difendere l’art. 18 dagli attacchi di Berlusconi e hanno vinto.

Ce la faranno anche oggi perché, al di là della Bce, di un parlamento a reti unificate, di un presidente del Consiglio che si crede un padreterno e di un presidente della Repubblica che è andato al di là del suo ruolo, c’è una grande organizzazione di massa che si chiama Cgil che non rinuncia a fare il sindacato dei lavoratori. Il governo Monti - conclude Palermi - ha iniziato la sua parabola discendente".

Fuente: Partito dei Comunisti Italiani/PrensaPopularSolidaria_(PrenPopSol_PPS)
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Grève générale massivement suivie au Portugal et paralysie du pays à l'appel de la seule CGTP

Grève générale massivement suivie au Portugal et paralysie du pays à l'appel de la seule CGTP, « déterminée à continuer la lutte pour rompre avec cette politique »
Por:Solidarite-Internationale_ PCF

La lutte s'intensifie au Portugal, semaine après semaine, à l'initiative de la CGTP, premier syndicat du pays, syndicat de classe lié organiquement au Parti communiste portugais. Plus que jamais pourrait-on dire après l'élection à sa tête en janvier dernier au XIIe congrès de la CGTP, d'un membre du Comité central du PCP, Arménio Carlos.

Cette grève générale du 22 mars était préparée depuis des semaines, de « semaines de lutte » en journées d'action, elle devait être à la hauteur de la grève nationale inter-syndicale (CGTP/UGT) du 24 novembre, où 3 millions de travailleurs s'étaient mis en grève, et de la manifestation géante du 24 février, avec 300 000 manifestants dans les rues de Lisbonne à l'appel de la seule CGTP.

A l'appel de la seule CGTP, les attentes n'ont pas été déçues pour cette première grève générale de l'année. En ligne de mire, un accord inique signé entre le patronat et le syndicat réformiste, proche du PS, l'UGT. Une réforme du travail qui prévoit entre autres :

---la dérégulation des licenciements, plus faciles et moins onéreux pour le patron;

---la flexibilisation des horaires de travail avec l'instauration de la « banque d'heures »;

---la baisse des salaires réels avec la minoration du paiement des heures supplémentaires;

---la remise en cause du principe de la négociation collective;

Une adhésion massive dans tous les secteurs, transports et industrie lourde en tête

Les médias bourgeois n'ont pu occulter totalement le succès d'une grève dont les taux d'adhésion sont semblables à la grève du 24 novembre, pourtant convoquée par l'intersyndicale, et qui a paralysé partiellement, et dans certains secteurs, totalement le pays.

C'est le cas dans les transports, où le métro de Lisbonne a été fermé (100% de grévistes), une seule ligne fonctionnait au ralenti à Porto (90% de grévistes). Les tramways de Lisbonne étaient perturbés (50%), tout comme les transports urbains de l'Alentejo et du Ribatejo (70%). Le port de Lisbonne a également été fermé à l'activité, en ce qui concerne les transports de voyageurs.

Dans les services publics, l'adhésion a été massive, 70% aux télécoms ainsi qu'à l'énergie, entre 60 et 80% dans l'éducation nationale. Dans les principaux hôpitaux de la capitale, les services ont fonctionné au ralenti, à Dona Estefania la grève a été suivie par 93% des infirmières et 100% du personnel administratif, à Sao José par 84% des infirmières et 100% du personnel des urgences.

Dans le secteur privé, en dépit des intimidations et du chantage patronal,la grève a été massivement suivie dans les principaux sites industriels du pays: 60% au site Citroen de Setubal, 70% aux chantiers navals de Setubal, 85% à l'usine Parmalat de Palmela, 85% à St-Gobain (Loures) et enfin 100% à l'usine Bosch de Braga.

Pour la CGTP, « la lutte doit continuer », pour l'UGT « il ne faut pas rechercher le conflit pour le conflit »,l'affrontement de deux lignes syndicales au Portugal ?...

Lors de son discours de clôture qui concluait à Lisbonne une des 35 manifestations convoquées dans tout le pays, le sectétaire-général de la CGTP Arménio Carlos a salué le succès de la grève, une étape pour lui dans un mouvement qui se construit progressivement : « Nous ne sommes pas disposés à capituler, et nous allons continuer à lutter ».

Loin de toute perspective de conciliation, le dirigeant syndical communiste a affirmé avec détermination : « L'avenir passe par la rupture avec ces politiques qui sont poursuivies actuellement ».

Le discours tranche avec la position de l'UGT, signataire de l'accord ignominieux avec le gouvernement sur la réforme du marché du travail. Le secrétaire-général de l'UGT, João Proença avait refusé de participer à une « simple grève de contestation ».

« Il s'agit d'une stratégie bien pensée par la direction de la CGTP, ils veulent la lutte pour la lutte, la confrontation pour la confrontation ».

L'UGT reproche donc au CGT d'être un syndicat de lutte de classe, et le secrétaire de l'UGT affiche clairement sa ligne réformiste : « Nous, nous avons un objectif clair, renforcer le dialogue social ».

... Ou l'affrontement de deux lignes à l'échelle européenne ?

Mais est-ce que cet affrontement entre une ligne de lutte de classe et une autre de concertation est réductible au Portugal ?

Au même moment, des réformes du marché du travail sont en cours en Espagne et en Italie. En Espagne, l'UGT et les CC.OO ont jusqu'alors canalisé la colèrepar des manifestations le samedi et le dimanche, en Italie, Susanna Camusso, secrétaire de la CGIL, participait aux négociations avec le gouvernement et le patronat pour corriger la réforme du travail.

Il convient d'avoir en tête la déclaration d'Ignacio Fernandez Toxo, secrétaire des Commissions ouvrières et président de la CES (Confédération européenne des syndicats) après les manifestations du 19 février : « Les syndicats ne cherchent pas l'affrontement, mais bien la rectification de la réforme du travail,et visent à offrir un exutoire aux citoyens, afin qu'ils expriment leur opposition à cette politique de coupes et de licenciements que tente d'imposer le Gouvernement ».Une position étrangement semblable à celle du syndicat UGT au Portugal.

Depuis, sous la pression des bases syndicales, une journée de grève générale a été convoquée en Espagne, le 29 mars, et en Italie. Dans le cœur capitaliste, par contre, en Allemagne, en Grande-Bretagne, en France, l'attaque contre les droits sociaux des travailleurs, à une échelle encore inégale, ne rencontre aucune résistancede la part des directions syndicales.

Cette apathie générale du mouvement syndical européen n'est pas un hasard, elle correspond à la ligne européenne promue par la CES, dont la clé peut se trouver dans un texte signé en décembre 2011 par 8 dirigeants syndicalistes européens (de Ignacio Fernandez Toxo à François Chérèque, de Susanna Camusso à Bernard Thibault), un plaidoyer pour l'Europe sociale qui se conclut par un appel à agir « dans un cadre commun européen pour ainsi renforcer le dialogue social ».

Ce n'est pas non plus tout à fait un hasard si les principaux foyers de contestation aujourd'hui en Europe se trouvent au Portugal et en Grèce,deux pays où les Partis communistes sont restés sur des positions de classeet ont conservé un lien organique avec des syndicats de masse comme le PAME et la CGTP.

Au Portugal et en Grèce, la lutte continue, ailleurs elle n'a pas encore commencé.

Fuente: Solidarite Internationale PCF/PrensaPopularSolidaria_(PrenPopSol_PPS)
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ORGANIZACIÓN COMUNISTAS MIRANDA CENTRO INVITA A MILITANCIA Y AMIGOS A LOS ACTOS DEL 80 ANIVERSARIO

ORGANIZACIÓN COMUNISTAS MIRANDA CENTRO INVITA A MILITANCIA Y AMIGOS A LOS ACTOS DEL 80 ANIVERSARIO
La Organización Intermunicipal Miranda Centro del Partido Comunista de Venezuela invita a nuestra militancia, afiliados, amigos y simpatizantes a los Actos de Celebración del 80 Aniversario de nuestro Glorioso Partido Comunista de Venezuela, a realizarse según datos ubicados en la Gráfica. Los esperamos para nuestra celebración, con espíritu y combatividad comunista, revolucionario y patriótico!!! Asiste!!

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REDECCOMI (Red de Comunicación Comunista Mirandina)_Miranda Centro

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(REDECCONAV) Red de Comunicación Comunista Nacional Venezolana--Estado Nueva Esparta

(REDECCONAV) Red de Comunicación Comunista Nacional Venezolana--Estado Bolívar

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